Fanfic: O Último Suspiro. (Laliter - Original) | Tema: Casi Angeles, Laliter, Quase Anjos, Dulce Maria.

(http://www.youtube.com/watch?v=mHmSm9wN7Xk – Eu sei (Versão Candela e Victorio em Casi Ángeles) – Coloquem para carregar e quando eu avisar, apertem play)

– Eu achei desnecessário você virar a nova amiguinha da Maria! – reclamou Candela enquanto Mariana guardava seus livros em seu armário.

– Cande eu já te expliquei o que aconteceu! Cara, a Maria perdeu a mãe e sempre foi muito julgada em todos os colégios que ela estudou... Essa dor é muito forte Cande, eu sei o que estou dizendo! – disse Mariana olhando fixamente para Candela.

– Bom, quando você e a Euge chegaram abraçadas com ela dentro da sala de aula todo mundo se assustou, muitos falaram que era apenas uma ceninha para vocês safarem do castigo da diretora... E aliás, vocês receberam algum?

– Não, ainda não, mas pelo o que eu conheço a Luz, ela não deixará isso passar apenas porque resolvemos o probelma... E respondendo ao que você disse antes, eu não me importo pelo o que as pessoas dizem, você sabe disso! – disse enquanto via Peter esperando-a nas escadas do colégio. – Bom Cande, a gente conversa depois, tudo bem?

– Vai lá Mari, já to sacando o que tá acontecendo, em? – disse piscando para a amiga, que retribuiu com um sorriso.

         Mariana e Peter caminharam durante algum tempo calados até que estivessem longe o suficiente do colégio. As vezes trocavam alguns olhares e sorrisos, e isso já era o suficiente para os dois.

– Vem aqui! – disse Peter puxando-a para um longo e demorado beijo.

– Ai! Você está louco? – perguntou enquanto Peter insistia em beijá-la. – Alguém pode nos ver aqui!

– Sério? A gente está super longe do colégio, e se você não reparou, estamos atrás de uma grande árvore!  Ninguém pode nos ver aqui, Mariana!

– Estava com saudades de você, sabia? – disse ela selando os lábios do garoto.

– Eu também estava com saudades de você, sua baixinha brigona! – disse sorrindo e recebeu um leve tapa no peito.

– Bobo! Mas no final acabou tudo bem, eu entendo pelo o que a Maria passou e está passando...

– É, a Eugenia me contou o que aconteceu com a Maria... Coitada, né? – disse olhando para Mariana. – Posso te perguntar uma coisa?

– Claro, você sabe que pode perguntar o que você quiser! – exclamou selando os lábios do rapaz.

– Como foi perder a sua mãe de um jeito tão brutal? Eu sei que para ti deve ser um assunto difícil, e se não quiser me responder, não precisa, eu te entendo. – Peter olhou para Mariana e sentiu o semblante da jovem mudar. Ele caminhou com a jovem até uma praça, sentou-se no banco e sentou-a em seu colo.

– Se eu te dizer que foi o pior dia da minha vida, é um jeito simples de falar... – disse Mariana. – Foi tudo tão de repente... Horas atrás do assassinato, ela havia pedido que eu fosse na padaria comprar pão, pois ela estava com vontade de fazer um misto quente. Que louca que é a vida, você não acha? – disse olhando para Peter, que limpava gentilmente as lágrimas de seu rosto.

– Você foi muito forte, meu amor...

– Que lindo ouvir isso! – disse abraçando-o. – Há tanto tempo não escutava essa palavra...

– Pois se você quiser continuar comigo, pode ter certeza que você não somente irá ouvir-la, mas também senti-la!

– Eu sei que pode ser cedo para te falar isso mas, eu te amo Peter.

– Pode ser cedo mas eu sinto a mesma coisa! – disse abraçando-a. – Eu te amo minha pequena.

         Depois de haver ficado aproximadamente uma hora conversando com Peter, Mariana voltou para casa e se encontrou com Stéfano jogado pelo sofá.

– Meu Deus, o que você tem hoje?

– Por quê a pergunta?

– Você está fedido!

– Ah isso... É o amor, me deixa assim...

– Fedido?

– Não sua idiota, me deixa triste, abandonado pelas ruas da amargura!

– Vejo que o caso é sério! – ela deixou a mochila da escola na mesa e sentou-se no sofá ao lado de Stéfano. – O que aconteceu?

– O que aconteceu? Nada, que a Alai simplesmente está namorando com o André!

– Só isso? – disse ela franzindo o cenho.

– Como assim “só isso”? – disse imitando-a. – Eu sou o seu irmão caçula, você tem a obrigação de dizer palavras lindas que me animem!

– Com esse teu cheiro desagradável é impossível te abraçar Stéfano, sinto muito! – disse Mariana piscando para o irmão caçula e indo em direção ao seu quarto. – A propósito, onde está o Camilo? – gritou Mariana desde seu quarto.

– Senhor, o que eu fiz para ter uma irmã que não liga para os meus sentimentos? – disse olhando para o céu. – O papai saiu e não me disse à onde! – gritou para que a irmã escutasse e jogou-se novamente no sofá. – Preciso de um pote de sorvete, urgente!

         Não muito longe dali, Candela e Victorio caminhavam pelo shopping da cidade. O jovem carregava milhões de sacolas, que claro, eram todas de Candela.

– Eu acho que não vou soltar a sua mão nunca mais! – disse ele para Cande.

– Ai que fofo, é porque você não quer me deixar nunca? – disse ela com os olhos brilhando.

– Não, é porque se eu soltar, você sai comprando o shopping inteiro! – disse ele sorridente e Candela o encarou.

– Vico! – reclamou ela. – É o mínimo que posso fazer se minha mãe me deixou o cartão de crédito dela... Acho que foi uma forma de me comprar, o que você acha? – disse ela pensativa.

– Gosta de cantar? – perguntou ele sem prestar muita atenção na conversa da jovem.

– Como assim? Eu estou te falando da minha mãe e você me pergunta se eu gosto de cantar? – disse Cande erguendo a sobrancelha.

– Não, magrela! Tem um karaokê bem no centro do shopping... Você se anima? – disse olhando-a com os olhos semicerrados. Ele sabia que aquele olhar de competição deixava Candela entusiasmada.

– Se eu cantar, o que você me dá? – perguntou ela.

– Tudo o que você quiser! – disse em um susurro na orelha da morena.

– Humm... Olha lá o que você promete, em?  – disse ela. – Bem, vamos lá!

         Victorio e Candela correram rumo ao pequeno palco de karaokê que estava situado no centro do shopping. Ficaram alguns minutos escolhendo qual musica cantariam, até que encontraram uma que agradava aos dois. Ele deixou as sacolas um momento no chão, pegou o microfone e então, começou a cantar junto à Candela.

(APERTEM PLAY)

– Eu sei, tudo pode acontecer, eu sei, o nosso amor não vai morrer, vou pedir aos céus  você aqui comigo, vou jogar no mar flores pra te encontrar. Não sei, porque você disse adeus, guardei o beijo que você me deu, vou pedir aos céus você aqui comigo, vou jogar no mar flores pra te encontrar... You say goodbye, and i say hello.... You say goodbye, and i say hello...

          Eles se olhavam gentilmente um para o outro, enquanto notavam a quantidade de pessoas que se aproximavam para ouvi-los cantar.

– Não sei porque você disse adeus, guardei o beijo que você me deu, vou pedir aos céus você aqui comigo, vou jogar no mar flores para te encontrar. You say goodbye, and i say hello... You say goodbye, and i say hello...

           Quando terminaram de cantar, aplausos de ouviram ao redor deles. Pessoas iam parabenizá-los pela incrível voz que ambos possuiam. Victorio, um pouco envergonhado ficou sem jeito com a quantidade de elogios que havia recebido aquela tarde, por outro lado Candela sorria para todos e até perguntava se queriam autógrafos. Vico permaneceu ao lado dela, apenas observando-a. Ele admirava o jeito expontâneo e extrovertido que ela tinha.

– Você deu um show lá no shopping, em? – disse Vico enquanto estacionava em frente à casa de Candela.

– E você? Eu não imaginava que você tinha uma voz tão bonita! – disse ela, entusiasmada. – A gente podia formar um dueto, fariamos muito sucesso!

– Eu também acho, mas não um dueto musical... Um dueto entre você e eu, sem musica, sem plateia, sem ninguém... Apenas você – disse colocando o dedo entre o lábio inferior de Candela. – e eu!

– Eu adoraria.

         Como era de se esperar, Victorio a calou com um doce beijo. Candela e ele ficavam muitas vezes, mas nada de sério e ela aceitava isso, pois como ela dizia: “Nem homem e nem mulher é apenas de uma pessoa” mas dessa vez parecia ser muito diferente. Ela pela primeira vez, sentiu seu coração bater mais forte e por mais que quisesse negar, ela estava adorando isso. O beijo era quente e muito rápido. Candela passava as mãos sobre o pescoço de Victorio e ele, na cintura da jovem garota.

– Eu quero você... Eu quero muito você! – disse Victorio. – O que você acha se eu dormir hoje contigo?

– Não, a minha mãe nao vai gostar... – disse ela separando-se dele.

– Mas ela não estava viajando? – pergunto confuso.

– Sim, mas... Ela volta hoje! – mentiu enquanto saia rapidamente do carro. – A gente se vê amanhã, tudo bem? – disse selando os lábios do jovem através da janela do carro.

– Candela! – gritou, mas a menina já havia entrado dentro de casa.

         Assim que fechou a porta, Candela digitou o numero de suas amigas e em uma ligação em grupo falou:

– PRECISO DE UMA RODA DE AMIGAS URGENTE!

Meninas, fiquei super triste por não terem comentado no capitulo anterior :( mas pelo menos uma comentou né elas10? Hahah obrigada amore por comentar e por ter gostado do capítulo!

Agora que eu vi que postei 2 vezes o capítulo 22, mas parece que não tem como excluir né? Só editar... Se tiver como, me falem onde é pelo amor de Deus! E ai, o que acharam do capítulo? Amanhã vai ter ronda de amigas :)

COMENTEM E POSTO MAIS. Já escrevi +4 capítulos hoje :)