Fanfic: De Repente, O Amor ***Adaptada (Finalizada) | Tema: AyA
Ele tocou o braço dela.
— Você disse que sua irmã mais velha era a mente brilhante. Isso causou mais ou menos pressão em você?
— É... — Ela pousou o garfo e tomou um gole de vinho.
Ela sempre evitava esse tipo de conversa, mas agora parecia pensar seriamente na pergunta. Ele adorava ver essa sua nova maneira mais aberta.
— Pressão diferente — disse ela, devagar. — Theresa consumia muito da atenção de nossos pais. Ela se deu muito bem na escola, era uma aluna brilhante e é isso que nossos pais
queriam.
— Ela escolheu a mesma carreira de seus pais? — perguntou Maggie.
— Não, mas eles ficaram muito orgulhosos dela. Ela é uma socióloga de renome internacional.
— Ela é feliz? — perguntou Alfonso. Que legal seguir a carreira que você quer e ter a bênção de seus pais.
— Muito. — Houve uma pausa. — Ela vive na Austrália. Eu fico em Montreal. — Para os Farraday, ela disse: — Eu sou gerente de relações públicas num hotel. Jenna também não
mora em Vancouver.
— Seus pais devem sentir muita falta de vocês — disse Maggie.
— Eu... é... acho que sim. Mas ambos são muito ocupados. Meu pai está tentando encontrar a cura para o câncer e minha mãe é advogada, defende causas de acidentes pessoais por parte do autor da queixa. — Um sorriso orgulhoso iluminou seu rosto. — Ela vai defender um caso na Suprema Corte do Canadá na semana que vem. Que é a semana anterior ao casamento de Dulce.
— Sua irmã está se casando? — perguntou Maggie. — Por isso que você está indo para
Vancouver?
Anahi assentiu.
— A família inteira vai se reunir, depois de um ano e meio.
— Aposto que vocês estão muito felizes com isso — disse Tim.
Alfonso estivera comendo silenciosamente sua excelente costelinha, ouvindo a conversa e observando as expressões do rosto de Anny. Amor e orgulho, misturados com incerteza.
Foi essa última expressão que ele viu quando ela murmurou:
— Felizes. Sim, acho que... todos nós estamos.
Essa noite ela mostrava uma vulnerabilidade que ele raramente via. Habitualmente, se estivesse aborrecida com alguma coisa, ela extravasava e seguia em frente. Esse clima de reflexão silenciosa, essa disposição de falar de seus problemas, em vez de evitá-los, era algo novo.
Por baixo da toalha da mesa, ele pousou a mão sobre sua coxa, por cima do tecido fino de seu vestido. Torceu para que ela soubesse que ele estava oferecendo apoio, não dando em cima.
— Você acha? — Maggie perguntou delicadamente.
Anahi deu uma risada rápida.
— Desculpe. Claro que estamos felizes. Só que não temos muito em comum e é mais fácil nos entrosar quando estamos distantes.
— Dá pra ver isso quando os filhos são jovens, tentando encontrar seus nichos na vida
— disse Tom, baixinho. — Talvez agora, que vocês todas já encontraram, possam se dar melhor, não?
Era um bom argumento.
— Contanto que todos respeitem o espaço uns dos outros — disse Alfonso, comendo o último pedaço de carne. — Não há muita possibilidade de que meus pais algum dia respeitem m... — Droga, ele quase disse “meu”. — O ponto de vista de meu irmão.
— O que ele faz? — perguntou Tim.
Ops. Ele não tinha pensado com tanta antecedência. Enquanto mastigava devagar,
pegou inspiração nos pratos vazios.
— Ele é chef.
— É uma ótima carreira — disse Maggie.
— Diga isso aos nossos pais.
— Eles provavelmente receiam que possa ser um jeito difícil de ganhar a vida.
— Talvez. Acho que é mais por eles terem valores indianos bem tradicionais. Os pais sabem mais. Os filhos têm que se calar e obedecer.
— Isso não funciona muito bem no Canadá — Tim disse, lastimoso, então todos riram.
O garçom veio retirar os pratos de jantar. Ele serviu o restante do vinho nos copos e perguntou:
— Outra garrafa?
— Café, pra mim — disse Maggie e todos concordaram.
Eles discutiram a respeito da sobremesa, decidindo entre alguns doces e um prato de queijos e frutas que todos compartilharam.
Autor(a): hadassa04
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Quando o garçom saiu, Alfonso pousou a mão rapidamente sobre a mão de Anahi. — Eu lhe fiz uma pergunta e acabou passando. Como foi pra você ser a segunda filha? — Oh, Deus. — Ela abanou a mão, descartando. — Como acabamos falando nisso? Ninguém quer saber das histórias da minha família. Droga, ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 100
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al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:10:50
espero ler outra fic sua. =)
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al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:10:27
adorei o epílogo q vc postou. Adorei o rumo e o desfecho da historia.
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al.andrade Postado em 07/03/2015 - 22:09:36
menina eu adorei a fic.
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edlacamila Postado em 05/03/2015 - 22:09:15
Janaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa AMEI ESSA FIC. <3 Postaaaaaaaaaaa <3
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hadassa04 Postado em 05/03/2015 - 21:57:12
Fran eu que amei sua participação, alias que é mais que especial, obrigada por acompanhar fic que escrevo, obrigada pelo carinho, pelo incentivo, vc passou da categoria de leitora para categoria de amiga, e assim mesmo longe estás bem guardada no meu coração.
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franmarmentini Postado em 05/03/2015 - 21:32:00
Minha lindaaaaa amei muito essa fic* e amei vc ter escrito tao lindamente o capitulo especial!!!!!! Muitos bjussssssssssssssssssss
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anyloveaya4ever Postado em 04/03/2015 - 20:10:03
Posta o último capito logo amore por favor bjs !!!!!
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 10:19:18
porre é elogio meu deus que pais mais chatos dios mioooooooo me irritou!!!!!
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 10:15:20
meu deus que familia mais loka!!!!!!!!!!!!! isso é um pai e uma mãe santo deus!!!!
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franmarmentini Postado em 03/03/2015 - 09:33:56
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