Fanfic: sólo por un tiempo! (Ponny) | Tema: RBD

Anahí

  Eu não tinha certeza se isso era uma boa idéia. Toda vez que eu ia ao Live Bay, Poncho estava bêbado e havia meninas em cima dele. Eu troquei de roupa três vezes tentando encontrar algo que me faça parecer sexy o suficiente para competir com as meninas que eu estaria enfrentando aqui. Infelizmente, nada que eu tinha feito fizeram meus seios parecerem um pouco maiores do que eram. Então eu decidi jogar com meus pontos fortes. Poncho gostava das minhas pernas. Então eu fui com isso.

  Olhei para a mesa e os olhos de Poncho já estavam presos em mim. Ele parecia... Bravo. Por que ele estava bravo? Talvez bravo não fosse à palavra. Talvez, ele parecia feroz. Eu não tinha certeza. A única coisa boa era que a única menina em sua mesa era Maite. Eu estava preparada para algo muito pior.

  Enquanto eu me dirigia para a mesa, alguém entrou na minha frente. Eu olhei para cima para ver o rosto sorridente de Derick James. Eu o achava lindo no colégio. Mas agora ele não parecia mais tão perfeito.

  —Olá, Derick!— eu respondi, dando um passo para o lado para passar por ele.

  —Ei, Anahí. Não te vejo desde a formatura. Como estão as coisas?

  Eu sorri. —Bem, obrigada e você?

  A mão de Poncho agarrou a minha e ele me puxou para perto de seu lado.

  —O que você está vestindo? — Poncho sussurrou em meu ouvido.

  —Um vestido! — eu respondi tentando descobrir por que ele estava me fazendo uma pergunta tão absurda e por que ele estava fazendo uma cena na frente do meu irmão.

  —Eu vou acabar batendo na bunda de alguém esta noite por causa deste vestido, — ele rosnou e soltou a minha mão. —Vá para a mesa. Eu vou lidar com isso com Christopher.

  Eu balancei a cabeça e apressei-me para a mesa, tentando parecer casual, enquanto Christopher me estudou cuidadosamente.

  —Você veio! — Christopher disse, olhando por cima do meu ombro em Poncho que estava logo atrás de mim.

  —Sim, — foi a melhor resposta que eu poderia dar. Eu sorri para Christian e Maite, que também pareciam estar me estudando, então estudando Poncho, curiosamente.

  —Quer me dizer do que se tratava? — perguntou Christopher, seu olhar fixo em Poncho em vez de mim.

  Eu estava quase com medo de olhar para Poncho, mas eu não poderia evitar. Eu precisava ter certeza de que ele estava bem.

  —Aquele idiota estava em cima dela e você estava só sentado aqui e esperando que algo acontecesse. Alguém tinha que ir buscá-la! — explicou Poncho em um tom irritado.

  —Isso foi muito cavalheiresco vindo de você. — Maite soou divertida e não de todo enganada.

  Christopher virou-se para olhar para mim. —Será que esse cara tocou em você? — No limite à sua voz significava que ele estava comprando a desculpa de Poncho. Isso era bom. Mas eu ainda não queria que ele fosse até Derick apenas por me dizer Olá.

  —Ele é um amigo de escola. Fizemos a coisa da paquera na escola, mas nunca nada de mais. Poncho entendeu mal.

  A tensão nos ombros de Christopher diminuiu e ele concordou.

  Arrisquei um olhar para Poncho, que não tinha relaxado nem um pouco. Ele estava ainda mais enrolado agora do que estava antes. Esta foi uma péssima idéia. Minha vinda aqui ia ser um problema.

  —Será que eu tomei o seu lugar, Poncho? — Eu perguntei, tentando distraí-lo.

  Ele desviou o olhar para mim. —Não. Tudo bem. Vou pegar outra cerveja e eu vou conseguir um banquinho. Você quer alguma coisa?

  —Uma Coca-Cola, por favor! — eu respondi.

Ele balançou a cabeça e foi em direção ao bar.

  —Anahí. — Christopher chamou meu nome e eu tirei meus olhos de Poncho e olhei para ele.

  —Sim?

  —Por que eu sinto como se estivesse perdendo alguma coisa aqui? — Ele perguntou, estudando de perto do meu rosto.

  Eu dei de ombros. —Eu não sei.

  Ele olhou para Poncho no bar. Poncho estava pegando nossas bebidas e falando com uma menina ao mesmo tempo. Ele parecia muito desinteressado, o que me fez sorrir. Os olhos de Poncho encontraram os meus e um sorriso maroto surgiu em seus lábios. Seus olhos se voltaram para o meu irmão e o sorriso desapareceu.

  Decidi estudar o palco. Jackdown tinha acabado de voltar no palco e Maite estava fazendo o seu normal, aplaudindo.

  —Aqui está a sua Coca-Cola! — Poncho disse, deslizando um copo com gelo e uma lata na minha frente, em seguida puxando um banquinho no outro lado de Christopher. Ele não estava sentado ao meu lado. Isso era tão frustrante. Eu só queria contar a Christopher. Quão ruim pode ser?

  A música era muito alta para ouvir qualquer outra coisa e ninguém falava, enquanto a voz de Gabriel enchia o bar. Ela tinha um som suave, com um pequeno toque estridente que fazia as meninas enlouquecerem. Eu tinha que admitir, o cara era gostoso. Eu nunca me interessei por ele como muitas das minhas amigas, por que, lá no fundo, eu sempre tive uma queda por Poncho. Era difícil concentrar minha atenção em alguém. Eu tinha gostado de Derick na escola, mas nunca foi nada muito sério.

  Uma menina caminhou até Poncho e começou a sussurrar em seu ouvido. Ela colocou os braços ao redor de seu pescoço e seus olhos foram diretamente para mim. Isso era o que eu estava com medo quando eu decidi vir hoje à noite. As meninas conheciam Poncho como jogador. Elas o amavam por isso. Poncho avançou longe de sua boca, o que era inteiramente demasiado perto de seu corpo.

  Seus olhos nunca deixaram os meus. Mudei o meu olhar para o meu refrigerante e o contemplei saindo. Isso era muito difícil. Eu não podia ficar chateada com a garota por causa de Christopher. Poncho não poderia agir diferente por causa de Christopher. Se eu ia ser algo mais no radar de Poncho, íamos ter que dizer a Christopher.

  Eu simplesmente não podia continuar assim. A reputação de Poncho exigiria que ele agisse de determinada maneira para impedir Christopher de questionar as coisas. Peguei minha bolsa e me levantei. Eu diria a Christopher tchau e voltaria para casa que era onde eu deveria ter ficado.

Poncho saiu de seu assento antes que eu pudesse dizer qualquer coisa. Eu parei e vi quando ele empurrou a menina para longe e se aproximou de mim. —Dança comigo? — disse ele no meu ouvido, pegando minha bolsa e colocando-a de volta para baixo sobre a mesa, em seguida, me puxando para a pista de dança.