Fanfic: sólo por un tiempo! (Ponny) | Tema: RBD

Poncho

  Você não pode colocar um cara para dormir, quando ele mal tinha bebido. Algumas doses de tequila não me deixariam bêbado. Deitei na cama e olhei para o teto branco e o ventilador girando lentamente. Deixar todos a minha volta pensar que eu estava vivendo trocando de mulher a cada dia, sempre foi fácil. Cobria a verdade. Eu gostava de fingir ser despreocupado. Isso sempre tinha sido melhor do que a verdade.

  Deixando Anahí Portilla pensar que eu era tão superficial quanto eu a convenci, me machucava como um filho da p**a. Eu não queria ver a decepção e desgosto em seus olhos. A única coisa que me impediu de deixar escapar a verdade enquanto ela falava sobre o meu comportamento de merda foi o fato de que a verdade era pior.

  Esticando-me mais, eu peguei o ursinho de pelúcia branco deitado ao lado da minha cabeça e o puxei até meu nariz. Era de Anahí. Cheirava a ela. Este era o apartamento do pai dela, desculpe, mas este tinha que ser o quarto de Anahí. Ficar aqui não ia ser possível. Eu tinha acabado de pensar em tudo o que eu não podia ter. Eu coloquei o urso de volta em seu lugar e levantei.

Christopher era o meu melhor amigo. Claro, nós éramos um grupo, mas Christopher era o que eu mais amava. Ele sempre parecia saber mais do que eu queria, mas ele nunca disse nada. Em vez de me fazer perguntas como Christian tinha feito quando éramos crianças, Christopher me trazia um lanche extra todos os dias. Ele nunca comentou. Ele só trazia. Quando eu tinha me machucado por que um dos namorados bêbados da minha mãe me atacou, Henrique e Christian tinham perguntado o que aconteceu. Christopher tinha mudado o assunto e em seguida, entrou no escritório da escola para me pegar uma aspirina que ele casualmente colocou em minhas mãos, sem qualquer explicação.

  Os caras eram minha família, mas Christopher era meu irmão. Sangue não importava. Ele tinha cuidado de mim quando ninguém havia se preocupado. Eu tinha que deixar essa obsessão que eu tinha com a irmã dele de lado. Eu também precisava descer e comemorar com ele. Ele tinha encontrado alguém digno dele. Ficar trancado e de mau humor por que Rodrigo Duarte apareceu com Anahí era injusto. Christopher não merecia isso.

  Desci as escadas e na sala de estar. Quando entrei na sala, Dulce sorriu para mim e acenou. Ela estava cercada pelos convidados, mas sua atenção estava em mim. Eu podia ver a preocupação em seus olhos. Se alguém entendia a minha vida, mesmo um pouco, era Dulce. Ela tinha uma árvore genealógica de merda também.

  —Você está de volta!— ela disse, com um sorriso que me deixava saber que ela estava feliz por eu ter retornado.

  —Sim, eu percebi que precisava de um tempo para espairecer. Eu não queria perder esta noite. Sinto muito por antes. — Eu parei. Eu não poderia explicar mais nada para ela.

  Dulce encolheu os ombros. —Não se preocupe. Eu acho que os caras estavam apenas preocupadas com esse cara causando um rebuliço. Ele era um amigo de um convidado. Ele foi escoltado para fora.

  Cheguei por trás dela para o barman e peguei uma cerveja. Era mais seguro do que as doses de tequila.

  Dulce levantou uma sobrancelha. —Já ouviu o ditado - Licor antes de cerveja, nunca mais doente?

  Eu coloquei a garrafa nos lábios, tomei um gole e sorri. —Querida, é licor antes de cerveja, não tenha medo.

  Dulce riu. —Acho que você sabe disso melhor do que ninguém.

—Ele tem bebido desde antes de ser velho o suficiente para fazer a barba, — Christopher falou quando veio por trás de Dulce e passou os braços ao redor da cintura dela.

  Dulce inclinou a cabeça para trás, e vi como Christopher inclinou a cabeça para capturar sua boca com a dele. Isso era doce pra caralho e me fez mal. Também me deixou com inveja como o inferno. Eu nunca entendi isso. Eu nunca poderia amar assim. Jamais.

  —Que bom que você voltou para a festa. Eu sabia que você não estava bêbado quando Anahí te levou de lá!— disse Christopher, quando soltou os lábios de sua noiva.

  —Sim, eu percebi que tinha dado tempo para o cara sair ou se acalmar.

Christopher assentiu. —Eu fui com ele até a porta. Maite disse que ele estava arrependido. Ela disse a Gabriel que ele poderia trazer alguns amigos. Ele era um deles.

  Gabriel era irmão de Maite e vocalista em uma banda. Ele normalmente não tem as melhores companhias em torno dele.

  —Bem, os amigos do Gabriel que ficaram tem mais classe. Esse cara era o filho de um neurocirurgião em Guadalajara.

  As mulheres sempre conversam. Elas me contaram sobre seus maridos e como elas foram negligenciadas. Eu não preciso ouvir uma desculpa do por que elas me contratavam, mas elas sempre achavam que tinham que me dar uma. Tinha sido a minha primeira vez com aquela mulher. Normalmente, eu mantenho minha lista de clientes de pequeno porte. Eu tinha as habituais, mas ela era amiga de uma cliente, então eu concordei.

  —Então você dormiu com a mãe dele? — perguntou Christopher. A descrença não estava lá. Ele sabia. Ele sempre soube.

  Suspirei e tomei outro gole da minha cerveja. Claro que eu fiz. Eu não ia responder isso, porém. Não esta noite.

  —Olha, você vai dançar com sua namorada, ou eu vou! — eu disse, atirando a Dulce um sorriso. Ela sabia que eu estava brincando, mas eu adorava deixar Christopher todo irritado.

  —Cai fora, menino amante, ou eu vou ser o único a chutar sua bunda!— ele respondeu em um tom divertido.

  —Dançar parece divertido. Eu quero ir ver Anahí e seu novo amigo. Eu os vi caminhar lá para baixo! — Dulce respondeu.

  Meu pouco bom humor desapareceu. Eu não iria para a pista de dança. Eu não podia lidar com isso. Eu gostaria de dançar com ela só para ver se ela seria tão boa quanto eu sabia que ela era.

  —Ela está com Duarte. Isso me irrita. Ela não precisa se meter nesse mundo. Ele pode não ser uma estrela do Rock, mas ele está muito perto disso, — Christopher rosnou.

  Dulce riu e bateu em seu braço. —Ele parece ser um cara legal. Não o julgue por causa de sua família.

  Eu quis argumentar que, sim, você deve julgá-lo por causa de sua família, mas eu mantive minha boca fechada. Eu não poderia mostrar qualquer preocupação. Christopher iria perceber, e ele iria empurrar Anahí para Rodrigo Duarte. Não havia nenhuma maneira dele jamais concordar em deixar sua irmã perto de mim e eu não podia culpá-lo.

  —Eu estou sendo bom, — respondeu Christopher. —Além disso, ele vai voar para Los Angeles em breve, tenho certeza. Esta é apenas uma coisa amigável. Amanda não parece muito interessada. O que é bom, porque ele não vai levar minha irmãzinha para Los Angeles com ele. Eu vou deixá-la ficar a cinco horas de distância, mas este é o mais longe que eu estou permitindo que ela vá.

  Dulce suspirou. —Ela vai precisar de espaço para respirar em breve, Christopher. Você pode amá-la e cuidar dela, enquanto você fica para trás e deixá-la tomar suas próprias decisões. Ela não é mais a menina que você cuidou toda a sua vida. Ela é uma menina grande agora. Não se esqueça disso.

Marcus se abaixou e beijou a cabeça de Dulce. —Eu não quero falar sobre família hoje à noite. Eu só quero segurar você em meus braços. Vamos.

  Eu dei um pequeno aceno de adeus com a minha cerveja na mão e os assisti caminhar em direção às portas que dão para fora.

  Eu poderia sair agora e eles nunca saberiam. Dessa forma, eu não teria de beber, até que eu não me preocupasse com Anahí e a p**ra Rodrigo Duarte.

  —Oi, sexy. Por que você não ligou? — O som arrulhando veio por trás de mim e eu olhei para trás por cima do meu ombro para ver uma morena familiar me olhando.

  —Porque eu sou o idiota que nunca ligar!— eu respondi com uma piscadela.

  Ela riu e fechou o espaço entre nós. Grandes seios falsos. Grandes olhos castanhos. Eu tinha transado com ela antes. Ela era uma groupie Jackdown eu a peguei no clube uma noite enquanto Jackdown estava tocando.

  —Eu sou do tipo que perdoa, — ela sussurrou em meu ouvido e em seguida, mudou para ficar na minha frente, deslizando as mãos nos bolsos de trás da minha calça jeans. —Que realmente perdoa!

  —É mesmo? — eu perguntei, tomando uma bebida e olhando para ela. Ela tinha sido uma das que sabia exatamente o que estava fazendo. Mas então, tipicamente groupies da banda eram talentosas no departamento de sexo. Elas tinham que ser para manter o interesse dos rapazes que tinham meninas novas se jogando para eles todas as noites.

  —Você veio aqui hoje com Gabriel? — Eu perguntei, olhando em volta para o irmão mais novo de Mai.

—Não. Eu sou amiga de Mai e eu fui para a escola com Dulce, — explicou ela, e colocou a outra mão sobre a virilha do meu jeans. —Eu vim aqui procurando por você.

  Claro que ela fez. Ela veio à procura de ação, e eu era o primeiro que ela tinha achado que ela estava interessada e que não era um idiota. "O que você tem em mente? Você só pode me convencer se você puder soar bem real”. Ela vai ter que fazer um oral talentoso para me interessar. Minha mente ainda estava voltada para Anahí Portilla. Eu precisava de distração.

  Ela ficou na ponta dos pés e pressionou sua boca no meu ouvido. —Volte para o quarto comigo e eu posso lembrá-lo o quão talentosa minha boca é.

Ah, sim. Era ela. Lembrei-me dela. Ela tinha uma boca grande. Eu nunca tinha fodido ela. Ela tinha só me chupado. Eu poderia fechar os olhos e fingir.

  Abaixei e agarrei sua mão. —Eu acho que soa como uma boa idéia.

  Ela sorriu para mim quando a levei no meio da multidão. Eu não podia levá-la para cima. Parecia errado. Nós iríamos para o banheiro. Isso não levaria muito tempo. Não com a imagem que eu tinha trancado longe dos sonhos sujos que eu estava tendo com Anahí.