Fanfic: Unidos Pela mesma Dor 2º Temporada – A separação. | Tema: Levyrroni

São Paulo, Brasil.

Bel acabara de chegar à cidade e foi recebida por sua amiga que mora ali.

XXX: Bolotinha. – deu um abraço em Bel. – já estava com saudades de você.

Bel: Não começa a me chamar de bolotinha não, ok Nay? – ela assentiu. – eu também estava morrendo de saudades de você. Deu uma mudada no visu. – Nay deu uma volta para ela. – está mais linda do que nunca.

Nay: Obrigada Bel, você também está perfeita. – Bel sorrir. – agora vamos, pois está um pouco tarde. – Bel assentiu e as duas foram até o estacionamento, onde o primo de Nayara as esperava. –Antony, esta é Belinda Peregrín, e Bel este é o meu primo Antony. – Antony olha para Bel surpreso, não podia ser ela é idêntica à mãe e tem o mesmo nome.

Bel: Prazer em conhecê-lo. – estendeu a mão para Antony.

Tony: O prazer é todo meu, fi... Senhorita Peregrín. – apertou a mão de Bel e lhe deu um abraço. – podemos ir Nayara? – ela assentiu e Antony colocou a mala de Bel no porta-malas e os três seguiram viagem. – Belinda, veio só para passear, ou pretende morar aqui?

Bel: Pode me chamar de Bel – Tony assentiu. – e na verdade eu vim procurar o meu pai, e também para matar a saudades da Bolotinha.

Tony: Pensei que só eu a chamava assim. – ele e Bel riram.

Nay: Pode parar os dois. – eles assentiram – e você sabe por onde vai começar procurando Bel?

Bel: A minha mãe deixou o endereço de onde ele mora, então eu começarei por lá, se ele não morar mais lá ai eu dou o meu jeito para encontrá-lo.

Tony: E você o conhece?

Bel: Não, porque ele abandonou a minha mãe grávida.

Nay: Nossa! E você guarda ressentimentos?

Bel: Não Nay, na verdade eu vim conhecê-lo porque ele disse para a minha mãe que me queria por perto depois que ela morresse.  – eles chegaram e adentraram na casa do primo de Nayara.

Nay: por enquanto teremos que ficar aqui na casa do meu tio, pois os meus pais estão viajando e não queria que eu ficasse sozinha. – Bel assentiu. – e amanhã mesmo nós vamos ver se encontramos o seu pai.

Tony: Não será preciso Nay. – disse descendo as escadas, já que ele tinha ido guardar a mala de Bel.

Nay: Como assim não precisa? – ele foi até elas que já estavam sentadas e mostrou-lhes uma foto.

Tony: Eu conhecia a Belly desde criança, juntos nós descobrimos muitas coisas, e a principal delas, descobrimos o que era o amor, éramos muito jovens quando nos entregamos um ao outro e sem nos proteger a Bel foi gerada, eu tinha 14 quase 15 anos e a Belly de 13 pra 14, e como o pai dela era muito agressivo nos decidimos fugir, fomos para o Chile, mais eu não aquentei a pressão e vim morar no Brasil deixando a Belly e a Bel na rua da amargura, quando estava aqui no país eu comecei a trabalhar e as coisas foram melhorando para mim, então voltei para o Chile, para buscar você e sua mãe, mais ela me disse que não viria, que da mesma forma que eu tinha abandonado vocês uma vez eu poderia abandonar, outra, eu pedi que ela fizesse isso pelo bebe que carregava no ventre quando fugimos e que já deveria ter uns quatro anos, ela me disse que você não existia mais, que por eu ter deixado você desamparadas você acabou morrendo, eu fiquei mal, mais ainda assim eu dei o meu endereço e disse que estava trabalhando para a senhora Victoria Ruffo, e por casualidade ou não a sua mãe também trabalhava para ela. Eu voltei para o Brasil muito triste, mais segui a minha vida, e em dois mil e nove eu e sua mãe nos vimos pela ultima vez em uma reunião que a Vic fez com todos os seus representantes. Neste encontro a sua mãe me disse que no passado ela tinha mentido para mim e que você ainda estava viva, que na época ela ainda tinha muito ressentimentos guardados, por isso mentiu. Me pediu perdão por ter me privado de viver com você, te ter tirado o meu direito de te proteger. Neste dia eu pedi para vocês virem morar comigo, mais ela me disse que não que a essa altura do campeonato ela não podia mais mudar as coisas, ela me falou que tinha câncer, e que em menos de dois meses ela morreria, me disse que neste tempo ela tentaria falar de mim para você, mais que não seria nada fácil. Uma semana depois eu liguei para ela, disse que queria que você viesse morar comigo, que eu queria recuperar um pouco do tempo perdido. Ela me disse que iria conversar com você, mais só na manhã do dia seguinte, pois você tinha acabado de chegar do México e estava descansando, mais eu sei que ela não falou com você pois na tarde do dia seguinte, quando cheguei ao ateliê, eu tive a noticia de que ela havia falecido durante a noite. – secou algumas lagrimas que escorriam pelo seu rosto. – este é o meu lado da historia.

Bel: Eu sei bem este lado, mais quem nunca quis ter você por perto fui eu, desde criança eu tinha ódio de você, e quando a minha mãe tentava falar de você eu não deixava, isso desde muito pequena, fugia para a casa das amigas, e então a minha mãe desistiu de me falar sobre você. Eu não sabia que ela estava com câncer, então quando ela morreu, foi um baque muito grande para mim. Eu não tocava nas coisas dela, por isso nunca tinha encontrado uma carta que ela me deixou, dizendo que você tinha nos procurado e que queria que eu viesse morar aqui, só que esta semana eu estava arrumando as minhas coisas para me mudar para o México e encontrei esta carta e junto com ela o seu endereço, como a minha tia me disse que só iremos para o México no fim de março eu decidi te procurar logo. – Bel sorriu entre as lagrimas. – e nunca imaginei que seria tão fácil de te encontrar, nunca poderia imaginar que você é primo da Bolotinha, que agora é minha prima. – sorriu e os três se abraçam.

Nay: Que top além de ser a minha melhor amiga você é a minha prima, bem distante, mas é minha prima. – deu um beijo na bochecha de Bel e outro na do primo.

Nayara:

Antony: