Fanfics Brasil - Cap. 10 parte 6 De Repente, O Amor ***Adaptada (Finalizada)

Fanfic:  De Repente, O Amor ***Adaptada (Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: Cap. 10 parte 6

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Kristin mostrou fotos de família e eu lutei contra outra onda de inveja por seu casamento feliz e seus filhos adoráveis.


Alfonso também admirou as fotos e pareceu verdadeiramente interessado em ouvir as histórias sobre as crianças. Depois ele fez Kristin falar de seu emprego de meio período como web designer, e Sandra contou histórias sobre sua carreira como professora de ensino médio.


Normalmente, eu era extrovertida, mas ele tinha me deixado tão balançada que eu não estava em meu estado normal.


Contive um riso. Eu não estava sendo eu mesma. Ele não estava sendo ele mesmo. Esse homem, Alfonso na versão Dhiraj, era realmente atraente. Confiante e equilibrado, como os caras que eu geralmente namorava, no entanto não era um exibicionista.


Ele não estava flertando comigo, o que era desconcertante, pela forma como eu estava vidrada nele.


Porém, teria sido constrangedor se ele estivesse me paquerando, se excluísse mãe e filha para se concentrar só em mim.


Mesmo assim, ele poderia ter demonstrado um pouquinho mais de interesse. Será que Dhiraj estava se fazendo de difícil?


Nós quatro tínhamos quase terminado de almoçar e ele finalmente se virou pra mim.


Tocou levemente o meu antebraço, me fazendo tremer com a lembrança de quando aqueles


dedos hábeis me acariciaram nos pontos mais íntimos, ele disse:


— E você, Anahi? Onde mora e o que faz?


Será que ele esperava que eu também fingisse ser outra pessoa? Brinquei com a ideia.


Mas uma identidade secreta à mesa já bastava.


— Sou diretora de relações públicas de um hotel-butique em Montreal.


— Que empolgante — disse Kristin. Ela e Sandra começaram a fazer perguntas e contei um pouquinho sobre meu emprego.


Dhiraj mais ouvia – claro que Alfonso já tinha escutado tudo isso –, mas mudava de posição constantemente, chamando minha atenção para ele. Para sua mão bem moldada, quando erguia o copo. Para o cheiro de sândalo e o toque de seu braço, quando tirou o blazer e pendurou no encosto da cadeira. Para a forma como o cinza prateado de sua camisa enfatizava ainda mais o tom moreno de sua pele. Para os ângulos fortes e lindos de seu


rosto. Meus dedos tremiam de desejo de tocá-lo.


Enquanto a salada de frutas e o café eram servidos, ele disse:


— Hotéis são um mundo próprio. As pessoas perdem suas inibições na privacidade de seus quartos.


Ele estava propositalmente me lembrando da forma como Pritam tinha me feito go*zar diante da janela aberta, na elegante suíte do Royal York. Senti umedecer entre minhas


pernas e apertei as coxas ao lembrar – ansiar pelo – orga*smo.


— Eu detestaria ser camareira — Kristin comentou secamente.


Grata por ela interromper meus pensamentos sensuais, acompanhei-a numa risada.


— As pessoas pensam em um hotel como um mundo diferente, onde as regras normais não se aplicam. — Dhiraj pegou o açúcar e sua mão roçou na minha, como se por acidente.


Mas não foi um acidente. Alfonso tomava café preto, sem açúcar. — Sou novo em viagens de trem — disse ele —, mas ouvi alguém dizer que há algo muito especial sobre trens.


Esse tal de Dhiraj era menos evidente que Pritam, mas os toques ocasionais, o brilho nos olhos, quando fixos nos meus, as insinuações em meio à conversa, me mantinham


inteiramente alerta. E eu estava mais excitada.


Sandra disse:


— Sim, concordo com você, Dhiraj. Em um trem, os passageiros estão num intervalo da vida normal. Podemos dormir até tarde, jogar caça-palavras o dia todo, beber vinho no almoço.


— Desfrutar de novas amizades com estranhos. — Ele ergueu a xícara em brinde.


— E eu acho — disse Kristin — que há liberdade em saber que provavelmente jamais voltaremos a nos ver. As pessoas revelam mais informações pessoais.


— Então, há certa intimidade? — Ele deu uma ligeira ênfase na última palavra, e seu pé cutucou o meu por baixo da mesa.


 — Sim, essa é uma boa palavra — disse ela.


Contive o riso, mas ele tinha declarado seu ponto de vista e estava decididamente ansiando pela intimidade – além de palavras. Seria loucura seguir o embalo dessa sua nova sedução?


Sam Wilbanks veio pelo corredor e parou.


— Espero que você tenha tido um bom almoço, Anahi.


— Sim, obrigada, Sam. — Ciente de Alfonso – Dhiraj – ao meu lado, fiquei pensando se eu deveria apresentar todos.


Sam resolveu a questão. Com um sorriso tranquilo, ele disse:


— Oi, pessoal. Sou Sam Wilbanks.


Kristin e Sandra retribuíram o sorriso e disseram seus nomes.


— Dhiraj. — Dessa vez, nada de sorriso, ele só acenou.


— Tenho certeza de que nos encontraremos novamente. — Sam ergueu a mão numa despedida casual.


Depois que ele saiu, Kristin disse:


— Ele é bem bonito. Aposto que é ator.


— Chegou perto — eu disse. — É roteirista. Está fazendo pesquisa para um filme de Hollywood.


— Tem quase o mesmo glamour — disse Kristin.


— Hora de irmos — disse Sandra. — Temos um jogo parado no meio, esperando por nós.


Kristin tocou seu ombro afetuosamente.


— Minha mãe é professora de literatura inglesa, então sabe todas as palavras difíceis, mas eu ganho quando o assunto é tecnologia moderna.


A intimidade entre as duas me deixou com inveja. Embora eu fosse conhecida na família como a garotinha da mamãe, isso tinha mais a ver com minha mãe me defender, com encontrar uma carreira e nunca me contentar com um homem que fosse menos do que eu


merecesse. Em vez de admirar, eu havia me sentido pressionada pela aceitação que Sandra demonstrava por Kristin. Claro que Kristin talvez nunca tivesse desapontado sua mãe, como


eu sempre fazia com a minha.


Depois que elas se foram, meu companheiro me disse:


— Você ficaria para conversar um pouco mais?


— Com... Dhiraj?


— Claro. — Ele ainda estava falando naquela voz impecável, de inglês formal. Percebi uma entonação quando ele disse: — A menos que já tenha compromissos prévios com o roteirista.


Uma ponta de ciúme? Porém, por mais que Sam fosse atraente, o homem ao meu lado era muito mais tentador.


— Não. — Eu dei um rápido sorriso. — Mas é interessante. Deve ser minha semana do cinema. Ontem, eu conheci um produtor de Bollywood.


Os olhos dele cintilaram.



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Autor(a): hadassa04

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 100



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  • al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:10:50

    espero ler outra fic sua. =)

  • al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:10:27

    adorei o epílogo q vc postou. Adorei o rumo e o desfecho da historia.

  • al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:09:36

    menina eu adorei a fic.

  • edlacamila Postado em 05/03/2015 - 22:09:15

    Janaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa AMEI ESSA FIC. <3 Postaaaaaaaaaaa <3

  • hadassa04 Postado em 05/03/2015 - 21:57:12

    Fran eu que amei sua participação, alias que é mais que especial, obrigada por acompanhar fic que escrevo, obrigada pelo carinho, pelo incentivo, vc passou da categoria de leitora para categoria de amiga, e assim mesmo longe estás bem guardada no meu coração.

  • franmarmentini Postado em 05/03/2015 - 21:32:00

    Minha lindaaaaa amei muito essa fic* e amei vc ter escrito tao lindamente o capitulo especial!!!!!! Muitos bjussssssssssssssssssss

  • anyloveaya4ever Postado em 04/03/2015 - 20:10:03

    Posta o último capito logo amore por favor bjs !!!!!

  • franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 10:19:18

    porre é elogio meu deus que pais mais chatos dios mioooooooo me irritou!!!!!

  • franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 10:15:20

    meu deus que familia mais loka!!!!!!!!!!!!! isso é um pai e uma mãe santo deus!!!!

  • franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 09:33:56

    *.*


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