Fanfics Brasil - Capitulo 1 sólo por un tiempo! (Ponny)

Fanfic: sólo por un tiempo! (Ponny) | Tema: RBD


Capítulo: Capitulo 1

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Três meses depois...


 


 


Poncho


 


 


  A madeira do ultimo degrau estava apodrecendo. Consertar ela precisava estar na minha lista de prioridades. Uma das crianças poderia cair e acabar com um tornozelo torcido ou pior, uma perna quebrada, se eu ignorasse. Passando por cima dele, eu andei o resto do caminho até o trailer da minha mãe.


  Fazia uma semana que eu tinha ido lá e verificado as coisas. O último namorado da mamãe bebia, e eu acabei dando um soco nele quando ele chamou minha irmã de sete anos de idade, Deyse, de incompetente, por derramar o copo de suco de laranja. Eu soquei a boca dele. Mamãe gritou comigo e me disse para ir embora. Imaginei que uma semana fosse tempo suficiente para ela superar isso.


  A porta de tela se abriu, e um grande sorriso banguela me cumprimentou.


  —Poncho está aqui! — Leonardo, meu irmão, de oito anos de idade, gritou antes de envolver seus braços em volta das minhas pernas.


  — Ei, cara, o que aconteceu? — Eu perguntei incapaz de devolver o abraço. Meus braços estavam cheios de mantimentos para a semana.


  — Ele trouxe comida! — Fernando, meu irmão de onze anos de idade, anunciou, saiu e pegou um dos sacos que eu estava carregando.


  — Eu já estou segurando estes. Há mais no Jeep. Vá pegá-los, mas cuidado com o degrau. Está preste a quebrar. Eu tenho que consertá-lo.


  Fernando acenou com a cabeça e correu em direção ao Jeep.


  —Você tlouxe aqueles Fwooty Pebbles (cereal matinal, tem como nome original Fruity Pebbles, mas a Deyse ainda não aprendeu a falar direito, então ela fala errada) que eu goto? — Deyse perguntou quando eu entrei na sala de estar. Deyse ainda tinha um desenvolvimento lento de sua fala. Eu culpo a falta de cuidado da minha mãe.


  —Sim, Deyse Herrera, comprei duas caixas, — eu assegurei a ela, e atravessei o desbotado tapete azul para colocar as sacolas no balcão da cozinha. O lugar cheirava a fumaça de cigarro.


  —Mãe? — Eu gritei. Eu sabia que ela estava aqui. O velho Chevette caindo aos pedaços que ela dirigia estava no quintal. Eu não ia deixar ela me evitar. O aluguel estava atrasado. Eu precisava das outras contas que pudessem ter vindo pelo correio.


  —Ela está domindo! — Deyse disse em um sussurro.


  Não consegui manter a carranca que logo se formou fora do meu rosto. Ela sempre estava dormindo. Se ela não estava dormindo, ela estava fora bebendo.


  —O idiota a deixou ontem. Ela está emburrada desde então. — Fernando disse enquanto ele colocava os outros mantimentos no chão ao lado dos meus.


  Bom que ele foi embora. O homem era um vagabundo. Se não fosse pelas crianças, eu nunca iria aparecer neste lugar. Mas minha mãe tinha a custódia total porque, na Cidade do México, enquanto você tem um telhado e você não está abusando de seus filhos, então você pode mantê-los. Isso é uma merda.


  —Você comprou tlês galões de leite? — Deyse perguntou com admiração enquanto eu retirava todos os três litros de leite de dentro de um saco de papel.


  —Claro que sim. Como é que você vai comer duas caixas de Fruity Pebbles, se você não tem leite? — Eu perguntei, inclinando para olhá-la nos olhos.


—Poncho, eu não acho que eu posso beber todos os tlês, — disse ela em outro sussurro. Deyse era bonita.


  Eu acariciei seus cachos castanhos e ela se levantou. —Bem, eu acho que você vai ter que compartilhar com os meninos, então.


  Deyse assentiu seriamente, concordando comigo, que era uma boa idéia.


  —Você comprou pizza! SIM! Ponto.— Fernando aplaudiu quando ele puxou a grande caixa de sua comida favorita e correu para o congelador com ela.


  Ver eles ficarem animados com a comida me deixava bem. Eu tinha passado semanas com nada além de pão branco e água quando eu tinha a idade deles. Mamãe não se importava se eu comia ou não. Se eu não fosse o meu melhor amigo, Christopher, compartilhando seu almoço comigo todos os dias na escola, eu provavelmente teria morrido de desnutrição. Eu não ia deixar isso acontecer com as crianças.


  —Eu pensei que te disse para ir embora. Você causou problemas demais por aqui. Você fez Luís fugir. Ele se foi. Não posso culpá-lo depois que você quebrou o nariz dele por nada.— Mamãe estava acordada, finalmente.


  Coloquei a última das latas de ravióli no armário antes de me virar para vê-la. Ela estava vestindo um robe manchado que já foi branco. Agora era mais de uma cor bronzeada. Seus cabelos eram um emaranhado, e o rímel que ela estava usando há alguns dias estavam manchando seus olhos. Ela era o único dos meus pais que eu tinha conhecido. Foi um milagre eu ter sobrevivido até a idade adulta.


  —Olá, mãe! — eu respondi, e peguei uma caixa de biscoitos de queijo para arrumar. —Você está subornando eles com comida. Seu merdinha. Eles só te amam porque você os alimenta com coisas extravagantes. Eu posso alimentar meus filhos sozinha. Não preciso de você! — ela resmungou, arrastou os pés descalços até a próxima cadeira da cozinha e sentou.


  —Eu vou pagar o aluguel antes de sair, mas sei que você tem algumas outras contas. Onde elas estão?


  Ela estendeu a mão para o maço de cigarros no cinzeiro no meio da sua pequena mesa de fórmica marrom. —As contas estão em cima da geladeira. Escondi elas de Luís. Elas estavam irritando ele.


 Que bom. A conta de energia elétrica e a conta de água botaram o homem pra correr. Minha mãe com certeza sabia como escolher.


—Oh, Poncho, eu posso comer uma dessas agola?— perguntou Deyse, segurando uma laranja.


 —Claro que você pode. Venha aqui e eu vou descascá-la, — eu respondi, estendendo a mão para ela dar para mim.


 —Pare de mimar ela. Você vem aqui e a mima, em seguida, sai, e eu sou deixada para lidar com sua b**da mimada. Ela precisa crescer e fazer as coisas sozinha. — Ignorei as palavras amargas de mamãe. No entanto, observando os olhos de Deyse se enchendo de lágrimas que eu sabia que ela não iria derramar com medo da minha bater nela, fiquei muito irritado. Abaixei-me e beijei o topo de sua cabeça antes de tomar a laranja dela e descascá-la. Confrontar mamãe só iria fazer a Deyse ficar pior. Quando eu fosse sair, iria até Fernando para me certificar de que Deyse ficaria segura. Deixá-los aqui não era fácil, mas eu não tenho o tipo de dinheiro que seria necessário para ir ao tribunal por isso. E o estilo de vida que eu escolhi, a fim de me certificar de que estava tudo bem cuidado, não é aquele me favoreceria nos tribunais. Não havia a menor chance de eu obter a guarda das crianças. O melhor que eu podia fazer era vir aqui uma vez por semana, alimentá-los e certificar-me de que suas contas eram pagas. Eu não poderia conviver com mamãe mais do que isso.


  —Quando será a consulta do médico de Deyse? — Eu perguntei, querendo mudar de assunto e saber quando eu precisava vir buscar ela.


  —Eu acho que foi na semana passada. Por que não liga para o médico você mesmo e descobre, se você está tão preocupado com isso? Ela não está doente. Ela é apenas preguiçosa.


  Eu terminei de descascar a laranja e peguei uma toalha de papel, em seguida, entreguei-a a Deyse.


  —Obligada, Poncho.


  Ajoelhei-me ao seu nível. —De nada. Coma isso. É bom para você. Aposto que Fernando vai passear na varanda com você, se quiser.


  Deyse franziu a testa e se inclinou para frente. —Fernando não vai sair porque Victoria vive ao lado. Ele a acha bonita.


  Sorrindo, eu olhei de volta para Fernando, cujo rosto estava vermelho brilhante.


  —Droga, Deyse, porque você tem que dizer a ele?


  —Cuidado com a língua perto da sua irmã! — eu avisei, e levantei-me. —Não tem razão para se envergonhar porque você acha uma garota bonita.


   —Não dê ouvidos a ele. Ele visita uma calcinha diferente a cada noite. Assim como o pai dele. — Mamãe gostava de me fazer parecer mal na frente das crianças.


  Fernando sorriu. —Eu sei. Eu vou ser como Poncho, quando eu crescer.  Eu lhe dei um tapa na parte de trás da cabeça. —O Mantenha nas suas calças, rapaz.


  Fernando riu e se dirigiu para a porta. —Vamos lá, Deyse Herrera. Eu vou sair com você por um tempo.


  Eu não olhei para trás na direção da minha mãe quando eu terminei de arrumar a comida, apenas peguei as contas de cima da geladeira. Léo ficou sentado em silêncio no banco do bar, me observando. Eu teria que passar um pouco de tempo com ele antes de sair. Ele era o do meio, aquele que não chamava atenção. Eu tinha enviado os outros dois para fora sabendo que ele gostava de ficar sozinho comigo.


  —Então, o que há de novo? — Eu perguntei, inclinando-me sobre o bar em frente a ele.


  Ele sorriu e deu de ombros. —Nada de mais. Eu quero jogar futebol este ano, mas mamãe diz que custa muito caro e eu seria ruim, porque eu sou magro.


  Deus, ela era uma vadia.


  —Sério mesmo? Bem, eu discordo. Eu acho que você seria um lateral incrível ou um receptor. Por que você não vai se informar e eu cuido disso? Os olhos de Brent se iluminaram. —De verdade? Porque Carlos e Daniel jogam, e eles vivem nos trailers lá atrás. — Ele apontou na direção da parte de trás do trailer. —O pai deles disse que eu poderia ir com eles e outras coisas. Eu só precisava de alguém para preencher o papel e pagar por isso.


  —Vá em frente e pague por isso. Deixe ele se machucar, e ver de quem a culpa vai ser, — disse mamãe com um cigarro pendurado em sua boca.


   —Você está me fazendo criar o mais triste bando de moleques da cidade. Quando todos eles precisarem ser socorridos para sair da prisão em poucos anos, você vai ter de cuidar de tudo. — Ela levantou-se e caminhou de volta para seu quarto. Uma vez que a porta se fechou atrás dela, eu olhei para Léo. —Ignore isso. Você está me ouvindo? Você é inteligente, e você vai fazer algo bom de si mesmo. Eu acredito em você.


  Léo concordou. —Eu sei. Obrigado pelo futebol.


  Estendi a mão e acariciei sua cabeça. —De nada. Agora, por que você não vem lá pra fora e me acompanha ao meu Jeep? 


 



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Comentários do Capítulo:

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  • franmarmentini Postado em 02/05/2014 - 07:02:27

    to com saudades também ;)

  • gabsportilla Postado em 08/04/2014 - 15:54:10

    Uma pena que acabooou :( Poderia ter um final mais completo, mas eu amei a história!!! To louca pelas próximas

  • franmarmentini Postado em 08/04/2014 - 13:31:12

    SÉRIO EU AMEI ESSA HISTÓRIA...NÃO QUERIA QUE ELA ACABASSE NUNCA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK QUE PENA QUE VC NÃO CONSEGUIU PROLONGAR ELA MAIS...QUERIA TANTO SABER COMO ELES FICARIAM...NAMORANDO E TAL...E OS IRMÃOS DELE...QUANDO SOUBESSEM QUE ELES ESTAVAM JUNTOS!!!!! QUE PENA QUE ACABOU :( FIQUEI TRISTE MESMO...VOU FICAR AGUARDANDO ENTÃO UMA NOVA FIC* SUA...QUANDO VC FOR POSTAR ME AVISA TÁ ;)

  • hadassa04 Postado em 08/04/2014 - 08:30:23

    Pena que acabou, mais acabou em grande estilo, um sexo basico na praia, ao som das ondas e só o céu como testemunha, e isso é otimo, rsrsrsrs. Parabéns pela fanfic e desculpa não ter comentado antes. Beijo e Espero por outra.

  • franmarmentini Postado em 08/04/2014 - 07:13:55

    COMO ASSIM ACABOU???????

  • micheleponny Postado em 08/04/2014 - 01:05:32

    ainw gostei do fim migs só achei que o hot da ultima cena deveria ser mais quente.. mas vlw vou espera ansiosa por suas proximas fics tha bjos da chelle

  • micheleponny Postado em 05/04/2014 - 21:16:32

    haaaa cade vc amiga ??? disse que ia posta hj quer me matar do core, é sua malvada??? pposta logo vai bjos gata!!!

  • be Postado em 05/04/2014 - 18:43:33

    Cade você flor ? Não vai mais postar? :( saudades da web

  • franmarmentini Postado em 04/04/2014 - 19:26:36

    posta por favor!!!!!!!!!!!!!!!!

  • gabsportilla Postado em 02/04/2014 - 23:47:46

    pooooosta por favor ;(


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