Fanfic: O Último Suspiro. (Laliter - Original) | Tema: Casi Angeles, Laliter, Quase Anjos, Dulce Maria.

– Bom, agora que estão todas em seus lugares, podem me explicar o que aconteceu dentro da sala de aula. – disse a diretora Luz em sua sala, enquanto encarava as três meninas.

– Bom, o que aconteceu foi que a Eugenia e a Mariana inventaram coisas sobre mim! – disse Maria

– Mentira Luz! Ela que veio em cima da gente e me arranhou toda! – protestou  Eugenia.

– Caladas! – gritou a diretora, ao ver que as alunas falavam todas de uma só vez, e então, as jovens se calaram e fixaram o olhar na diretora, que não estava com o melhor humor em aquele dia. – Agora sim, senhorita Eugenia, explique-me o que aconteceu entre vocês três.

– Bem, eu estava conversando com a Mariana, e do nada a Maria se levantou e veio tirar satisfações comigo e partiu para a briga! – disse Eugenia.

– MENTIRA! – gritou Maria. – Elas estavam conversando e a professora perguntou do que elas estavam falando e essa loira água oxigenada ai disse que eu tinha transad... quer dizer, feito relações sexuais com um cara no mesmo dia que o conheci!

– E por acaso você é a unica Maria que existe no mundo? – perguntou Mariana. – Eu acho que não, em?!

– Não querida, não sou, mas na classe, EU SOU A ÚNICA! – disse elevando a voz.

– Mas isso não quer dizer que a gente estava falando de você, sua girafa! – respondeu Mariana, tirando uma gargalhada de Eugenia.

– Olha a anã de jardim falando...

– CHEGA! – gritou a diretora, batendo as mãos na mesa ao ouvir a briga entre as meninas.

– São esas estupidas que começam, Luz! – exclamou Maria.

– Parece que a sua mãe não te ensinou ser educada, né garota? – falou Eugenia, enquanto olhava suas unhas. Em seguida, as pessoas presentes na sala notaram o semblante mudado de Maria.

– Não, ela não me ensinou! – disse levantando-se. – Mas sabe por quê? Por que ela morreu antes de poder me ensinar qualquer coisa! – gritou enquanto suas lágrimas faziam questão de sair. Ela abriu a porta e saiu correndo pelos corredores do colégio.

– Luz, eu juro que não sabia disso... Ai meu Deus, o que eu fiz?! – disse colocando as mãos sobre a boca.

– Eu vou atrás dela! – disse Mariana levantando-se, mas Luz a segurou pelo braço.

– Mariana, eu acho melhor não. Deixa ela esfriar a cabeça, se você ir agora vocês vão brigar.

– Não Luz... Não há nada melhor que eu nesse momento ir confortá-la! Eu sei o que a Maria esta passando, querendo ou não, eu estou vivendo isso também! – disse referindo-se a recente morte de sua mãe.

– É, você tem razão... Mas promete para mim que vocês não vão brigar? – perguntou a diretora.

– É claro que não. A Maria é difícil eu sei, mas vou tentar conversar contigo.

– Eu vou com você! Afinal, fui eu quem causou tudo isso!

– Tá, vamos logo! – disse Mariana e ambas sairam correndo pelos corredores da escola.

         As meninas procuraram Maria por todos os lados, mas estava muito difícil encontrá-la. Mariana sabia a dor que a jovem estava sentindo, e apesar de não ter dito nada à ela, se sentia culpada por tudo aquilo estar acontecendo. Eugenia por sua parte, em cada momento, ela se lamentava pelo o que havia dito. Ela dava graças a Deus por não ter perdido a mãe nem o pai – a pesar do mesmo não morar com ela – e havia ficado realmente abalada pelas duras palavras que havia dito à colega de classe.

– Meu Deus, será que a Maria foi embora? – perguntou Eugenia ofegante, cansada de correr pela escola à procura da companheira de sala.

– Pode ser... Mas tem um lugar que nós não procuramos ainda! – disse lembrando-se e começou a seguir. Em seguida, Eugenia começou a segui-la aos gritos.

– Onde? – gritou a loira.

– No teatro!

         A intuição de Mariana estava correta. Assim que abriram a grande porta da sala de teatro, elas viram Maria sentada na última fila, abraçando seus joelhos e com a cabeça baixa. Ambas se aproximaram em silêncio e então, Mariana quebrou o silêncio.

– Maria... – assim que a jovem escutou a voz de Mariana ela levantou o rosto empapado de lágrimas, e se levantou.

– O que vocês querem? – disse limpando as lágrimas que faziam questão de escorrer em seu rosto. – Me deixem em paz! – exclamou.

– A gente veio te pedir desculpas! – disse Eugenia.

– Desculpas? – perguntou a loira mudando o tom de voz.

– Sim, desculpas! – falou Mariana. – Sente-se, vamos conversar melhor?

– O que é, vai me chamar de girafona outra vez? – perguntou ironizando.

– Não! – deu um sorriso torto – Vamos apenas conversar, tudo bem para você?

– Eu escuto, mas não pensem que a gente tá amiguinha não, me ouviu? – disse as meninas e ambas assentiram com a cabeça.

– Bom, eu e Euge nos sentimos muito culpadas pelo o que aconteceu... Sei que na verdade somos culpadas mesmo, por isso, a gente veio te pedir perdão! – disse Mariana.

– A minha intenção nunca foi te ofender com algo tão doloroso, Maria. Sim, aquilo que eu falei na sala foi para despistar o que eu e a Mariana estavamos falando, pois não queria que a Esperança soubesse, e eu falei tudo aquilo sem pensar! Quem me conhece sabe que eu nunca falaria mal de uma pessoa sem conhecer. Te peço perdão por isso. – disse Eugenia, segurando a mão da Maria.

– Eu entendo pelo o que você está passando, sabe? Eu perdi a minha mãe há algumas semanas, e é a dor que eu não desejaria nem ao meu pior inimigo! – disse Mariana, com os olhos sobrecarregados de lágrimas. – Tudo o que eu mais quero é tê-la de volta, que ela me segure em seus braços como fazia quando eu era pequena, e sei que isso vai ser impossivel para mim, e para você também! Eu e a Eugenia te pedimos desculpas do fundo do nosso coração, Maria. Você aceita as nossas desculpas?

– Sabe, eu entendo que vocês me tratem assim, afinal, desde que eu cheguei nós nunca paramos para conversar, sempre há olhares entre nós, mas nada além disso. Eu não gosto muito de falar isso, mas é que na verdade, eu nunca fui aceita pelas garotas em todas as escolas que eu estudei... Todas achavam estranho e me excluiam por não ter uma mãe, e aqui eu queria ocultar esse segredo, mas mesmo assim, nenhuma menina falava comigo. Então, a minha unica saida é conversar com os meninos, e por isso, muitas vezes sou mal falada por muitas. – disse Maria – Está tudo bem, eu aceito as desculpas de vocês... – disse com um sorriso torto.

– Nada me deixou mais feliz! – disse Mariana, e a abraçou por um impulso. Ela sabia que não havia intimidade o suficiente para isso, mas a alma dela pedia por aquele abraço, e ela, obedecendo, a abraçou. – Me desculpe... – disse sem jeito.

– Não tem nada não... Eu realmente precisava de um abraço.

– Então agora você vai ficar com dois, ok? – disse Eugenia abraçando-a.

– Obrigada meninas.

– E pode ficar tranquila, que a partir de hoje, você tem novas amigas! – disse Mariana levantando-se abraçando Maria pelo lado esquerdo, e Eugenia pelo lado direito. – Já disse que invejo a sua altura? – perguntou Lali sorridente à Maria, que gargalhou com a mais nova amiga.

VOLTEEEEEEEEEEEI MEUS AMORES! To com mt preguiça de responder, e ja são 0:09, vcs me dão uma trégua, né? Hahahah o que acharam do capítulo? Gostaram da nova amizade? ME CONTEM :) Gente, mudei a foto da fic mais uma vez, ok?

Besitos, las amo!