Fanfic: De Repente, O Amor ***Adaptada (Finalizada) | Tema: AyA
Estou aqui, estou aqui, pelo amor de Deus, garotas, vocês são as maiores resmungonas do mundo! Só porque Deus inventou o e-mail e os telefones celulares não quer dizer que uma pessoa tenha que ficar grudada neles vinte e quatro horas por dia. Vocês todas precisam arranjar uma vida!
Sim, é claro que vou a Vancouver. D, não há absolutamente nada no mundo que me faça perder seu casamento. (“Um anacronismo patriarcal e inflexível que subjuga as mulheres e discrimina os homossexuais”. Já que você perguntou rsrs.
Mas eu vou calar a boca e só vou dizer que espero que você e Christopher sejam muito felizes. Rsrsrs).
Bom, eu vendi minha prancha de surfe (buá) e arranjei uns belos bicos de garçonete, em que as gorjetas são fabulosas. Terei o dinheiro da gasolina em um ou dois dias e sigo pra casa. (Vou pela via costeira, por isso vou demorar mais um
pouquinho, mas o B não está exatamente apto a pegar a Interestadual 5.)
Jenna tinha um MGB conversível lindinho, mas antiquíssimo e bem desgastado.
Amarelo, como seus cabelos. Ainda bem que ela tinha o bom-senso de não colocá-lo na rodovia. E que bom que ela tinha arrumado suas finanças. Theresa e meus pais tinham se
oferecido para pagar seu voo, mas ela recusara. Jenna podia ser dispersa e antimaterialista – como Alfonso –, mas, assim como ele, tinha seu orgulho.
Se ela saísse em dois dias, na quinta-feira, deveria estar em casa até o fim de semana.
Nossa, todas as irmãs na mesma casa. Isso não acontecia desde o Natal retrasado.
Arrancaríamos os cabelos umas das outras ou beberíamos demais e acabaríamos pintando as unhas dos pés umas das outras. Provavelmente, ambos.
Continuei lendo.
Theresa, que história é essa que ouvi falar sobre o escritor sexy? (É, Dulce entregou o ouro, rsrs). Estou, tipo, vivendo num universo paralelo? Não faz somente alguns dias que eu estava dizendo pra você voltar pro jogo, senão sua periquita ia murchar e morrer? E, enquanto isso, a sua periquita tem se divertido
horrores com um garanhão australiano rsrs.
E você, hein, Anny-gatinha? Imagino que esteja se divertindo com seu cara novo.
Mas duas semanas é um tempo beeem comprido. Aposto que vai encontrar uma falha fatal ou conseguir colocar seu pé frio em ação antes do casamento de Dulce rsrs.
Sério, espero que dessa vez dê certo. Um dia, a sua sorte tem que mudar.
Irc. Fiz uma cara feia pra tela. Se eu dissesse a elas que Alfonso não ia, Jenna diria “Eu te disse”. Mais uma vez, eu seria motivo de gozação. De pena. Não, eu não suportaria isso, além de ver minhas irmãs românticas com seus caras, e eu desejando ter o mesmo.
Então, eu não diria que eu e Alfonso havíamos terminado. Depois que chegasse a Vancouver, eu fingiria ter recebido uma ligação dele, falando de sua exposição e dizendo que precisava ficar em Montreal para se preparar.
Uma vida de mentira certamente podia ser complicada.
Quanto a mim, estou começando a jornada de carro, sozinha, mas nunca se sabe quem eu posso conhecer no caminho. Você me conhece, eu vivo pra chocar. Rsrs.
E matar nossos pais de preocupação. Será que ela não percebia que seu comportamento afetava outras pessoas?
Que legal que você conseguiu VanDusen para o casamento. Que ideia brilhante que ALGUÉM teve, hein? Ainda bem que a mamãe nos ajudou.
Sim, VanDusen Gardens, sugestão de Jenna, era o lugar perfeito. Quando éramos pequenas, toda tarde de domingo a vovó costumava nos levar para aventuras pela cidade inteira, desde o Mundo da Ciência até o cinema e a praia. O passeio predileto de Dulce sempre foi o VanDusen Gardens, um parque maravilhoso, com paisagem natural e uma imensa variedade de árvores e flores. Claro que o local estava reservado para um sábado de
junho, mas nossa mãe bem relacionada tinha feito alguns contatos e encontrou um cantinho panorâmico que podíamos usar.
Espero que a vovó consiga chegar. Ora, garotas, nós faremos com que ela chegue. Só seria legal se ela soubesse o que está acontecendo... Ei, quando eu ficar velha, não me deixem
perder o juízo, está bem? (É, já sei, já sei, como se eu já não tivesse perdido, não é?)
Pobrezinha da vovó, ela estava com Doença de Alzheimer e vivia numa casa de repouso.
Às vezes ela reconhecia a família, às vezes não.
Autor(a): hadassa04
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— Biscoitos açucarados — eu murmurei. A vovó e sua casa cheiravam a açúcar. Ela fazia todo tipo de doce, mas seus biscoitinhos simples e açucarados sempre foram meus prediletos. — Tadinha da vovó. O trem deu um leve solavanco e olhei pela janela. Estávamos deixando a estação e eu logo perderia ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 100
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al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:10:50
espero ler outra fic sua. =)
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al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:10:27
adorei o epílogo q vc postou. Adorei o rumo e o desfecho da historia.
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al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:09:36
menina eu adorei a fic.
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edlacamila Postado em 05/03/2015 - 22:09:15
Janaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa AMEI ESSA FIC. <3 Postaaaaaaaaaaa <3
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hadassa04 Postado em 05/03/2015 - 21:57:12
Fran eu que amei sua participação, alias que é mais que especial, obrigada por acompanhar fic que escrevo, obrigada pelo carinho, pelo incentivo, vc passou da categoria de leitora para categoria de amiga, e assim mesmo longe estás bem guardada no meu coração.
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franmarmentini Postado em 05/03/2015 - 21:32:00
Minha lindaaaaa amei muito essa fic* e amei vc ter escrito tao lindamente o capitulo especial!!!!!! Muitos bjussssssssssssssssssss
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anyloveaya4ever Postado em 04/03/2015 - 20:10:03
Posta o último capito logo amore por favor bjs !!!!!
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 10:19:18
porre é elogio meu deus que pais mais chatos dios mioooooooo me irritou!!!!!
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 10:15:20
meu deus que familia mais loka!!!!!!!!!!!!! isso é um pai e uma mãe santo deus!!!!
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 09:33:56
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