Fanfic: O Último Suspiro. (Laliter - Original) | Tema: Casi Angeles, Laliter, Quase Anjos, Dulce Maria.

Narração Peter ON

Enquanto Mariana cozinhava, eu fiquei sentado no balcão observando-a. Ela fazia tudo com o maior cuidado possível. Lavou o macarrão novamente depois de cozido – coisa que eu nunca fazia –, cortou o bacon em fatias iguais e o mesmo fez com o tomate. Em seguida temperou alguma coisa que eu não sabia o que era e logo jogou o extrato de tomate feito por ela mesma. Tudo bem, eu falando essas coisas ficou meio gay, mas era impossível não admirar, obsevar cada movimento dela.

– O que está olhando? – disse ao me ver fitando-a sem piscar.

– Você – sorri. – Você é linda até cozinhando... Alguém já te disse isso?

– Já! Você não esperava que eu respondesse isso, né? – sorriu e era exatamente o que eu havia pensando.

– Sinceramente? Não. – sorri. – Mas não porque você não fique linda, mas porque eu tinha que ser o primeiro...

– Homens... – disse balançando a cabeça e sorriu. – Você pega aquela travessa lá em cima? – disse apontando para uma das prateleiras do armário.

– Claro, ainda bem que um do casal é alto né? – disse olhando-a e ele me deu um tapa de leve. – O que foi? Não é verdade? Tu é muito baixinha!

– Tá, eu ia dizer que os melhores perfumes estão nos menores frascos mas isso é muito patético, então deixa pra lá! – como era ela linda, meu Deus!

– Eu te amo. – disse do nada e ela me olhou. –

– Eu também te amo... – falou me beijando. – Vamos comer? – eu a olhei com segundas intenções e ela percebeu. – COMER A MACARRONADA! – gritou e sorriu.

– Tudo bem, isso também. – senti sua mão batendo sobre minhas costas e sentei na mesa.

Enquanto a gente jantava, Mariana começou a me contar muitas coisas que eu não sabia sobre ela e em cada palavr, aquela garota me encantava mais. Sei lá, era é diferente de todas as que eu já conheci. Ela é maravilhosa.

– E porque você não gosta que te chamem de Lali? – perguntei depois dela me explicar sobre a briga que havia tido com Stéfano. Em seguida, sua aparência se entristeceu e eu já até podia saber o porquê.

– A minha mãe me chamava assim... – falou ela mexendo na comida. – Quando o Stéfano era pequeno, e eu também lógico, ele não sabia pronunciar “Mari” de Mariana, né?

– Não, de Agustina! – falei e ela me encarou. – Desculpa, é que eu não podia perder a piada. Continue.

– Bobo! – meneou a cabeça. – Então, como ele não conseguia dizer Mari, ele dizia “Lali”, e desde então, todo mundo me chama de Lali, principalmente  a minha mãe... E quando as pessoas me chamam assim isso me faz lembrar ela...

– Mas isso é bom, não é? – ela me olhou sem entender. – Digo, se te faz lembrar a sua mãe, é bom! Eu aposto que você não queira esquecê-la, então se todos te chamam de Lali, você nunca vai se esquecer dela, e cada dia que te chamem assim, você deve sorrir e dizer “A minha mãe me chamava assim”. Não tem que ficar triste por isso, ou proibir que te digam Lali. Eu particulamente adoraria te chamar de Lali. – disse e depois coloquei uma garfada de macarrão na boca e ela riu.

– Pode ser que tenha razão. – disse ela me olhando. – Pode me chamar de Lali se quiser.

– Obrigada! Eu vou te chamar de Lali as vezes... Por que na maioria das vezes vou te chamar de “meu amor” ou “baixinha” ou “pequena”...

– Daqui a pouco tá me chamando de anã! – disse emburrada.

– Sabe que seria uma boa ideia? – brinquei e a beijei. – Eu te amo, Lali.

– Dorme aqui comigo? – disse ela do nada e eu a encarei. – É que eu não durmo sozinha aqui nessa casa a tanto tempo... E sei lá, vai que um ladrão entra e estou sem você para me proteger, né? – disse selando meus lábios.

– Você tem certeza? – perguntei. – Vai que depois de noite eu vou deitar na sua cama, porque tipo, eu sou sonâmbulo e tal... – menti e ela sorriu.

– Você é sempre idiota assim? – perguntou erguendo a sobrancelha. – Avisa a dona Gimena, não quero que ela pense que o filho dela foi sequestrado ou algo do tipo...

– Se eu for sequestrado por você eu juro que nunca tentaria fugir... – pisquei e comecei a digitar o numero da minha mãe. – Mãe? Sim, estou aqui na casa do Gastón... É eu vou dormir aqui... Não, amanhã eu vou pra escola com essa roupa mesmo. O quê? É claro que não estou fedido mãe... – disse revirando os olhos e a Lali gargalhou. – Tá bom, boa noite!

– Temos três banheiro em casa, caso você queira tomar banho... – disse Lali e eu sorri sem querer. – Vamos, vou preparar o seu quarto!

Peter narrando OFF.

Lali narrando ON.

Levei o Peter para o quarto do Stéfano e arrumei a cama pra ele. Percebi que ele não parava de me olhar nem um segundo. Fiquei sem graça e o encarei novamente.

– Peter você está me deixando sem graça!

– Han? Porque? – disse sem me olhar nos olhos, ainda encarava meus movimentos.

– Desde que eu entrei no quarto você esta me observando! Assim você me deixa nervosa! – brinquei e ele me abraçou por atrás.

– É porque você é linda demais! – disse dando-me pequenas mordidas no pescoço. Meus pêlos arrepiaram e eu fugi no abraço.

– Bom, hoje você vai dormir aqui! – disse apontando para a cama de Stéfano. – O banheiro está ali caso você quiser tomar banho, tudo bem?

– Tudo bem... Eu preferiria dormir com você mas já que você me eu muitas patadas durante a noite, vejo que não vai rolar né? – perguntou dramático e eu sorri.

– Eu vou indo que ainda vou tomar banho. Depois eu desço aqui para te dar um beijinho de boa noite! Te amo!

Fechei a porta e fui em direção ao meu quarto. Entrei no banheiro e encostei a porta,  – já que a mesma estava estragada há dias e não dava para trancar – tirei a minha roupa e entrei de baixo do chuveiro. A água começou um pouco fria mais logo foi esquentando. Senti mais uma tontura e não entendia o porque daquilo. Peguei o xampú e passei nos meus cabelos, e como sempre, comecei a cantar.

– Y porque, dime porque? Tanto amor se terminó el dolor nos venció y porque... – cantava enquanto tirava o xampú da minha cabeça.

Lali Narrando OFF.

Peter Narrando ON.

Quando Lali saiu do quarto eu fui no meu carro pegar um short de futebol que sempre carregava comigo. Tomei banho rapidamente – homens demoramos apenas dois minutos no chuveiro – e coloquei o short preto. Quando deitei na cama, pude escutar Lali cantando e fiquei impressionado. Cantava como nunca havia escutado antes. Uma voz doce, afinada e muito potente. Eu não podia ficar apenas lá do quarto escutando, eu tinha que ouvi-la cantar para mim. Sem pensar, abri a porta e fui rumo ao quarto dela.

A porta estava aberta e percebi as roupas que Lali estava usando segundos atrás espalhadas pelo chão do quarto e faziam tipo um “caminho” que chegava na porta do banheiro, que para a minha sorte, estava aberta.

– Peter, não faça isso! – disse susurrando a mim mesmo enquanto caminhava em rumo à porta do banheiro. – Bom, espiar um pouquinho sempre pode, né? – sorri e caminhei até chegar lá.

COMENTEEEM! O próximo capítulo garanto que vocês vão a-m-a-r s2s2

Shelencoa: POSTADO!

Lecota: Hahaha será que o camilo tá com rabo preso? sei não em...KKKKKKK SOMOS DUAS! Odeio aquela martina aquela perninha da olivia palito afff, o peter tá mó chato estando com ela, sério mesmo! E ai, gostou do cap? bjss