Fanfic: Pecados do Amor | Tema: Vondy e Ponny

Anahi Pov

Dulce saiu na frente e assim eu pude respirar, não conseguia parar de epnsar no que acontecera há alguns minutos no depósito de bebidas da boate.

Anahi a que ponto você chegou? Pare com isso já!

Eu repetia a mim mesma com um objetivo e sem conseguir alcançá-lo.

“Ele me abraçou com vigor e me beijou com tanta força que quase me machucou os lábios. Além de grata pela vida, eu ficara sexualmente excitada. O perigo era um ótimo catalisador de sensações. Desejava Poncho naquele instante, e a recíproca era verdadeira. Ele me conduziu para a bancada prateada e gelada, onde havia deixado as roupas, recuperando-as. Mas, enquanto eu pensava, Poncho agia. Esquecido do tempo, encostou-me numa mureta, ergueu meu vestido, tirou qualquer outro obstáculo do caminho e me penetrou com uma economia de movimentos que me roubou o fôlego.

Eu mal pude acreditar que se tratava da mesma mulher de um mês atrás que prometeu nunca mais ficar com o marido da sua melhor amiga. Apertava Poncho pelos ombros, ferindo-o com as unhas, mas facilitando as potentes estocadas que me faziam sentí-lo inteiro dentro de si. A sensação se expandia por todo o corpo, provocando suspiros e gemidos contidos, numa onda poderosa de calor que lhe abrasava a carne.

Pela posição, um pouco forçada, senti uma pontada de dor, mas também muito prazer. Um prazer quente que unia os dois em um só. Quando veio o clímax, em conjunto, eu ri com ele, o suor na testa como prova de satisfação. Poncho prosseguia com os golpes sensuais, que em segredo eu adoraria prolongar.

— Não — eu disse, a contragosto. — Temos que voltar.
— E se, em vez de beber e dançar, passássemos direto à sobremesa? — ele me fitou, descontraído. — Você já me fez pensar que era inibida...
— Não com você. E o perigo, querido. Ele é um potente afrodisíaco. Ou nunca fez isso?
— Não num deposito de uma boate, cheio de garrafas de álcool chamando meu nome? Está maluca? Só aconteceu com você, aqui e agora. — Tirou do bolso um pequeno pacote de lenços úmidos, perfumados. — Use isto. Senão, o cheiro o meu cheiro e o seu, juntos no mesmo lugar, vai nos denunciar. 

Sorri ante o espírito previdente dele.”

Sai de minhas lembranças e voltei ao bar onde Poncho me fitava sem  um pingo de pudor. Avistei as meninas na pista e fui ao encontro delas e comecei a dançar.

Olhei pra Poncho que me olhava e passei os olhos também em Christopher que ou era caolho ou estava olhando pra Dulce.

Olhei pra Dulce que ria com Maite e tentei entrar na conversa. Depois de muito dançar e beber com o pouco de moderação que me restava decidimos ir embora já que no dia seguinte tinha que acordar cedo.

Chegamos em casa e Christopher logo subiu pra tomar banho. Mandei uma mensagem pra Dulce, pra que não esquecesse do nosso compromisso no dia seguinte, que me respondeu com um “Tõ ligada!” da onde era tirava essas gírias, a única pessoa que eu conhecia que falava assim era Ucker quando estava bêbado, ele bebe e parecia que saiu de uma favela no Rio de Janeiro.

Subi, esperei Ucker sair do banho e fui tomar o meu, depois de me renovar deitei e logo peguei no sono.

_CONTINUA_