Fanfic: ↓Ainda Resta Uma Esperança↑

Por tras de alguns muros,podiam se ouvir as vozes e os risos dos convidados em volta das piscinas.Dulce estava hospedada na vila q Poncho alugou para aquele mês;tinha trazido Dan com ela ea baba. A irmã de Poncho e o marido tbm estavam hospedados  lá. A casa era enorme; havia lugar para vinte pessoas.

Estacionaram o carro na garagem ao lado e atravessaram o jardim coberto pelas sombras da noite. As cigarras cantavam  entre os ciprestes, os filtros da piscina acompanhavam o coro de ruidos, q nem d longe c comparava ao som da agitação de Nice. A lua desenhava estranhas formas na mistura de luz e sombra no jardim.

Poncho parou antes q chegassem aos degraus d pedra da mansão e ergueu o rosto para olhar a lua.Suspirou.

--Vc naum joga naum é Dulce? Eu sou um jogador inveterado,mas as vezes gostaria d naum ser.

--Pq? - ela perguntou surpresa. - Vc perdeu mtu hj no cassino?

--Ñ ganhei até bastante. - ele disse, encerrando a conversa,fazendo sinal para q ela entrasse.

A empregada ja tinha ido embora.Estavam no sul da França  para o fertival de cinema de cannes,pois o ultimo filme de Dulce,com trilha sonora de Poncho,tinha sido inscrito. O produtor e o diretor tbm vieram e ja tinham ido a mtus lugares juntos.

--Q tal um drinque antes d deitar? - Poncho sugeriu,jogando o paletó em cima de uma poltrona e afouxando a gravata.

--Obrigada mas acho q vou dormir.

Dulce ainda estava mtu aborrecida com o incidente do cassino.Naum tinha nada aver com aquilo,mas tinha certeza q o fotografo venderia afoto para o  Nice-Matin,jornal local. O tipo de noticia q seria publicado não era exatamente a publicidade q queriam para o filme. Olhou com tristeza para o vestido rasgado,desejando q a foto naum fosse usada por nenhum jornal.

--Naum se preocupe tanto- Disse Poncho. -  Naum foi sua culpa. Aquele idiota estava bebado e com problemas de cabeça.

--Talvez vc tenha razão,mas se o caso chegar aos jornais....

--E se chegar? Tdu estara esquecido em algins dias! Naum é o fim do mundo. Uma briguinha no cassino? Vamos,naum seja taum dramatica!

--Acho q vc tm razão - ela concordou,sentindo-se mais aliviada. 0 Foi tdu taum sem sentido...Acho q estou msm é cansada.

--Vc precisa dormir. Vai ser bm melhor amanhã. Bm,vou tomar um drinque pra relaxar. Fico aki mais um pouco.

Ela lhe desejou boa noite e saiu andando com cuidado pelo chão de marmore do hall,até a escada. Naum queria acordar Dan. Antes de ir para o seu quarto,pé ante pé,foi ver o filho. Ele estava profundamente adormecido,mas tinha chutado o lençol. Dulce curvou-se  para cobrilo. Era um menino fortinho e vivo,com mta energia pra gastar. Beijou-lhe os cabelos castanhos escuros;era a cor do cabelo do pai, naum o dela. A cama estava forrada de brinquedos;ao lado do travesseiro havia um robo metalico e um surrado ursinho de pelucia. Deixou só o ursinho,tirando os outros brinquedos, e ele nem se mexeu. Dormia profundamente. Dulce sentiu a ternura invadir seu coração. Dan era a unica coisa boa q o seu casamento tinha lhe dado, o q naum deixava d ser ironico,pois jamais desejou ter um filho de Christopher. De certo modo tinha sido Dan o motivo do fim de seu casamento. Quantas vezes antes d ele nascer,Dulce sentiu medo d naum conseguir gostar dele! Mas assim q o tomou nos braços,Dan abriu os olhinhos cor de mel e ela sentiu seu coração inundar de amor.