Fanfic: sólo por un tiempo! (Ponny) | Tema: RBD

Poncho

  Eu tinha ignorado as poucas chamadas de Christian. Eu saí do condomínio acelerando, como se estivesse correndo para salvar minha vida. Christian tinha que aceitar isso. Eu não podia explicar. Gostaria apenas de dar mais dinheiro do que eu dei anteriormente, pra pagar alguém pra ajudar e compensar o fato de que eu não estava lá. Ficar tão perto de Anahí e não ir atrás dela e cair de joelhos e implorar que me perdoasse por aquela merda estúpida que eu disse teria sido impossível. Eu odiava ver ela magoada Eu odiava fazer isso. Eu era um idiota. Mas eu não podia deixar ela perto de mim. Ela era muito doce e inocente.

  Fechando a porta do Jeep, eu respirei fundo antes de ir em direção ao condomínio. A música já estava saindo pelas janelas, e o estacionamento estava enchendo. Eu tinha vindo um pouco mais cedo para que eu pudesse entregar a Christian algum dinheiro para ele esquecer o fato de que eu o tinha deixado na mão antes.

  Antes de chegar à porta, ela se abriu e Christian saiu. Sua carranca parecia mais preocupada do que irritada. Merda.

  —Você está bem? — Foram as primeiras palavras da sua boca.

  Enfiei a mão no bolso e tirei algumas notas. —Aqui. Tome isso. É a minha parte para a festa. Eu tinha alguma merda pra fazer mais cedo e eu tive que correr.

  Christian estendeu a mão e pegou, mas ele não colocou no bolso. Ele segurou entre os dedos. —Você fodeu com alguma merda e não pode sair dela?

  O quê? Espere... Ele quis dizer drogas? —Uh, não.

  As sobrancelhas de Christian baixaram, e ele apontou o dinheiro que eu tinha dado a ele para mim. —Então, onde diabos você consegue o dinheiro que você nunca parece ficar sem? Porque eu sei de onde você vem, rapaz, e uma herança!

  Esta não foi a primeira vez que eu me esquivei desta pergunta. Mas foi a primeira vez que eu tive que lidar com isso sóbrio. —Não são drogas, Christian. Agora coloque a merda no seu bolso e me deixe entrar.

  Christian moveu seus pés, mas o resto do corpo permaneceu parado. —Você sabe, se você precisar de ajuda para sair de qualquer coisa, eu sempre vou te apoiar. Certo?

  Ele me conhecia desde que éramos crianças. Ele também foi o único amigo que eu já tive até crescer. Eu tinha parado de ver ele por um tempo, no entanto. Mamãe tinha estado drogada e jogou os poucos pratos que tínhamos em toda a cozinha, porque eu tinha me esquecido de pegar suas garrafas vazias de uísque e jogá-las fora na noite anterior. Eu ainda podia ver a expressão de horror nos olhos de Christian naquele dia. Tinha sido a primeira e última vez que eu deixei alguém ir ao trailer.

  Eu balancei a cabeça, dei um passo em volta dele, e me dirigi porta dentro. Ele bateu nas minhas costas enquanto eu passava, e eu sabia que estávamos bem.

  O lugar parecia incrível. Bolas de papel foram penduradas no teto, e parecia muito bonito. Flores em vasos envoltos com luzes brancas estavam por toda parte. Não estava muito lotado, mas eu sabia que todo mundo estaria aqui em breve. Olhei para a sala rapidamente procurando por qualquer sinal de Anahí. Ela não estava aqui ainda. Eu tinha tempo para tomar uma bebida e encontrar uma mulher para agarrar antes que ela aparecesse.

  Havia várias estações com bartenders no pátio e ao redor da piscina. Eu fui lá para fora. Ar fresco e uma dose de Cuervo seria boa.

  —Você me abandonou. Eu deveria empurrá-lo naquela piscina, — Maite disse ameaçadoramente enquanto ela caminhava em direção a mim.

  —Eu sei. Sinto muito. Eu dei a Christian algum dinheiro para compensar a minha saída rápida. Algo veio à tona. Eu tive que ir.

Christian revirou os olhos. —P**as baratas não são emergência. Eles custam um centavo a dúzia.

  Deixe ela pensar que eu iria contestar isso. Era melhor do que a verdade. Que eu tinha fugido porque Anahí Portilla estava tão sob a p**ra da minha pele e eu não conseguia pensar direito. Ela tinha sido a única coisa na minha cabeça enquanto eu aliviava um pouco a tensão no chuveiro antes de sair para a festa.

  —Não me empurre dentro da piscina, eu poderia ficar nu e começar a festa, — eu respondi com uma piscadela.

  —Eu não ficaria surpresa, — respondeu ela, e saiu.

  Parei na primeira estação de bebidas quando eu vi Henrique, outro dos meus melhores amigos desde a escola primária. Eu, Christian, Christopher e Henrique éramos amigos desde o dia em que todos tinham sido suspensos na segunda série por lutar no parque infantil. Havíamos formado um vínculo que nunca seria desfeito. Eu precisava de uma família. Eles se tornaram uma pra mim.

  —Se não é o rei da b**eta! — disse Henrique. —Eu apareci para ajudar, e sua b**da já tinha fugido. Claro, eu não fiquei surpreso. Eu teria ficado surpreso se você realmente ficasse e trabalhasse durante todo o dia.

  —Cale a boca, b**da preguiçosa, eu sei que você não ficou o dia todo. — eu respondi com um sorriso, e olhei para o rapaz em um smoking por trás do bar. —Eu preciso de uma dose de tequila.

  —Já está tomando bem, hein? Droga.

  Eu comecei a responder quando os olhos de Henrique se arregalaram e ele soltou um assobio. Eu segui seu olhar e quase engoli a minha língua maldita.

Anahí estava aqui. Vestindo um vestido curto branco, colado ao corpo. Suas longas pernas bronzeadas pareciam ainda melhores com as sandálias bronze de salto alto que ela usava. Seu cabelo loiro sedoso estava enrolado e puxado para cima na cabeça, enquanto vários cachos caíram soltos e roçavam seu pescoço e ombros nus. Ah, inferno.

  —Ela está com Rodrigo? Porra, eu espero que não. Christopher vai ficar chateado. — As palavras de Henrique me deram um tapa no rosto. Eu corri meus olhos pra ela e olhei para ver cujo braço estava segurando. O irmão de Matheus estava sorrindo para ela, dizendo algo. Ele estava a fazendo rir. Ela estava olhando para ele como se ele fosse fascinante. P**ra. Uma névoa vermelha caiu sobre a minha visão, e eu comecei a me mexer. Uma mão apertou o cerco no meu braço e me puxou de volta.

  —Que diabos você está fazendo? — O tom duro de Henrique me surpreendeu. O que eu estava fazendo?

  —Eu, ele, ela... Eu não sei.

  Eu não olhei para Henrique. Eu não poderia explicar essa resposta assassina do meu corpo. Em vez disso, eu me virei para o barman. —Faça um duplo e mantenha vindo.