Fanfics Brasil - Capitulo 4 parte 3 De Repente, O Amor ***Adaptada (Finalizada)

Fanfic:  De Repente, O Amor ***Adaptada (Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo 4 parte 3

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                                             Falamos em breve. Teresa.


 


Ah, Jenna. Não. Eu ainda não havia tido notícias dela. A palavra “excêntrica” tinha sido inventada para a terceira irmã do trio. Com quase trinta anos, ela nunca tivera um emprego de verdade, ou um relacionamento pra valer. Seu lema era A diversidade é o tempero da vida. E ela gostava de sua vida muito, muito apimentada.


 


O e-mail seguinte era de Dulce – a filha inesperada que viera oito anos depois de Jenna, para expandir o nosso trio. Sua mensagem dizia que ela e Christopher estavam cuidando da lista de convidados e adoraram a ideia dos convites virtuais. Eu tinha respondido o e-mail para ela e Teresa.


 


Estive pensando e temos algumas opções. Dulce, aquelas revistas que você espalhava pela casa eram sempre de corações/ flores/renda, então, talvez você queira optar por um estilo romântico e tradicional. Mas eu também pensei no quanto você e Christopher sempre foram D&C, e como vocês sempre incluem um saquinho de M&Ms quando trocam presentes, em aniversários ou no Natal, e achei que talvez fosse divertido usar o doce como tema.


 


Me diz o que você acha. Eu posso fazer qualquer um dos dois. O que vocês quiserem.


 


                                                                                    Abraços e beijocas para a futura noiva!


 


 


 


Dulce respondeu com


 


Ebaaaaaaa!!!!!! É isso, M&Ms! Que ideia legal. É a nossa cara. Você é demais, Anny.


 


Eu sorri.


 


Teresa pode ter se colocado como encarregada pelo casamento – ela disse que estava preparando uma planilha –, mas fui eu que fez Dulce escrever o Ebaaaaa com seis pontos de exclamação.


 


Ontem à noite, comecei a rascunhar um convite virtual. Agora abri, para trabalhar nele.


 


Dando uma olhada pela janela, vi que estávamos passando pelos subúrbios de Montreal. Claro, instantes depois, entramos na estação de Dorval e alguns passageiros começaram a juntar seus pertences.


 


Um riso feminino sexy me distraiu da tela do meu computador, e a mulher que eu não via disse, em francês:


 


— Ah, certamente vou querer saber mais sobre isso.


 


Uma voz masculina, profunda e em tom baixo, respondeu, mas eu não consegui identificar as palavras.


 


A mulher surgiu à vista, vindo pelo corredor, rebolando em minha direção, rumo à saída. Cabelos loiros compridos, feições alegres, um corpo opulento um terno de matar, que imaginei ser Amarni. Na mão, ela trazia uma bolsa vermelha de couro, deslumbrante e muito feminina – ou Birkin, ou uma excelente imitação – que me deixou babando. Jogou os cabelos para trás e olhou com ar de paquera, depois seu companheiro surgiu.


 


Era o homem da estação de trem. O indiano sensual, que pensei ser o neto, quando vi antes. E agora, ali estava ele, com uma nova companheira de viagem. Ele se aproximou mais; eu olhei seu rosto e – oh, meu Deus! – Alfonso?


 


Será que era? Se fosse, estava transformado.


 


Seu olhar passou pelo meu. Ele ergueu as sobrancelhas, com um ar mais intrigado do que sorrindo por me reconhecer, mas decididamente havia uma expressão de admiração masculina no brilho de seus olhos, uma menção de sorriso nos cantos de seus lábios carnudos.


 


Não, não era meu vizinho. Os olhos eram muito semelhantes, mas esse homem, cujo senso de moda e orçamento era o extremo oposto da posição de Alfonso – era mais velho. Ele tinha uma testa mais larga, maçãs do rosto mais acentuadas, um maxilar mais forte. Uma boca profundamente sensual.


 


Meus lábios se curvaram. Como eu poderia deixar de reagir a essa centelha lisonjeira, nos olhos de um cara tão sexy e arrebatador? Mesmo que ele estivesse com outra mulher, uma mulher muito mais bonita que eu.


 


Ele seguiu em frente, puxando uma mala Louis Vuitton de rodinhas. Eu vi o brilho do relógio de ouro em seu pulso. Um relógio caro. Dei uma olhada para fora da janela, observando os passageiros que desembarcavam.


 


Esperando ver o casal atraente, fiquei surpresa quando só vi a mulher – agora, ela mesma puxando a mala Louis Vuitton – seguindo para o ônibus de passageiros. Caminhando confiante, com um balanço sensual nos quadris, ela parou e, rindo, disse algo por cima do ombro.


 


Fiquei imaginando como seria o relacionamento deles. Seriam um casal ou tinham acabado de se conhecer na curta jornada de trem e trocado telefones?


 


Será que ele caminharia de volta pelo corredor? Fingindo estudar a tela do meu computador, dei uma olhada por baixo dos cílios, quando passou uma família barulhenta. O trem começou a andar e lá estava ele. Parando para me olhar, até que não pude mais fingir.


 


Ergui a cabeça e o encarei. A centelha de interesse ainda estava em seus olhos e me despertou – tenho que admitir – uma certa cobiça. Nossa, mas ele era muito bonito. Mas também espantosamente familiar. Seria meu vizinho, me pregando uma peça?


 


Se o cabelo do Alfonso fosse puxado para trás, seu bigode e sua barba fossem raspados e se ele pudesse ser convencido a usar roupas de marca, será que ficaria assim? Claro que era muita coincidência que um sósia aparecesse no meu trem. Mas será que cheguei a contar a Alfonso sobre meu itinerário? Ontem à noite, eu tinha batido em sua porta, mas ninguém atendeu.


 


— Alfonso? — eu perguntei, novamente, falando em inglês, ouvindo a incerteza em minha voz. — Ora, vamos, é você, não é?


 


Seus olhos – olhos de Alfonso – se moviam. Quando ele falou, sua voz era profunda como a do Poncho, mas ele não falava inglês, nem francês Quebécois. Num francês parisiense, ele disse:


 


— Você parte meu coração. — Seu gesto teatral, pousando a mão direita no peito, era algo que eu nem imaginava Alfonso fazendo. Nem o anel pesado de ouro, com um diamante reluzente, algo que meu vizinho antimaterialista jamais usaria, em um milhão de anos, nem poderia pagar. — Eu gostaria de pensar que se você me conhecesse, moça adorável, se lembraria de mim.


 



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Autor(a): hadassa04

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Então, ele disse:   — Perdão. Imagino que fale francês. Sim?   — Oui. — Perplexa, mudei para francês. — Estou impressionada pela semelhança.   Você é parente de Alfonso Herrera?   — Não, não sou parente de Alfonso Herrera, mas todos têm um sósia. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 100



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  • al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:10:50

    espero ler outra fic sua. =)

  • al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:10:27

    adorei o epílogo q vc postou. Adorei o rumo e o desfecho da historia.

  • al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:09:36

    menina eu adorei a fic.

  • edlacamila Postado em 05/03/2015 - 22:09:15

    Janaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa AMEI ESSA FIC. <3 Postaaaaaaaaaaa <3

  • hadassa04 Postado em 05/03/2015 - 21:57:12

    Fran eu que amei sua participação, alias que é mais que especial, obrigada por acompanhar fic que escrevo, obrigada pelo carinho, pelo incentivo, vc passou da categoria de leitora para categoria de amiga, e assim mesmo longe estás bem guardada no meu coração.

  • franmarmentini Postado em 05/03/2015 - 21:32:00

    Minha lindaaaaa amei muito essa fic* e amei vc ter escrito tao lindamente o capitulo especial!!!!!! Muitos bjussssssssssssssssssss

  • anyloveaya4ever Postado em 04/03/2015 - 20:10:03

    Posta o último capito logo amore por favor bjs !!!!!

  • franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 10:19:18

    porre é elogio meu deus que pais mais chatos dios mioooooooo me irritou!!!!!

  • franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 10:15:20

    meu deus que familia mais loka!!!!!!!!!!!!! isso é um pai e uma mãe santo deus!!!!

  • franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 09:33:56

    *.*


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