Fanfic: sólo por un tiempo! (Ponny) | Tema: RBD

Anahí

  Segui Dulce para o Live Bay. Christopher tinha mandado uma mensagem para ela e disse-lhe para me trazer aqui. Ele estava esperando por ela e ele iria beber com Poncho. Era por isso que eu estava indo para dentro. Eu só precisava ver seu rosto novamente antes de dizer sim ou não ao texto de Rodrigo.

  Poncho era como uma droga da qual eu não conseguia me afastar.

  —Ali está Christopher! — Dulce disse, andando no meio da multidão em direção à mesa que sempre ocupou. Ninguém estava à mesa com exceção de Christopher, o que era estranho. Normalmente, um dos outros caras ainda estava aqui. Eu sabia que Poncho estava aqui. Christopher tinha mandado uma mensagem a Dulce, se ele não estava na mesa ou no bar, então ele estava com uma menina. Recusei-me a olhar para a pista de dança. Ainda não. Eu precisava me recompor primeiro.

  —Oi, baby. — Christopher sorriu para Dulce e levantou-se para puxá-la em seus braços. O beijo começou imediatamente. Eu realmente não queria ver meu irmão enfiar a língua na boca de alguém, por isso, tomei um assento e mentalmente debati se devia ou não fazer a varredura para achar Poncho. E se ele tivesse uma menina contra a parede pronta pra transar? Eu poderia lidar com isso? Quer dizer, eu não tinha nenhum direito sobre ele, mas seria muito ruim? Sim, provavelmente.

  —Eu senti sua falta. — Christopher disse, puxando para trás de seu ataque no rosto de Dulce.

  —Eu também senti sua falta, mas eu comprei um vestido do qual eu realmente acho que você vai gostar,— ela respondeu, então olhou para mim. —Eu não sei como eu iria gerenciar tudo isso sem Anahí. Estou tão feliz por ela não ter ido para a faculdade.

  Christopher voltou sua atenção para mim e piscou. —Estou feliz que ela está aqui também.

  —Nós, uh, falamos sobre o local do casamento hoje e Any disse que eu deveria tê-lo onde eu quisesse. Que eu não deveria deixar que sua mãe me convencesse do contrário.

  Christopher franziu a testa e virou-se para olhar para Dulce. —Ela está certa. Este é o nosso casamento. Eu pensei que você gostasse da idéia da minha mãe de ser na igreja, mas se você não quiser então me diga. Nós vamos nos casar onde você quiser.

  Esse era o meu irmão. Ele era perfeito. Caras como ele eram muito difíceis de encontrar.

  —Eu realmente quero me casar na praia. — disse ela.

  —Então está feito. Eu vou dizer a mamãe para cancelar a igreja e vamos começar a olhar casas de praia para alugar.

  Dulce gritou e agarrou o seu rosto e começou a beijá-lo novamente. Voltei minha atenção para longe deles e olhei para a pista de dança. Não demorou muito tempo para encontrar Poncho. Seu cabelo cachado sempre se destacava. A garota quase nua com que ele estava dançando também se destacou. Eu sabia que deveria desviar o olhar, mas eu não podia. Eu queria vê-lo com outra pessoa. Eu sabia que ele me tratava de maneira diferente, mas eu queria ver exatamente como era diferente.

  A menina passou as mãos pelo seu cabelo e se ele a deixasse, eu tinha certeza de que ela transaria com a sua perna. Eles não podiam se aproximar mais. Quando ela puxou a cabeça para baixo, para encontrar seus lábios, eu desviei meu olhar. Eu não iria ver isso.

  —Você quer uma Coca-Cola, Anahí?— perguntou Christopher, eu olhei para ele e percebi que ele e Dulce estavam sentados agora e não mais se beijando. Eu estava com vontade de sair, mas decidi ficar e assistir Poncho com outra garota, podia ser apenas o que eu precisava para tirá-lo do meu sistema.

  —Sim, obrigado, — eu respondi.

  —Onde está todo mundo? — Perguntou Dul.

  Christopher assentiu com a cabeça em direção à pista de dança. —Poncho está dançando. Henrique está a caminho. Christian e Maite estão saindo de casa. Memo e Eva provavelmente estão trancados no apartamento de Memo, onde sempre estão ultimamente.

  Dulce riu. —Deixe-os em paz. Eu adoro ver como Memo esta. Ele está tão feliz.

 —Confie em mim, baby, eu adoro vê-lo obcecado com alguém também. Faz-me respirar mais fácil.

  Dulce revirou os olhos.

  Quando a música terminou eu olhei de volta para a pista de dança para ver Poncho andando em nossa direção com a menina que ele estava dançando logo atrás dele. Pelo menos ele não estava a tocando. Normalmente, Poncho tinha as mãos por todas as garotas que ele pegava.

  Seu foco estava em mim e eu estava extremamente grata que Christopher estava de costas para a pista de dança. A garçonete colocou minha Coca-Cola em cima da mesa, na minha frente. Desviei meus olhos de POncho e tomei um gole do refrigerante.

  —Oi Dul, — disse ele uma vez que ele chegou à mesa. —Anahí.

  Eu não levantei meu olhar para ele. Eu simplesmente respondi com —Olá — e continuei a beber.

  —Oi Poncho, —Dulce disse alegremente. —Ainda não vi você no campus. Acho que nós não temos aulas juntos.

  —Acho que não, — ele respondeu.

  —Eu quero uma cerveja, — a menina disse assim que ela sentou na cadeira vazia ao meu lado. —Oi, eu sou Perla. — Levou toda a minha moderação para não empurrá-la para fora do banco.

  —Anahí. É bom conhecer você, — eu respondi. A cortesia foi algo treinado em mim. Minha mãe tinha perfurado na minha cabeça. Eu podia sentir os olhos de Poncho em mim. Ele estava me observando. Será que ele achava que eu seria rude com ela? Só porque ele havia escolhido ela para pegar esta noite em vez de mim? Eu teria que odiar toda a cidade, se fosse esse o caso. Ele dormiu com a maioria das mulheres da cidade.

  —Oh, você é a irmã de Christopher. Lembro-me de vê-la com Daniele.

Ela conhecia Dani? —Como você conhece Daniele? — Porque ela não era o tipo de garota com que Dani fazia amizade.

  —Eu não a conheço. Na verdade, eu sou um grande fã de Matheus Duarte.

Isso faz mais sentido.

  —Anahí está namorando o irmão de Matheus. — Dulce entrou na conversa, sorrindo brilhantemente.

  —Você está? — A garota perguntou em uma voz incrédula.

  —Não, não realmente, — eu respondi, balançando a cabeça e desejando a Deus que Dulce se calasse.

  —Ele está realmente se esforçando. Ele mandou mensagens de texto para ela hoje que a fizeram sorrir muito.

  Esta foi a minha deixa para sair. Peguei minha bolsa e não fiz contato visual com ninguém.

  —Rodrigo Duarte ainda está tendo contato com você? Ele não foi embora com Dani e Matheus? — Christopher perguntou curioso.

  Eu não ia fugir disso. Rodrigo?—perguntou Poncho, me surpreendendo. Eu não esperava que ele entrasse nesta conversa. Não com Christopher sentado aqui. Olhei para Christopher. Eu não queria olhar para Poncho. Isso não era um problema dele.

  —Sim, ele está em Los Angeles. Ele só quer saber se poderíamos nos ver novamente algum dia.

  Dulce encobriu uma risada com uma tosse. Eu atirei-lhe um olhar suplicante para não dizer mais nada. Ela entendeu e concordou.

  —Ele quer namorar você? — A menina, Perla, disse. —Sua reputação é de sair sempre com modelos e atrizes. — O tom incrédulo de sua voz era irritante em meus nervos. Eu estava bem consciente de que eu não poderia competir exatamente com a sua escolha normal de mulheres, mas surpreendentemente, Rodrigo tinha gostado de algo em mim. Mesmo com Alfonso Herrera não me querendo.

  —Eu preciso ir. Eu tenho um trabalho para fazer e eu preciso ver como a minha mãe está, — eu disse, levantando-me.

  —Sinto muito. Eu não devia ter falado sobre isso. Não vá por causa da minha boca grande. — Dulce parecia preocupada.

  Eu sorri para ela em tom tranquilizador. —Realmente, eu não queria ficar aqui. Eu só queria dizer olá a todos. Agora Poncho pode sentar no meu lugar.

Eu não olhei para ele.

  —Muito obrigado por hoje. Você ajudou muito e eu me diverti muito com você! — Dulce disse, levantando-se para me abraçar.

  —Eu adorei! — eu respondi e abracei-a, em seguida, dei um passo para trás e fiz uma grande varredura da mesa, incluindo Poncho que ainda estava parado do outro lado de Perla, me observando.

  —Tchau, pessoal. — Eu acenei em seguida, virei-me e dirigi-me para a porta. Eu não podia sair daqui rápido o suficiente. Esta foi uma má idéia. Eu não viria mais aqui, não por enquanto. Fingir que Poncho não era um mulherengo era mais fácil quando eu não tinha que testemunhar isso. Hoje foi um lembrete de que eu não só precisava, mas realmente queria esquecê-lo.

  —Any! — a voz de Poncho gritou atrás de mim no momento em que toquei na maçaneta da porta do meu carro.

 O que ele estava fazendo?

  Eu poderia agir como se eu não tivesse ouvido ele, abrir a porta, entrar e ir embora, ou eu podia ver o que tinha o feito vir aqui para falar comigo. Minha indecisão só lhe deu tempo para me alcançar. Meu plano de fuga não era mais possível.

  —O que você quer? —, eu perguntei, levantando meu olhar para encontrar o dele.

  Ele balançou a cabeça e o triste olhar confuso estava lá em seus olhos novamente. Caramba. Eu odiava aquele olhar.

  —Você vai vê-lo de novo?

  Isso era sobre Rodrigo. Sério?

  —Provavelmente! — eu respondi e empurrei a porta aberta.

  —Não, espere. — Poncho se aproximou de mim e bloqueou a minha entrada para o carro.

  —O que você está fazendo? — Eu estava ficando impaciente com ele. Ele estava de volta à sua coisa quente-e-frio novamente. Eu não podia manter-me assim.

  —Você quer vê-lo?

  O que era isso? Será que ele pensa que eu só o quero? Ninguém mais? Ele gostava de ter a inocente e estúpida Anahí ofegante atrás dele. Bem, ele pode beijar minha b**da. Eu era mais que isso. E eu não era tão inocente mais, graças a ele.

  —Sim, Poncho. Eu quero. Ele gosta de mim. Ele quer estar perto de mim. Ele não me afasta.

  Poncho se aproximou de mim e sua expressão preocupada se tornou uma carranca. —Quão próximo ele já esteve de você, Any? Ele já tocou em você?

  Isso não estava acontecendo. Eu estava sonhando com essa insanidade, Poncho não estava se tornando possessivo comigo quando ele nem me queria.

  —Vai embora, Poncho. Isso acaba por aqui. Eu não posso mais fazer isso.

  Poncho agarrou minha cintura e me puxou contra ele. —Desculpe-me, eu não posso ser o que você precisa que eu seja.

  Algumas semanas atrás eu queria provar a ele que ele poderia mudar. Eu teria acreditado que eu era a garota certa para mudá-lo. Mas eu o conhecia melhor agora. Ele não conseguia sequer me tocar quando estava sóbrio. Eu não seria a mulher que iria mudá-lo.

  —Tudo bem. Eu entendo. Agora saia. Eu quero ir para casa.— Eu empurrei o seu peito, mas ele não se mexeu.

  —Eu quero mudar. Você me faz querer mudar tudo. Eu simplesmente não posso.

  Deixei escapar um suspiro cansado antes de olhar de volta para ele. —Eu sei. Um dia alguém vai vir e você vai mudar por ela. Ela vai ser a pessoa que você não vai poder viver sem e ela vai ser mais importante do que qualquer um ou qualquer outra coisa. Quando isso acontecer, você vai mudar. Eu apenas não sou ela. Agora, por favor, deixe-me ir para casa. Acabamos por aqui. Poncho rangeu os dentes e balançou a cabeça, em seguida, deixou escapar um longo suspiro antes de pisar longe da porta do carro e me deixar entrar. Ficou ali me observando enquanto eu fechava a porta. Saí da minha vaga de estacionamento e ele ainda estava lá me assistindo. Depois que eu puxei para a estrada eu olhei pelo meu espelho retrovisor e ele ainda estava lá. Uma semana atrás, eu teria virado e voltado para ele. Mas eu o conhecia melhor agora. 

Genteeee to meio que embolada com umas coisas, mais amanhã eu posto ok!

beijos e quero comentários!