Fanfic: sólo por un tiempo! (Ponny) | Tema: RBD
Anahí
Eu segurei o cone do sorvete de algodão doce de Deyse quando ela correu para o escorregador pra descer outra vez. Ela alternava entre uma lambida de seu sorvete e escorregar. O sorvete não ia durar muito mais tempo. O sol levando o melhor dele.
—Poncho ainda não ligou? — Fernando perguntou, tomando assento ao meu lado.
—Não, mas meu irmão o encontrou e ele está no trailer falando com as pessoas que determinam onde vocês vão ficar. Ele é um adulto e seu parente mais próximo, para ele não deve ser nenhum problema conseguir a custódia, — eu assegurei a ele. Léo e Deyse eram jovens demais para pensar sobre as questões legais. Mas isso estava incomodando Fernando. Ele entendia que os tribunais tinham regras.
—E se ele não nos quiser em tempo integral? — perguntou Fernando.
—Ele quer.
—Ele nunca tentou nos tirar da mãe.
—Porque ela teria lutado com ele sobre isso e ele teria perdido. Ele também tinha medo dele chamar a atenção para a situação e de tomarem todos vocês para longe dele e uns dos outros.
Fernando acenou com a cabeça. —Sim, ele explicou para mim. Estou preocupado que eles vão fazer isso agora.
Meu pai era amigo de dois dos três juízes que poderiam ouvir este caso. Eles jogavam golfe todos os sábados de manhã desde que eu era uma garotinha. Se eu tivesse que ir para o meu pai e implorar e suplicar-lhe a sua ajuda, eu o faria.
—Eu prometo que isso vai ficar bem.
Fernando suspirou. —Eu espero que sim. Você sabe Deyse realmente sente sua falta.
—Eu sinto falta dela também. Eu senti saudades de todos os três.
Deyse voltou correndo para mim com um grande sorriso no rosto para tirar mais algumas lambidas de sua fusão sorvete.
—É melhor você parar e comê-lo, Deyse, antes dele derreter.— Fernando disse a ela.
—Minha cabeça dói se eu como muito rápido! — respondeu ela.
Fernando apenas sorriu e chutou uma pedra até os seus pés.
—Anahí, minha mãe está no céu?— perguntou Deyse.
Eu olhei para seu rostinho. Ela foi a primeira a dizer alguma coisa sobre a morte de sua mãe. Os meninos tinham agido como se nada importante tivesse acontecido. Léo estava balançando por si mesmo e eu estava o dando o espaço. Mas ele não trouxe à tona o fato de que sua mãe estava morta.
—Eu não sei muito sobre o céu, Deyse. Eu gostaria de pensar que sim, que como ela trouxe essas crianças incríveis para este mundo, deve haver um lugar agradável aonde ela possa ir, uma vez que tenha morrido.
Eu tinha certeza de que a mulher estava apodrecendo no inferno, mas eu não estava preste a dizer isso filha dela de sete anos de idade.
—Eu não sei muito sobre o céu e tal. Eu só fui para a escola dominical algumas vezes com a minha vizinha.
Eu cresci na igreja e eu ainda não sei muito sobre o céu. —A igreja não tem todas as respostas, Deyse. Às vezes, a resposta que precisamos está no nosso coração. Nós apenas temos que ouvi-la.
Deyse olhou para seu peito e franziu a testa, em seguida, olhou de volta para mim. —Eu nunca ouvi meu coração antes.
Fernando riu ao meu lado e eu sorri para ele.
—Ouça bem de perto e você vai finalmente ouvir algo um dia.— disse a ela.
Ela balançou a cabeça, em seguida, virou-se e correu de volta para o escorregador.
Uma vez que ela foi longe o suficiente, Fernando olhou para mim. —Obrigado por não ter contado a verdade a ela.
Senti as lágrimas arderem nos meus olhos. Ele era muito jovem para saber tanto. —Acontece que eu acho que era a verdade.
Fernando sacudiu a cabeça. —Não, isso não é a verdade. Eu creio que há um paraíso para os bons e um inferno para os maus. E ambos sabemos que minha mãe não era boa.
Como eu ia discutir com ele? Ele sabia mais sobre como sua mãe era cruel do que eu. Eu não podia sentar aqui e dizer-lhe sua mãe estava no céu quando eu sabia que ela não estava. Ele estava certo. Ela provavelmente ia para o inferno.
—Fernando. — A voz de Poncho interrompeu meus pensamentos e eu levantei meus olhos para vê-lo andando até nós. Seus olhos estavam cheios de preocupação quando ele olhou para o irmão.
Fernando levantou-se e caminhou para encontrá-lo na metade do caminho. Poncho o puxou para um abraço apertado e sussurrou algo em seu ouvido. Fernando acenou com a cabeça e olhou para mim. —Obrigado Anahí. Por tudo. — disse Fernando.
O nó na garganta foi doloroso. Eu balancei a cabeça. Eu não tinha certeza de que eu poderia falar. Esta era a primeira vez que eu tinha visto Poncho desde que eu saí do seu apartamento. Saber que ele tinha acabado de se tornar o guardião de três filhos, que o mundo estava em seus ombros e como ele deveria se sentir sozinho estava me matando. Droga, por que eu tenho que amá-lo tanto?
—Poncho! — Deyse veio correndo do escorregador quando viu seu irmão mais velho. Poncho inclinou-se e abriu os braços, deixando-a correr para eles.
—Ei, minha Deyse Herrera. Você está se divertindo?
Daisy balançou a cabeça e apontou para mim ainda segurando seu sorvete. —Anahí veio e levou-nos longe de todas essas pessoas. Ela me pagou uma raspadinha e nos levou para brincar.
Poncho não olhou para mim. Ele manteve seu olhar em Deyse. —Parece que ela salvou o dia. Você está pronta para ir para o meu apartamento agora?
Deyse assentiu com entusiasmo, em seguida, saiu do abraço de Poncho para correr de volta para mim.
Ela colocou os braços em volta da minha cintura e me apertou com força. —Obrigada por nos dar raspadinha.
Abaixei-me e beijei o topo de sua cabeça. —De nada.
—Você vai vir me ver? — ela perguntou, afastando-se e olhando para mim suplicante.
—Sim. Eu vou falar com seu irmão sobre isso. Nós vamos ter um outro encontro de sorvete, ok?
Deyse sorriu para mim. —Está bem. Vejo você em breve.— ela gritou enquanto corria de volta para Poncho, que estava a uma boa distância de mim, com as mãos nos bolsos.
—Vá buscar Léo e vocês vão para o Jeep— disse a Fernando e então ele se virou para olhar para mim.
Levantei-me e fui jogar fora o sorvete e diminuir um pouco da distância que ele havia deixado entre nós.
—Obrigado por ir atrás deles quando eles ligaram hoje e enviar o seu irmão para me acordar. Isso significa muito.— O tom plano da voz dele era tão diferente dele. Era como se toda a emoção tivesse ido embora. Ele soou vazio. Eu queria envolver meus braços em torno dele e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Que eu iria ajudá-lo, que eu o amava. Mas eu não podia. Ele nunca havia me amado. Ele mentiu para mim. Por mais que eu quisesse aliviar sua dor agora, eu não era a única que tinha de fazer isso.
—Se eles alguma vez precisarem de mim, basta eles me ligarem. Eu ajudo no que eu puder.
Poncho acenou com a cabeça e desviou o olhar de mim. Segurar meu olhar não era algo que ele queria fazer, aparentemente. Eu odiava isso. Eu sentia muita falta dele.
—Obrigado, — respondeu ele.
Ele começou a se virar para ir embora. Eu não queria que ele saísse ainda. Eu não tinha terminado de olhar para ele. De estar perto dele. Eu queria dizer mais. Que eles dissessem mais. Isto era apenas tão errado.
—Espere, Poncho. — eu chamei antes que eu pudesse me parar.
Ele fez uma pausa, depois olhou para mim. Eu tinha que dizer alguma coisa. Eu não sabia o que dizer. Eu não poderia dizer a ele que eu sentia muito sobre sua mãe, porque eu sabia que ele não sentia. Eu não poderia dizer a ele que eu sentia falta dele, porque que bem isso faria?
—Não faça isso, Any. Você fez a escolha certa. Você tem seus jantares em Nova York e passeios em um jato agora. É o que você merece. E eu me tornei o guardião de três filhos. Eu os amo. Vai mudar completamente o meu mundo. E é o que eu mereço. — Ele não esperou por mim para processar suas palavras. Ele simplesmente foi embora. E eu deixei.
Prévia do próximo capítulo
Poncho Maite tinha sido uma salva-vidas no fim de semana passado. Ela veio para o apartamento e ficou com as crianças enquanto eu trabalhava. Christian não tinha sequer vindo nas duas últimas noites. Ela fez biscoitos para as crianças e os deixou fazer suas próprias pizzas caseiras. Era como se ela estivesse se diver ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 92
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franmarmentini Postado em 02/05/2014 - 07:02:27
to com saudades também ;)
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gabsportilla Postado em 08/04/2014 - 15:54:10
Uma pena que acabooou :( Poderia ter um final mais completo, mas eu amei a história!!! To louca pelas próximas
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franmarmentini Postado em 08/04/2014 - 13:31:12
SÉRIO EU AMEI ESSA HISTÓRIA...NÃO QUERIA QUE ELA ACABASSE NUNCA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK QUE PENA QUE VC NÃO CONSEGUIU PROLONGAR ELA MAIS...QUERIA TANTO SABER COMO ELES FICARIAM...NAMORANDO E TAL...E OS IRMÃOS DELE...QUANDO SOUBESSEM QUE ELES ESTAVAM JUNTOS!!!!! QUE PENA QUE ACABOU :( FIQUEI TRISTE MESMO...VOU FICAR AGUARDANDO ENTÃO UMA NOVA FIC* SUA...QUANDO VC FOR POSTAR ME AVISA TÁ ;)
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hadassa04 Postado em 08/04/2014 - 08:30:23
Pena que acabou, mais acabou em grande estilo, um sexo basico na praia, ao som das ondas e só o céu como testemunha, e isso é otimo, rsrsrsrs. Parabéns pela fanfic e desculpa não ter comentado antes. Beijo e Espero por outra.
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franmarmentini Postado em 08/04/2014 - 07:13:55
COMO ASSIM ACABOU???????
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micheleponny Postado em 08/04/2014 - 01:05:32
ainw gostei do fim migs só achei que o hot da ultima cena deveria ser mais quente.. mas vlw vou espera ansiosa por suas proximas fics tha bjos da chelle
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micheleponny Postado em 05/04/2014 - 21:16:32
haaaa cade vc amiga ??? disse que ia posta hj quer me matar do core, é sua malvada??? pposta logo vai bjos gata!!!
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be Postado em 05/04/2014 - 18:43:33
Cade você flor ? Não vai mais postar? :( saudades da web
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franmarmentini Postado em 04/04/2014 - 19:26:36
posta por favor!!!!!!!!!!!!!!!!
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gabsportilla Postado em 02/04/2014 - 23:47:46
pooooosta por favor ;(