Fanfic: Celestial – Herroni | Tema: Herroni

Pov Poncho

Meu corpo estava pesado e doía muito. Meus olhos se abriram com dificuldade, devido à claridade do sol que batia no mesmo. Olhei em volta depois de me sentar no chão de onde eu me encontrava, ao meu redor tinha arvores, e mais arvores, matos e mais nada além disso, eu definitivamente estava no meio do nada. Perdido, machucado, sem condições para nada mais.

Devem estar se perguntando o que aconteceu comigo, não é?

Bom, meu nome é Alfonso Herrera, sou Advogado, tem uma ótima situação financeira. Estava eu voltando pra casa, quando cheguei à mesma tinha cinco ladrões roubando ela, eles me viram, me vendaram e quando me deixaram aqui me espancaram. Agora estou aqui nem sei onde, sem ninguém e sem dinheiro algum. Eles me roubaram tudo, tudo mesmo, até meus cartões e cheques, somente me sobraram meus documentos pessoais.

Coloquei-me de pé, e logo fiquei meio zonzo cambaleando para um lado e outro fui em busca da estrada, de uma saída desse matagal. Andei por volta de meia hora, até achar a saída, encontrei nem foi uma estrada e sim um bairro nobre daqui da cidade, conhecia ele, mas mesmo assim nunca tinha visto esse parque que os ladrões me deixaram.

O céu já estava começando a escurecer e nuvens pesada anunciava uma grande tempestade. Meus passos eram lentos, tudo doía, além de me sentir muito fraco também devido à perda de sangue. A tempestade logo deu inicio, forte e perigosa, raios caiam a todo minuto. E não havia ninguém na rua que pudesse me ajudar, ninguém mesmo. Parei na porta de uma delas e me sentei exausto, já não me importava à chuva nem nada, só queria descansar e ficar ali um pouco.

Pov Mai

Eu estava acabando de chegar de meu ateliê, quando sai de meu carro, correndo por causa da chuça, avistei um homem caído na porta de minha casa.

- Por favor, me ajude. – pediu ele, que estava todo ferido.

Aproximei mais. – Calma, vou te ajudar. – ajudei ele a se levantar.

Com um pouco de dificuldade o levei para dentro de minha casa, ele se sentou no sofá, estava molhado e todo ferido.

Sentei ao seu lado e perguntei: - O que aconteceu?

Mas ele não me respondeu, parecia que eu nem estava ali. Será que ele não queria me dizer, para esconder algo?

Franzi o cenho. – Vai me dizer sim ou não o que aconteceu?

Ele me fitou, colocou a mão no bolso e em seguida tirou algo de lá que não pude identificar e colocou em seus dois ouvidos. Era um aparelho auditivo... Ok.agora entendi...

- Pode repetir o que disse?

- Claro. – concordei. – O que aconteceu com você?

Ele suspirou pesadamente antes de começar. – Eu estava chegando em casa quando deparei com uns ladrões... Ele fizeram isso, me soltaram naquele parque ali perto e me roubaram tudo que eu tinha.

- Não acha bom comunicar a Policia? – sugeri.

- Na verdade não. – ele deu de ombro. – Sabe como está a policial aqui hoje em dia, tanto faz chamar ou não fica na mesma.

- Você tem razão. – concordei. – Então, você pode ir tomar banho, que aí depois eu cuido disso. Tem umas roupas do meu namorado que você pode usar.

- Ok... Mas seu namorado não se incomoda de eu estar aqui? – ele indagou.

- Não, Koko é um anjo. – sorri.

- Tudo bem. – ele concordou.