Fanfics Brasil - Capitulo 12 sólo por un tiempo! (Ponny)

Fanfic: sólo por un tiempo! (Ponny) | Tema: RBD


Capítulo: Capitulo 12

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Anahí


 


 


  —A tensão era tão espessa que eu podia cortar com uma faca de manteiga. Que aconteceu? — Perguntou Dulce, depois que a porta se fechou atrás de Poncho. Eu não queria dizer-lhe nada disso. Ela jamais entenderia, de qualquer maneira. Em seguida, havia a chance de que ela poderia escorregar e dizer a Christopher, o que seria horrível. Mesmo ferida e irritada como eu estava com Poncho, eu não queria que Christopher o odiasse.  Christopher era uma das poucas pessoas a quem Poncho podia recorrer. Eu não gosto da idéia de ele estar sozinho.


  —Ele estava chateado que eu o acordei com água fria. Nós discutimos. Vocês voltaram no meio quando ele estava mal-humorado.


Dulce não parecia acreditar em mim, mas ela balançou a cabeça de qualquer maneira. —Esta bem. Eu não vou me intrometer. Mas deixe-me apenas dizer que Poncho é perigoso. Ele é adorável e doce e divertido, mas alguma coisa sobre ele é sombria. Ele teve um passado ruim. Eu sei por que ele cresceu no mesmo tipo de merda que eu. Eu acho que ele pode ter tido coisas piores do que eu. Basta ter cuidado com isso, ok? Você ainda é jovem e tem sido tão protegida. Não é meu negócio, mas apenas tome cuidado!


  Não havia necessidade para este aviso. Mas eu assenti. —Ok.


  —Agora, o que nós meninas vamos fazer hoje? Perguntou Dulce, sorrindo para Larissa.


  —Nadar! — Larissa gritou alegremente.


  —Nadar então.— Dulce concordou.


  Eu teria que pedir emprestado um dos maiôs de Dulce. Eu comecei a perguntar, quando meu celular começou a tocar na minha bolsa. Fui até a mesa onde eu tinha deixado minha bolsa quando eu entrei e puxei meu telefone. Olhando para baixo na tela, eu suspirei quando vi o nome de Poncho. O que ele estava fazendo?


  —Olá!— eu disse no tom mais irritado que eu consegui.


  —Eu não consigo encontrar minhas chaves. Elas não estão no apartamento ou no meu Jeep. Você pode me dar uma carona?


  Caramba. Quando eu conseguir alguma distância dele? Ele estava em toda parte. Eu não conseguiria superar essa coisa que eu tinha por ele se eu estava sempre perto dele.


  —Ok, — eu respondi e desliguei.


Olhei para Dulce, que estava lá me assistindo. —Ele não consegue encontrar suas chaves. Vou levá-lo para casa. Tenho certeza que ele tem uma chave reserva lá.


Dulce mastigou nervosamente o lábio inferior. Eu sabia que ela não gostava disso, mas então, nem eu.


  —Bem, tome cuidado. Vou deixar Christopher saber que você teve que lhe dar uma carona.


  Eu entendi a advertência inocente. Ela não foi para mim, mas para Poncho. Abaixei e dei um beijo na cabeça de Larissa. —Eu vou estar de volta mais tarde. Guarde um pouco de água para mim.


  —Nadar! — ela repetiu.


  Sorrindo para ela, eu me dirigi para a porta e desci. Talvez depois que eu o levasse para casa eu poderia colocar alguma distância entre nós.


  Poncho estava encostado contra a porta do lado do passageiro do meu carro. Ele estava com os óculos de sol Oakley e seus braços estavam cruzados sobre o peito, fazendo com que os músculos flexionassem. Por que ele tem que ser estupidamente bonito?


  Mesmo que eu não pudesse ver seus olhos através das lentes escuras, eu sabia que ele estava me observando. Eu podia sentir isso, e infelizmente, eu gostei. Ou pelo menos o meu corpo fez.


 —Desculpe por isso. Alguém deve ter levado elas para que eu não saísse dirigindo. Não sei quem, apesar de tudo.


Abri as portas com meu controle remoto. Eu não tenho que falar com ele se eu não quiser. Eu só estava dando uma carona a ele.


  Deslizando para o banco do motorista, eu ignorei o cinto de segurança, enquanto ele ficou ao meu lado. O couro preto dos bancos já estava quente do sol. Liguei a saída de ar condicionado do banco para resfriá-las. Meu pai pode não ser bom para um monte de coisas, mas ele sabia que eu precisava de um carro. Seus títulos de varias concessionárias Mercedes me garantiram que eu tivesse o melhor quando se trata de veículos.


   —O que você quis dizer lá em cima sobre não beijá-la, enquanto eu, uh, fiz outras coisas?


  Que tipo de jogo ele estava jogando? Será que ele realmente quer reviver isso comigo?


  —Exatamente o que você acha que isso significa Poncho. Você estava lá. Você deve saber.


  Ele estava olhando para mim. Eu não olhei para ele. Eu me concentrei na condução.


  —Eu não estaria perguntando se eu não estivesse tão confuso como a merda agora.


  Como ele estava confuso? Eu tinha sido muito específica. Ele não tinha me beijado nenhuma vez enquanto fizemos sexo. Isso foi muito malditamente claro.


  —Eu realmente não quero falar disso. Foi o que aconteceu. Nós estávamos agindo como se nada tivesse acontecido até agora, então vamos voltar a isso. Ok?


  Eu apertei minhas mãos sobre o volante e virei para o tráfego. Nenhum de nós disse nada por alguns momentos. Talvez ele resolvesse atender meu pedido.


—Any, você está me dizendo que nós... Fizemos sexo?


  A descrença em sua voz foi a minha primeira pista. Bem, talvez tenha sido a primeira pista que eu tinha pego. Eu tinha perdido as outras pistas. Aquelas em que ele explicou ou franziu a testa como se eu fosse louca, mas aos poucos foi caindo a ficha. Ele não se lembrava!


  Se ele podia me humilhar mais, ele acabou de fazer. Ele tinha se esquecido de que tinha feito sexo comigo. Eu tinha dado minha virgindade para um idiota e ele esteve com tantas garotas que ele nem se lembrava de mim. Uau. Eu pensei que eu estava bem com essa rejeição, mas este novo conhecimento causou um nó na garganta. Como poderia?


  —Any, me responda, por favor. Antes de forçá-la a puxar o carro e olhar para mim. — A voz de Poncho parecia em pânico. Por quê? Ele não esquecia as meninas que ele tinha fodido o tempo todo? Agora eu era uma de muitas.


  —Eu só quero te levar para casa e ir embora. Não vamos falar sobre isso.


  —Porra! — Poncho rosnou ao meu lado e jogou a cabeça para trás contra o encosto de cabeça. —Não era um sonho. Era uma memória. Merda.


  Um sonho? O que ele estava falando? Agora, eu estava confusa.


  —Any, por favor, me diga que eu não fiz...— Ele parou e engoliu em voz alta, em seguida, tomou uma respiração profunda. —Por favor, me diga que não fiz... Eu não fiz sexo com você em um deposito. Em cima de caixas


  Eu não poderia dizer exatamente isso. Então, eu não respondi. Eu continuei dirigindo.


  —Foda! — Poncho rugiu, e fechou as mãos em punhos nas pernas.


  —Eu já fiz isso. Não terminou bem!— eu respondi.


  —Não diga isso. Por favor, não diga isso. — A emoção na voz dele me surpreendeu. Era uma coisa tão grande nós termos transado? Não tinha sido muito memorável para ele, obviamente. Então, por que ele estava surtando sobre isso agora? Eu era a única que deveria estar perturbada. Não ele.


  —Eu estou apenas sendo honesta. — eu respondi quando eu entrei no estacionamento de seu prédio.


  —Eu pensei que era um sonho— disse ele em voz baixa. Sua cabeça ainda estava no encosto de cabeça e seus olhos estavam fechados com força. Eu senti um pouco de pena dele.


  —Eu não vou dizer a Christopher. Se eu fosse dizer, eu já teria feito.— Eu o estava tranquilizando. Eu não podia evitar. Eu odiava vê-lo tão chateado.


Poncho abriu os olhos e olhou para mim. —Eu não estou chateado porque eu acho que você vai dizer ao seu irmão. — Ele soltou um suspiro irregular. —Mas eu acho que você pensaria isso de mim. Por que não?


  —Você tem relações sexuais com meninas diferentes todas as noites. Eu era uma delas uma noite. Talvez apenas a primeira naquela noite. Quem sabe? - A amargura na minha voz não podia ser evitada.


  A expressão de Poncho parecia torturada. —Any. Eu estava bêbado, muito, muito bêbado. Acordei na manhã seguinte e pensei que era tudo um sonho. Eu realmente revivi muitas vezes em meus sonhos desde então. Eu nunca percebi que tinha... Deus, eu não acredito que levei você para um depósito atrás de um bar.— Ele passou as mãos pelos cabelos em frustração.


Certo. Eu não podia mais agüentar isso. Ele estava se culpando e isso foi parcialmente culpa minha. Eu tinha sido idiota, indo para fora com ele e permitindo que acontecesse o que tinha acontecido. Eu poderia ter colocado um fim a isso.


  —Eu poderia ter parado. Eu não quis! — eu disse. Eu não ia dizer a ele que eu tinha vinha fantasiando sobre fazer sexo com ele há anos. Essa foi à única parte deste segredo que eu poderia guardar para mim.


  —Por quê? Por que você iria me deixar fazer isso? Você merece muito mais do que isso. — Ele fez uma pausa e olhou para mim atentamente. —Me diga que não foi sua primeira vez.


  Eu minto agora? Ou eu lhe digo a verdade? Mentir nos faria sentir bem melhor. Ou, pelo menos, não faria ele se sentir melhor. Eu penso nisso o tempo todo.


  —Eu escolhi fazê-lo. Eu não estava bebendo. Eu estava completamente sóbria naquela noite e eu escolhi que fosse com você.


  Poncho segurou a porta do carro aberta e saiu. Eu sentei lá e assisti enquanto andava na frente do carro. Ele passou as mãos pelo cabelo várias vezes e eu me peguei desejando que eu pudesse fazer isso. Eu amava o seu cabelo. Aquela noite poderia ser algo que eu me arrependesse mais tarde na minha vida, quando eu encontrar o cara com quem eu queira me casar, mas agora eu não poderia me arrepender. Eu tinha uma memória muito boa de Poncho. Mesmo ele não tendo me beijado e me deixado quando acabou.


  Sentei no carro e vi Poncho indo com esta informação de forma mais dramática do que eu esperava dele. Quando ele finalmente parou de andar e olhou para mim, eu abri a porta do carro e sai.


  —Eu fui seu primeiro. Naquela noite, tirei sua virgindade em uma merda de um depósito em cima de um monte de caixas.— Não era uma pergunta. Ele estava apenas indicando os fatos.


  Eu balancei a cabeça.


  —Você sabia que eu estava completamente bêbado?


  Não. Eu não sabia disso. Eu sabia que ele tinha bebido, mas aparentemente eu não sabia que ele tinha bebido muito. Eu balancei minha cabeça.


  —Eu nunca mais vou beber de novo. É isso aí. Eu juro. Eu parei com isso.— Ele colocou as duas mãos sobre o capô do meu carro e baixou a cabeça. —Eu nunca vou poder e dizer o quanto estou arrependido. Você deve me odiar pelo o resto de sua vida. Isso não era jeito de você ter perdido a sua inocência. Droga Any. Alguém precisa me dar um tiro.


  Eu não poderia ficar brava com ele. Não quando ele estava assim. Eu fechei a porta e caminhei até ficar ao lado dele, timidamente eu toquei seu ombro. —Eu queria que fosse com você. Percebo agora que, para que fosse com você essa era a única maneira que poderia acontecer. Eu acho que eu estou bem com isso agora.


  Poncho levantou a cabeça e olhou para mim. —Por que eu? Por que você me escolheu?


  A emoção crua na voz dele era a única razão que eu decidi ser honesta. —Porque eu confiei em você. Eu queria você. Eu quis você por muito tempo.


Poncho balançou a cabeça e levantou-se. —Você não me quer, Any. Você não pode me querer. Você entendeu? Eu não sou para você.


Isso dói. Obriguei-me a acenar com a cabeça. Eu sei disso. Ele não queria que nada acontecesse entre nós. Eu precisava seguir em frente.


  —Eu sei! — eu consegui dizer com firmeza.


  —Eu não vou ser capaz de me perdoar.


  Ao ouvi-lo dizer doeu ainda mais. Ele estava muito mais chateado com isso do que eu tinha pensado, eu sabia que ele não queria cruzar as linhas comigo, mas eu só agora percebi o quão sincero era seu desejo. Ele realmente nunca teve a intenção de permitir que qualquer coisa acontecesse com a gente. Foi uma realização dolorosa.


  —Não há nada para perdoar. Eu tive o que queria. Acabou!  — disse a ele, em seguida, virei e caminhei de volta para o meu carro. Eu estava seguindo em frente a partir deste momento. Este era o meu encerramento.


  Ele não disse nada para me parar. Ele apenas ficou lá e me viu entrar no carro.



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Poncho     Era o fim da temporada para mim. Além de exercícios, eu estava livre depois das aulas. No ano passado, eu tinha começado a festa cedo todos os dias, este ano as coisas seriam diferentes.   Parei na frente do campo de futebol juvenil, de acordo com a papelada que eu tinha preenchido autorizando Léo a jogar, seus treinos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 92



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  • franmarmentini Postado em 02/05/2014 - 07:02:27

    to com saudades também ;)

  • gabsportilla Postado em 08/04/2014 - 15:54:10

    Uma pena que acabooou :( Poderia ter um final mais completo, mas eu amei a história!!! To louca pelas próximas

  • franmarmentini Postado em 08/04/2014 - 13:31:12

    SÉRIO EU AMEI ESSA HISTÓRIA...NÃO QUERIA QUE ELA ACABASSE NUNCA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK QUE PENA QUE VC NÃO CONSEGUIU PROLONGAR ELA MAIS...QUERIA TANTO SABER COMO ELES FICARIAM...NAMORANDO E TAL...E OS IRMÃOS DELE...QUANDO SOUBESSEM QUE ELES ESTAVAM JUNTOS!!!!! QUE PENA QUE ACABOU :( FIQUEI TRISTE MESMO...VOU FICAR AGUARDANDO ENTÃO UMA NOVA FIC* SUA...QUANDO VC FOR POSTAR ME AVISA TÁ ;)

  • hadassa04 Postado em 08/04/2014 - 08:30:23

    Pena que acabou, mais acabou em grande estilo, um sexo basico na praia, ao som das ondas e só o céu como testemunha, e isso é otimo, rsrsrsrs. Parabéns pela fanfic e desculpa não ter comentado antes. Beijo e Espero por outra.

  • franmarmentini Postado em 08/04/2014 - 07:13:55

    COMO ASSIM ACABOU???????

  • micheleponny Postado em 08/04/2014 - 01:05:32

    ainw gostei do fim migs só achei que o hot da ultima cena deveria ser mais quente.. mas vlw vou espera ansiosa por suas proximas fics tha bjos da chelle

  • micheleponny Postado em 05/04/2014 - 21:16:32

    haaaa cade vc amiga ??? disse que ia posta hj quer me matar do core, é sua malvada??? pposta logo vai bjos gata!!!

  • be Postado em 05/04/2014 - 18:43:33

    Cade você flor ? Não vai mais postar? :( saudades da web

  • franmarmentini Postado em 04/04/2014 - 19:26:36

    posta por favor!!!!!!!!!!!!!!!!

  • gabsportilla Postado em 02/04/2014 - 23:47:46

    pooooosta por favor ;(


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