Fanfic: sólo por un tiempo! (Ponny) | Tema: RBD
Poncho
Eu estava olhando meu telefone pela última hora, esperando uma mensagem de Anahí. Depois de buscar mais uma vez anúncios de emprego on-line, eu estava de mãos vazias. Se eu tivesse feito soldagem na escola, eu teria um emprego com maldita certeza. Se eu não precisasse de dinheiro agora, eu iria para a escola de soldagem. Dessa forma, eu poderia trabalhar em horários que se encaixassem em minha agenda e faria dinheiro mais do que suficiente para cobrir as nossas necessidades.
Uma batida na porta interrompeu meus pensamentos e eu coloquei meu telefone para baixo e peguei um par de calças descartadas. Eu coloquei rapidamente e fui até a porta. Era depois das onze. Quem diabos estava vindo me ver tão tarde?
Quando eu abri, Anahí entrou, passando por mim.
—Eu tenho que te perguntar uma coisa. Vai soar ridículo, mas eu preciso que você me ouça e então você pode explicar como minha mãe está errada.
Sua mãe. Não. Deus, não. Eu não podia dizer nada. Minha voz me deixou. Isso não estava acontecendo. Agora não. Eu não tinha tido tempo suficiente para consertar isso.
—Poncho, você esta pálido.
Eu não conseguia olhar para ela. Ela sabia. Ela não acreditava, mas ela sabia.
—Você está me assustando. Poncho olhe para mim.
Eu precisava que ela dissesse isso. —O que a sua mãe lhe disse?
Eu ia mentir. Eu precisava de uma mentira para sair dessa. Eu não podia perdê-la.
—Ela disse... — Anahí soltou um suspiro de frustração. —Eu não posso acreditar que estou preste a dizer isso em voz alta.
Ela não acreditava. Eu poderia convencê-la de que não era verdade. Eu poderia dizer-lhe outra coisa. As mulheres para quem trabalhava não iriam querer a verdade. Elas nunca confirmariam a história de sua mãe.
—Apenas me diga.— insisti, finalmente fazendo contato visual com ela.
Ela passou a mão pelos cabelos e olhou para o sofá. —Você quer se sentar? É meio inacreditável e isso pode levar algum tempo para explicar.
Levá-la mais longe da saída era uma boa idéia. —Claro.
Segui-a até o sofá e sentei-me na cadeira em frente a ela. Eu não tinha certeza de como ia resolver isso, e sentar muito perto dela podia ser uma má idéia. Eu também queria ver o rosto dela.
—Minha mãe descobriu que eu e você estamos nos vendo. Aparentemente, alguém nos viu na praia hoje. Ela estava chateada, o que eu esperava, mas o motivo dela estar chateada não foi por causa do que eu esperava que fosse.
Ela girou uma mecha de cabelo em volta do dedo nervoso. —Mamãe te viu na casa do prefeito. Lá em cima... — Ela parou. Ela queria me dizer alguma coisa. O que eu poderia dizer? Não havia como negar que eu tinha estado lá. Esta era a minha chance de mentir. Para cobrir essa bagunça. Mas minha boca não abria. Eu não poderia chegar a uma coisa a dizer para aliviar sua mente.
—Ela disse que você subiu e que Janice estava muito nervosa. Então, depois que ela saiu, ela viu-o através da janela do quarto fechando as cortinas e então ela viu a sombra de Janice se juntar a você.
Mais uma vez, era a minha chance de mentir para ela, mas eu não podia. As mentiras não vinham.
—Poncho, diga alguma coisa.
Percebi ali sentado olhando para ela, que eu a amava. Eu estava certo. Quando você ama alguém você não pode mentir para essa pessoa. Dói muito. É um erro muito profundo.
—Eu me lembro de vê-la! — eu finalmente respondi.
Anahí levantou as sobrancelhas. —E? Você estava no quarto de Janice?
A verdade ia rasgar o seu coração, mas era o que ela merecia. O que ela sempre mereceu.
—Sim, eu estava.
Anahí não disse nada. Ela apenas ficou lá olhando para mim em estado de choque. Eu sabia que ela estava esperando alguma razão do por que eu estava no quarto de Janice, além do que sua mãe lhe tinha dito. Eu queria como o inferno ter outro motivo senão a verdade.
—Minha mãe disse que Madalena assumiu que ela o paga para dormir com ela. Que muitas mulheres fazem. Diga-me que não é verdade, Poncho. Eu não acredito que você faria algo assim.
Levantei-me, porque me sentar era impossível. Este era o momento que eu temia desde que eu deixei Anahí entrar. —Eu tenho aulas e beisebol e outras três bocas para alimentar e contas de outra casa para pagar. Três crianças não são baratas. Eu tenho que ter certeza de que está tudo certo com eles e ainda manter minha bolsa de estudos, o que significa que eu não posso perder no baseball e eu não posso faltar às aulas. É mais responsabilidade do que a maioria dos adultos tem, Any.
Anahí se levantou. —Você está me dizendo que isso é verdade? Todo esse tempo, você estava me deixando e indo dormir com outras mulheres por dinheiro?
—Elas não significam nada para mim. Elas sabem disso. Não existe emoção. Apenas sexo. É mais dinheiro do que eu poderia conseguir em qualquer outra coisa. Ele mantém as crianças seguras e não precisão me preocupar em como vou manter a eletricidade ou em como eu vou pagar o aluguel ou novos pneus para a minha mãe.
Anahí balançou a cabeça. A descrença em seus olhos me cortou. —Você nunca pensou em me dizer sobre isso? Há quanto tempo você vem fazendo isso?
—Três anos.
—Três anos? Então, você só começou a namorar comigo e me deixou prometer ser exclusiva e que eu não iria ficar com mais ninguém, enquanto você me deixou regularmente para foder outras mulheres?
—Não! Era apenas sexo. Eu não sentia nada por elas. Jamais. Elas eram um emprego. É tudo o que era.
—Mas você não me disse.
—Eu não contei a ninguém, Any. Não é algo de que eu me orgulho. Eu tentei te afastar. Tentei dizer-lhe que eu não era bom para você, mas você não parava. Você continuou se aproximando e eu queria você tanto.
—Você me deixou me apaixonar por você. — disse Anahí quando um soluço escapou.
E eu tinha me apaixonado por ela. Eu não podia dizer a ela agora. Não funcionava assim. Ela acharia que eu estava dizendo isso para mantê-la. Eu não queria que ela duvidasse. Se eu dissesse a ela agora, ela nunca iria acreditar.
—Estou à procura de outro emprego. Estou tentando encontrar outra coisa para fazer. Eu não quero mais fazer isso. Eu quero ser digno de você. Do seu amor. Eu só preciso de um pouco mais de tempo.
Anahí cobriu a boca como outro soluço quebrou livre. Ela balançou a cabeça. —Não. Isso não funciona assim. Você deveria ter me contado. Você me fez de boba. Eu pensei que o que tínhamos era especial para você. Eu sabia que você não me amava, mas eu pensei que você se importava comigo. Mas todo esse tempo, você estava me deixando para ir ter relações sexuais com outras mulheres. Eu não me importo que você é pago. É que você fez isso. Que você podia fazer. Eu nunca poderia ter deixado outro cara tocar meu corpo. Não quando eu estava com você. Eu não teria sido capaz de tolerar isso. — Ela enxugou as lágrimas escorrendo pelo rosto.
—Eu precisava do dinheiro.
—Não, Poncho. Isso não é uma desculpa boa suficiente para mim. Você deveria ter me dito no início. Antes de eu me apaixonar por você. Você nunca deveria ter me convidado para ser exclusiva e me deixar acreditar que você estava fazendo a mesma coisa. — Ela virou-se e dirigiu-se para a porta. Era isso.
Não!
Corri atrás dela e passei meus braços em torno dela por trás. Era hora de implorar. —Eu juro para você que eu vou encontrar outra maneira de ganhar dinheiro. Eu nunca me importei com qualquer uma delas. Só você, Any. Tem sempre sido apenas você. Não vai embora. Eu não posso te perder.
Ela estava rígida em meus braços. —Quando você escolheu dormir com outras mulheres e mentir para mim sobre isso, então você decidiu que você poderia me perder. Você sabia o tempo todo que se eu descobrisse eu iria embora, mas você fez isso de qualquer maneira. Deixe-me ir, Poncho.
Eu merecia isso. Cada momento de agonia e dor que se seguiu, eu merecia. Deixando meus braços cair, eu observava impotente quando Anahí abriu a porta e saiu sem olhar para trás.
Ela não voltaria. Este foi o fim para nós. Assim como eu percebi que eu não podia continuar mentindo para ela, porque eu estava apaixonado por ela, ela percebeu que você não pode amar uma mentira.
Sim povos e povas a mãe dela contou, e agora o que será que irá acontecer com a vida desse nosso casal lindo?
Prévia do próximo capítulo
Anahí Quando eu abri a porta da minha casa, minha mãe estava lá esperando por mim. Qualquer raiva que eu sentia desapareceu. Foi substituída por uma dor fria entorpecente. —Bem?— ela perguntou. —Eu nunca vou vê-lo novamente, se você concordar em nunca dizer a Christopher sobre n ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 92
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franmarmentini Postado em 02/05/2014 - 07:02:27
to com saudades também ;)
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gabsportilla Postado em 08/04/2014 - 15:54:10
Uma pena que acabooou :( Poderia ter um final mais completo, mas eu amei a história!!! To louca pelas próximas
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franmarmentini Postado em 08/04/2014 - 13:31:12
SÉRIO EU AMEI ESSA HISTÓRIA...NÃO QUERIA QUE ELA ACABASSE NUNCA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK QUE PENA QUE VC NÃO CONSEGUIU PROLONGAR ELA MAIS...QUERIA TANTO SABER COMO ELES FICARIAM...NAMORANDO E TAL...E OS IRMÃOS DELE...QUANDO SOUBESSEM QUE ELES ESTAVAM JUNTOS!!!!! QUE PENA QUE ACABOU :( FIQUEI TRISTE MESMO...VOU FICAR AGUARDANDO ENTÃO UMA NOVA FIC* SUA...QUANDO VC FOR POSTAR ME AVISA TÁ ;)
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hadassa04 Postado em 08/04/2014 - 08:30:23
Pena que acabou, mais acabou em grande estilo, um sexo basico na praia, ao som das ondas e só o céu como testemunha, e isso é otimo, rsrsrsrs. Parabéns pela fanfic e desculpa não ter comentado antes. Beijo e Espero por outra.
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franmarmentini Postado em 08/04/2014 - 07:13:55
COMO ASSIM ACABOU???????
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micheleponny Postado em 08/04/2014 - 01:05:32
ainw gostei do fim migs só achei que o hot da ultima cena deveria ser mais quente.. mas vlw vou espera ansiosa por suas proximas fics tha bjos da chelle
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micheleponny Postado em 05/04/2014 - 21:16:32
haaaa cade vc amiga ??? disse que ia posta hj quer me matar do core, é sua malvada??? pposta logo vai bjos gata!!!
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be Postado em 05/04/2014 - 18:43:33
Cade você flor ? Não vai mais postar? :( saudades da web
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franmarmentini Postado em 04/04/2014 - 19:26:36
posta por favor!!!!!!!!!!!!!!!!
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gabsportilla Postado em 02/04/2014 - 23:47:46
pooooosta por favor ;(