Fanfic: sólo por un tiempo! (Ponny) | Tema: RBD

Poncho

  Por mais que eu quisesse encontrar Anahí esta noite, eu estava feliz por ela ter recusado. Trinta minutos depois que ela me deixou no café, eu tinha recebido um telefonema de uma cliente. Esta era única, em seus quarenta e poucos anos e teve cirurgia plástica o suficiente para parecer que ela tinha acabado de completar trinta anos. Ela tinha alguns salões de luxo e estava na cidade a negócios. Eu nunca tive um aviso prévio com ela, mas ela pagava bem, então quando ela ligou, eu fui. Os meus fundos estavam baixos porque eu tinha acabado de pagar o aluguel da minha mãe. Além disso, eu tinha que cobrir o pagamento inicial para Léo.

  Fui ao Live Bay, onde eu sabia que pelo menos um dos meus amigos estaria, eu decidi que depois de fazer o que eu tinha que fazer,uma bebida era necessária. Isso não costumava me incomodar. Eu poderia ir entreter uma  mãe que eu gostaria de foder e ser pago sem nenhum problema. Mas quando Anahí veio à tona neste verão nos meus sonhos, eu tive que começar a interpretar um papel. Sexo por dinheiro era de repente sujo. Era errado. Eu tinha uma p**ra de consciência que eu não tinha pedido tudo graças a um par de lindos olhos verdes e lábios carnudos.

  Eu parei no bar e peguei uma dose de tequila que estava esperando por mim. Eles me conheciam muito bem por aqui. Nós tínhamos vindo a este lugar desde antes que fosse legal para nós beber. Cidades costeiras de pequeno porte não têm um monte de entretenimento. O Live Bay era isso.

Henrique estava na nossa mesa me olhando enquanto eu caminhava até eles. Memo tinha Eva no colo, sussurrando em seu ouvido, completamente cego para outra pessoa que não ela. Desde que ela apareceu no Live Bay,cantado essa canção algumas semanas atrás, eles só tinham olhos para o outro. Você raramente via um sem o outro. Memo observava cada movimento dela como se fosse à coisa mais fascinante do mundo.

  —Eu estava me perguntando se você ia aparecer hoje à noite! — disse Henrique quando ele levantou sua cerveja e me saudou.

  —Eu estou aqui. Onde estaria? — Eu não deixei a frustração sair através das minhas palavras. Ou, pelo menos, eu não acho que eu fiz. No entanto, a forma como Eva virou a cabeça e olhou para mim com curiosidade me fez questionar isso.

  —Que bom que você está aqui! — Memo disse com aquele brilho de quem sabe em seus olhos. Ele queria me ver com qualquer um, exceto Anahí. Embora Memo não tivesse sido um da nossa equipe enquanto crescia, era agora da equipe e sua melhor amiga estava preste a entrar no grupo de casados, Memo era apenas um tipo de ajuste. Ele era uma parte agora. Ele também me viu com a irmã de Christopher e que ela estava fora dos limites. Irritou-me que ele poderia fazer o queria. Ninguém e nada entravam no seu caminho.

  —Você parece pra baixo! —Eva disse ainda me estudando.

  —Estou cansado! — eu respondi, olhando para Henrique. —Onde está Christian?

  —Não tenho certeza. Imaginei que Maite gostaria de estar aqui esta noite já que Jackdown está tocando. — Mai raramente perdia um show do irmão dela. Ela praticamente tinha criado Gabriel, então eles tinham mais uma relação mãe-filho que de irmãos. Ela era como uma mãe orgulhosa.

  —Continue mexendo assim, e nós vamos ter que sair! — Memo rosnou quando ele deu um beliscão no ouvido de Eva. Ela riu e se levantou.

  —Então, venha dançar comigo. — Ela estendeu a mão e ele foi de bom grado. Eles eram um pouco demais para mim agora. Eu não preciso ver essa merda.

  —Memo podia ser mais chicoteado por uma b**eta? — Eu resmunguei, tomando o tiro de tequila que a garçonete tinha colocado na minha frente.

  —Esta noite alguém esta irritado. Não me diga que você esta afim da Eva agora! — Henrique provocou.

  Eu nem sequer olhei para ele. Ele estava tentando me incitar. Era a sua coisa.

  —O que foi que eu disse sobre Any? — Eu poderia lembrar algumas divagações bêbadas uma noite depois de eu ter estado com Anahí, mas eu não tinha certeza do que é que eu tinha dito.

  —Mais do que eu queria saber, — ele respondeu.

  Olhei para ele. —Eu preciso saber o que é Henrique. Eu fiz alguma coisa e eu não me lembro.

  Henrique balançou a cabeça. —Eu acho que é melhor você só ter essas memórias incompletas. Não adianta você se lembrar.

  Bati meu copo sobre a mesa. —Diga-me o que eu disse, caramba.

  Henrique se inclinou sobre a mesa com os cotovelos e olhou para mim. —Não. Você estava bêbado como merda. Eu não quero lembrar. Ela é como minha irmã mais nova, você é um filho da p**a estúpido. Ela deveria ser o mesmo para você. Como você poderia fazer algo com ela como uma p**a barata eu ainda tento entender. Eu sei que você tem problemas. Mas isso não é uma desculpa. Ela olha para você de uma forma que só você pode machucá-la. Você a machucou e ela ainda olha para você com aquele olhar melancólico, sonhador dela. Isso me deixa tão louco que eu poderia bater a m**da fora de você. Ok?

  —É diferente com ela.— Eu não podia dizer-lhe mais do que isso, porque eu não podia aceitá-lo. De jeito nenhum, eu nunca seria capaz de ter algo mais do que uma amizade com ela, mas eu precisava que ele soubesse que ela não era como as outras.

  —Talvez. Mas ela é doce. Ela é boa. Ela também é inocente. Afaste-se antes de Christopher descobrir que há uma razão pela qual ele deve colocar uma bala na sua cabeça.

  Eu não podia desistir completamente. Eu precisava da amizade dela. Eu queria estar perto dela. —Nós somos amigos agora. Isso é algo que ele vai ter que aceitar. Nada mais.

  —Amigos? Mentira.

  Eu não esperava que ele acreditasse em mim. Por que deveria?