Fanfic: sólo por un tiempo! (Ponny) | Tema: RBD
Poncho
Era o fim da temporada para mim. Além de exercícios, eu estava livre depois das aulas. No ano passado, eu tinha começado a festa cedo todos os dias, este ano as coisas seriam diferentes.
Parei na frente do campo de futebol juvenil, de acordo com a papelada que eu tinha preenchido autorizando Léo a jogar, seus treinos seriam aqui todas as terças e quintas-feiras a partir de 17h30hs.
Eu fiz o meu caminho para o lado da cerca, onde os pais estavam assistindo sentados em cadeiras no gramado. Quando finalmente comecei a jogar beisebol, os pais sempre apareciam em nossos treinos também, minha mãe é claro, nunca veio. Eu sabia que ela nunca tinha ido aos treinos do Léo ou a seus jogos. Eu não queria que ele se sentisse indesejado como eu me senti. Eu poderia mudar isso para ele. Eu poderia estar aqui. Aplaudi-lo. Ele não precisava conhecer esse tipo de rejeição e solidão.
Quando cheguei ao portão, vi os meninos se aquecendo e fazendo alongamentos e tentei descobrir onde estava Léo, meninos em uniformes de futebol e capacetes parecem todos iguais.
—Você não parece velho o suficiente para ter um filho lá fora. Você deve ser irmão mais velho de alguém... — uma voz de mulher mais velha disse atrás de mim.
Olhei por cima do ombro para ver a mãe de alguém sorrindo para mim de sua cadeira. Ela estava perto de quarenta anos, mas ela estava vestida como se estivesse em seus vinte e poucos anos. Eu poderia dizer por sua roupa barata que ela não poderia me pagar. Além disso, eu não estava trabalhando no momento. Eu estava aqui para Léo.
—Sim, senhora. Meu irmão está jogando este ano! — eu respondi. Mulheres de sua idade odiavam quando eu as chamava de "senhora”. Isso me fez sorrir. Ela recuaria agora.
Voltei-me para o campo, assim como o treinador gritou: —Vá buscar água.
Os meninos tiraram os capacetes e vieram correndo até a cerca, onde os grandes recipientes de água foram alinhados.
Os olhos de Léo encontraram os meus e ele fez uma pausa antes de um grande sorriso aparecer em seu rosto. Ele passou a linha de água e veio direto para mim.
—Poncho! Você está aqui.— A emoção na voz dele fez meu coração doer um pouco.
—Claro que eu estou aqui. Você está treinando. Eu não queria perder isso.
O peito de Léo inflou — Eu recebo pra jogar correndo de volta, o treinador disse que tenho velocidade!
—Claro que sim, você tem velocidade. Você é meu parente.
O sorriso aberto no rosto dele ficou maior. —Tenho que beber água e voltar lá. Você vai ficar aqui até que termine?
Se eu tivesse outros planos eu teria cancelado eles. O olhar esperançoso em seu rosto era impossível de ignorar.
—Claro! Quando terminar aqui, vamos a uma lanchonete e comer um grande e gorduroso cheeseburger e então eu vou levá-lo de volta para casa.
Léo gritou, em seguida, acenou antes de correr até a fila de água. Ele não parava de olhar para mim para se certificar de que eu não havia ido embora. Eu não iria a lugar nenhum.
—Você é parente de Leonardo Herrera? — O tom de surpresa na voz da mulher atrás de mim não passou despercebido.
Meus instintos de proteção entraram em ação e eu me virei para olhá-la. —Sim, eu sou. Ele é meu irmão mais novo! —eu respondi, desafiando-a a dizer nada sobre ele. Eu não me importava se ela era uma mulher. Eu não ia deixá-la com insinuações, fofocas para dizer ou fazer alguma coisa para machucar Léo.
—Oh, bem. É que ninguém nunca vem para ver ele. Nem na escola, nem nada. Eu não sabia que ele tinha um irmão mais velho.
Ela não merecia uma explicação, mas caramba eu não queria ela falando sobre a minha família. Eu sabia o que era ter as mães das outras crianças falando sobre você e sua família. Doía. As crianças não deveriam ter que lidar com isso.
—Sim! — era a minha única resposta. Voltei minha atenção de volta para o campo. Léo estava me observando quando ele ficou na posição eu iria ignorar os comentários maldosos de idiotas que não tinham nada melhor para fazer do que falar sobre outras pessoas.
Na próxima hora e meia eu assisti o treino de Léo, ele era bom. Melhor do que bom e seu treinador estava certo. O garoto era rápido. Ele precisava de umas luvas se ele ia manusear muito a bola. Íamos começar aquela noite.
Depois de comprar as luvas e percebendo que Léo era uma criança feliz, fizemos os nossos caminho para o Shack. Este era o único lugar na cidade que se conseguia um bom hambúrguer.
Segui Léo para dentro e disse à garçonete que precisávamos de uma mesa para dois.
—A cabine está bem? — Ela perguntou, batendo os cílios para mim.
A menina tinha talvez dezesseis anos. Eu balancei a cabeça e ela virou-se e apontou para uma cabine no canto. Eu fui atrás de Léo, mas meus pés pararam quando os meus olhos se encontraram com Anahí. Ela estava sentada em uma grande mesa curva com outras três meninas e dois rapazes. Eu não a tinha visto desde que ela me deixou no estacionamento do meu prédio há três dias. Eu pensei nela sem parar, mas eu tinha mantido distância. Vê-la aqui foi um choque. O tempo longe dela quase me ajudou a lidar com o que eu tinha feito, mas olhando em seus bonitos olhos azuis agora eu sabia que nunca iria superar isso. Ela era tão malditamente doce e eu era o maior burro do mundo.
—Você vem, Poncho? — perguntou Léo, me tirando do transe. Eu mudei meu olhar para longe de Anahí e fiz meu caminho para a nossa cabine. Eu queria que esta noite fosse sobre Léo. Eu não precisava de imagens da expressão ferida de Anahí me assombrando. Eu também não tinha necessidade de vê-la sentada tão perto de algum merda que não era bom o suficiente para ela. Eu não o conhecia, mas eu sabia que ele não era bom o suficiente. Ninguém era.
—Quem são eles? — Perguntou Léo, olhando-me com curiosidade e depois de volta para a cabine onde Anahí estava agora olhando sua bebida e torcendo o canudinho nervosamente.
—Uh, ninguém, — eu respondi, abrindo o meu cardápio.
—Essa menina loira bonita fica olhando para você. — disse Léo.
Eu não poderia evitar, olhei para ela novamente. Léo estava certo. Ela estava olhando para mim. Um pequeno sorriso apareceu no canto de seus lábios. Eu não tinha beijado seus lábios. Ela não entendia por que, mas eu sim. Mesmo bêbado, eu sabia algumas que coisas eram boas demais para mim. Aqueles lábios perfeitos estavam fora dos limites para alguém como eu, não mereço ter um gostinho. Quisera Deus que eu fosse mais inteligente sobre o resto do seu corpo. Em vez disso, eu a tinha tomado completamente, eu tinha sonhos para provar isso.
—Ela é irmã de um amigo, — eu expliquei e mudei minha atenção de volta para o meu cardápio.
—Que amigo? —Léo perguntou curiosamente. Eu queria dizer a ele para esquecer, mas eu não queria perturbá-lo ele era sensível sobre coisas desse tipo. Nossa mãe não estar envolvida o fez cuidadoso com quem ele confiava normalmente.
—Christopher Portilla. Você não o conhece.
Léo concordou. —Eu ouvi você falar sobre Christopher antes, mamãe diz que ele tem muito dinheiro. Isso significa que ela tem muito dinheiro também? Porque ela é muito bonita e eu acho que ela gosta de você.
Eu não pude deixar de rir, as crianças eram muito observadoras. —Sim. Ela tem dinheiro, mas você está errado sobre gostar de mim. Ela realmente não se importa comigo.
Léo soltou um suspiro. —É uma merda ser pobre, as meninas bonitas não gostam de você.
Caramba, eu odiava ouvi-lo dizer algo assim.
—Quando você ficar mais velho não vai ser sobre dinheiro. Agora as meninas ouvem o que suas mães lhes dizem. Não será sempre assim.
Léo franziu a testa, em seguida, olhou de volta para a mesa onde Anahí estava sentada. —Ela vai sair com esse cara. Ele está sussurrando em seu ouvido, mas ela ainda está te observando.
Era realmente difícil ignorá-la quando Léo estava me dando uma descrição detalhada do que ela estava fazendo agora, eu olhei para ela e ela estava com o grupo que estava sentado com ele, à cabeça do homem virou e ele estava dizendo algo muito perto do ouvido dela, mas Léo estava certo sua atenção estava voltada para mim. E eu gostei. Não adianta negar. Eu amei isso. Eu queria sua atenção. Eu queria que ela me quisesse, porque eu com certeza a queria.
Ela balançou a cabeça para o que o cara disse e depois disse adeus. Fiquei aliviado. Só a idéia de ela ir a qualquer lugar com um cara me fez mal. Eu sabia o que ele estava querendo. Eu não o culpo, mas eu com certeza não gosto.
Anahí estava caminhando para nós. Merda.
—Ela está vindo para cá! —Léo anunciou em reverência.
Eu estava um pouco surpreso também. Eu não esperava que ela quisesse falar comigo. Ela não estava vestindo shorts essa noite. Todas essas pernas estavam cobertas por um par de calças jeans bem justa. Não ajudou. Só alimentou minha imaginação.
—Olá, Poncho!— disse ela, sorrindo para mim. O olhar nervoso em seus olhos era a única coisa que demonstrou o fato de que esta não tinha sido uma decisão fácil. Ela olhou para Léo. —Olá, eu sou Anahí.
Léo sorriu para ela. —Oi, sou Leonardo. Poncho é o meu irmão mais velho.
A suavidade tocou o sorriso de Anahí. A tensão de seus nervos havia ido embora. Vê-la entrando no meu mundo familiar não era uma coisa boa. Eu precisava que ela quisesse ficar longe de mim, porque Deus sabia que eu não era forte o suficiente para lhe dizer não.
—É um prazer conhecê-lo, Léo. Eu posso ver a semelhança.
—Sério? — Perguntou Léo, surpreso.
Anahí riu e isso fez o meu ritmo cardíaco aumentar. —Sim, de verdade.
—Você quer se sentar com a gente?— Perguntou Léo, chegando para o lado para dar-lhe algum espaço para se sentar.
Anahí passou os olhos para mim e eu podia ver a incerteza lá. —Eu... Hum...
—Nós dois gostaríamos que se juntasse a nós, se você quiser.— eu assegurei a ela.
Ela sorriu e deslizou para dentro da cabine ao lado de Léo.
—Você já comeu? —Perguntou Léo, empurrando o cardápio em suas mãos. Ele estava ansioso para convencê-la a ficar, era muito engraçado. O garoto tinha bom gosto.
—Eu poderia comer uma sobremesa. Eu já comi um hambúrguer e batatas fritas. — respondeu ela, sorrindo para ele.
—Certo. Legal! — disse Léo.
Eu não conseguia parar de olhar para ela. Ela estava tão perto. Eu tive três dias para esquecer o sonho quente e intenso que tive com Anahí, mais ele era muito real. Eu a tocava. Eu estava dentro dela. Tudo o que eu conseguia pensar agora era como eu queria fazê-lo novamente e sóbrio. Eu queria beijá-la e ter certeza que ela sabia o quanto eu a queria. Eu queria ouvir os sons sensuais que estavam assombrando meus sonhos claramente para que eu pudesse lembrar deles quando eu estivesse sozinho.
—Como você está? — Ela perguntou, interrompendo meus pensamentos sobre o quanto eu a queria nua e debaixo de mim.
—Bem, eu acho. Eu estive pensando sobre as coisas.
Eu parei e passei os olhos em Léo, que estava lendo, antes de olhar para ela.
—Eu também. Sinto muito sobre como as coisas saíram.
Por que ela estava arrependida? Eu era o único que deve estar arrependido. —Any, você não tem nada que se desculpar. Isso é tudo culpa minha. —
Um pequeno sorriso puxou o canto dos lábios. Poderia ser mais sexy? Talvez. Mas eu não estava pensando claramente também.
—Eu quero um cheeseburger, — Léo anunciou, entregando o cardápio para mim. Eu precisava do lembrete de que nós tínhamos uma audiência. Eu quase disse algo que Léo não precisa ouvir.
—Boa escolha. É o que eu sempre escolho, — Anahí disse.
—Poncho me trouxe aqui uma vez antes e eu comi um cheeseburger. Era muito bom. Mas eu tive que dividir as minhas batatas fritas com Deyse porque ela se esqueceu de pedir e queria um pouco da minha e dessa vez eu tenho uma só para mim. Era irritante.
Anahí olhou para mim. —Quem é Deyse?
—Minha irmã mais nova, Poncho a trata como um bebê. Ela não é, no entanto.
O sorriso no rosto de Amanda se suavizou. Ela gostava disso.
—Poncho tem uma coisa com mulheres. Tenho certeza de que sua irmã não é diferente, — Anahí disse a Léo.
Léo concordou. —Sim, eu sei. Mamãe diz que ele tem uma garota diferente a cada noite.
—Isso é o suficiente, Léo.— Eu parei antes que ele pudesse ficar muito fora de mão. Léo sorriu e abaixou à cabeça, ele sabia o que ele tinha dito.
Anahí conteve uma gargalhada e seus olhos brilharam com diversão e ela olhou para mim através de seus longos cílios.
Prévia do próximo capítulo
Anahí Léo era adorável. Ele era um mini Poncho. Eu o ouvi dizer sobre o treino de futebol e como o primeiro jogo estava chegando. Poncho tinha inscrito Léo e pagaria para ele jogar futebol este ano e Léo era extremamente grato. Algo pequeno era um grande negócio para ele. Isso me fez pensar o quão ruim era ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 92
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franmarmentini Postado em 02/05/2014 - 07:02:27
to com saudades também ;)
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gabsportilla Postado em 08/04/2014 - 15:54:10
Uma pena que acabooou :( Poderia ter um final mais completo, mas eu amei a história!!! To louca pelas próximas
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franmarmentini Postado em 08/04/2014 - 13:31:12
SÉRIO EU AMEI ESSA HISTÓRIA...NÃO QUERIA QUE ELA ACABASSE NUNCA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK QUE PENA QUE VC NÃO CONSEGUIU PROLONGAR ELA MAIS...QUERIA TANTO SABER COMO ELES FICARIAM...NAMORANDO E TAL...E OS IRMÃOS DELE...QUANDO SOUBESSEM QUE ELES ESTAVAM JUNTOS!!!!! QUE PENA QUE ACABOU :( FIQUEI TRISTE MESMO...VOU FICAR AGUARDANDO ENTÃO UMA NOVA FIC* SUA...QUANDO VC FOR POSTAR ME AVISA TÁ ;)
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hadassa04 Postado em 08/04/2014 - 08:30:23
Pena que acabou, mais acabou em grande estilo, um sexo basico na praia, ao som das ondas e só o céu como testemunha, e isso é otimo, rsrsrsrs. Parabéns pela fanfic e desculpa não ter comentado antes. Beijo e Espero por outra.
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franmarmentini Postado em 08/04/2014 - 07:13:55
COMO ASSIM ACABOU???????
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micheleponny Postado em 08/04/2014 - 01:05:32
ainw gostei do fim migs só achei que o hot da ultima cena deveria ser mais quente.. mas vlw vou espera ansiosa por suas proximas fics tha bjos da chelle
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micheleponny Postado em 05/04/2014 - 21:16:32
haaaa cade vc amiga ??? disse que ia posta hj quer me matar do core, é sua malvada??? pposta logo vai bjos gata!!!
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be Postado em 05/04/2014 - 18:43:33
Cade você flor ? Não vai mais postar? :( saudades da web
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franmarmentini Postado em 04/04/2014 - 19:26:36
posta por favor!!!!!!!!!!!!!!!!
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gabsportilla Postado em 02/04/2014 - 23:47:46
pooooosta por favor ;(