Fanfic: Unidos Pela mesma Dor 2º Temporada – A separação. | Tema: Levyrroni

Paris, França.

Marichello estava linda com uma barriga de cinco meses, estava muito feliz, teria em fim mais um filho, e mal podia esperar para segurá-lo em seus braços, Milla estava esperando ansiosamente o dia de se mudar para a Espanha com os pais, estava um pouco triste, pois sempre vivera em Paris com os tios e a prima, já estava acostumada a vida que levava, era a princesinha da escola e a mais popular da sala, era a vida que qualquer garota pediria a Deus, mais ela sabia que mesmo mudando tudo, a sua vida seria perfeita agora pois ela poderá ter a mãe e o pai juntos, viver com a sua verdadeira família a partir de agora.

Milla: tia Mari, você já sabe o que vai ser o seu baby? – Mari tinha acabado de chegar de uma consulta médica.

Mari: sim princesa a titia já sabe. – ela olha curiosa para a tia, assim como Madh.

Madh: e então maman, o que será esse bebezinho? – Madh não podia esconder a sua felicidade ao saber que em breve ganhará um irmão, ou irmã.

Leo: vocês não devem ficar importunando tanto a Marichello, ela tem que descansar. – disse passando os braços em volta da cintura da esposa.

Milla: e vamos ficar no vácuo, sem saber o que será o mais novo integrante da família Puentes? – ela olha para o tio como se tivesse o triplo da sua idade.

Leo: não exatamente madame, eu só disse que a sua tia tem que descansar. – Milla revirou os olhos e todos a olha incrédulos, era a primeira vez que ela desafiara o tio.

Mari: vamos para com essa conversa, ok? – disse bem séria e todos assentiram. – bom, eu estou grávida de uma menina, ou seja a Louise Marie está a caminho, agora se me dão licença eu vou descansar, Milla se você conseguir falar com a sua mãe dê a noticia para ela, dever de casa e aula de piano já. – Milla assentiu e foi para a sala de estudos. – Madh, dever de casa e aulas de etiquetas em cinco minutos. – Madh assentiu e seguiu a prima.– Leo, me fazer companhia.

Leo: você está só um pouquinho mandona hoje né amor? – ela sorriu e assentiu. – fazer o que né, o jeito é obedecer. – sorriu e foi para o quarto juntamente com a esposa. – eu tenho que revisar a agenda de shows, você se incomoda? – ela negou. – e se você quiser, depois nós podemos escolher a decoração para o quarto da Marie.

Mari: eu pensei que iria ser o tradicional, o mesmo que foi para a Milla, e para a Madh, pois é um padrão familiar, todos os seus sobrinhos usaram a mesma... – ele a impediu de continuar falando.

Leo: sim meu amor, realmente temos uma decoração familiar tradicional para o quarto de qualquer de Bourbon y Ortiz, porém eu quero que a Marie nasça além do berço de ouro, quero que ela seja muito mimada, quero que seja tudo de um jeito novo, estou cansado de ver as mesma cores, e quero que a minha filha seja o centro das atenções. Ela será a netinha caçula, e tenho certeza que ninguém poderá tirar esse titulo dela.

Mari sorriu com ternura para o marido, ele estava certo, ele era o caçula de quatro irmãos, e digamos que a suas cunhadas e sua única irmã já estava com a idade um pouco avançada para uma gravidez, e Mari também não poderá mais pensar em filhos depois de Marie, era quase impossível ela ter outro filho depois que Madh nasceu, pois ela teve uma hemorragia durante o parto e por muito pouco ela não morrera, causando assim a morte da pequena Madeleine, os médicos diziam que se ela engravidasse outra vez ela teria que tomar muito cuidado, e que a cesariana, não era algo para se pensar e sim para se fazer ao chegar a hora, caso contrário será morte na certa, sem falar que na sua idade dificilmente ela teria outras chances de engravidar, então a pequena Marie será a sua vitória.

Mari: amor, quando vamos falar para a família que está a caminho a Louise Marie Puentes de Bourbon y Ortiz? – ela pergunta depois do que parecia um século, Leo olhou por cima do notebook, e sorriu para ela.

Leo: daqui a pouco no jantar em família que teremos. – ela o olha surpresa, ela não estava esperando por essa resposta, espera que ele dissesse: “ no fim de semana amor” ou até poderia esperar por essa resposta: “ Em breve falaremos para os meus pais, e quando der vamos reunir a família e contar para todos”.

Mari: porque não me disse antes, assim eu teria cancelado a aula de piano na Milla, você sabe que são duas horas de aula teórica, aulas praticas digitais e aulas praticas reais. Não dará tempo para irmos a casa dos seus pais quando a aula dela terminar, e a Madh também está nas aulas de etiqueta. – ele sorrir para ela.

Leo: e quem disse que as crianças irão? Eu mudei o dia da folga da Diana justo para hoje ela ficar com as meninas e nós podermos curtir um pouco de festa “adulta”. – Mari estreitou os olhos, como se estivesse furiosa, ela sabia que as festas “adultas” da família Bourbon y Ortiz sempre acabavam em briga entre os irmãos, raiva entre as cunhadas, e a saída irada da única filha do casal, a esposa do filho mais velho e a esposa do terceiro filho sempre disputavam para saber quem era a nora favorita, uma dizia ser porque teve quatro filhos e todos eles homens, enquanto a outra dizia ser por sempre está ao lado dos sogros quando estes precisavam, ela sempre ficava constrangida, porque os sogros diziam que ela era a nora favorita.

Mari: eu simplesmente não vou nessa festa. – Leo lança um olhar zangado para ela. – e não me olha assim, porque eu não quero discutir com você hoje.

Leo: então pelo menos me explica o porque de não querer ir. – ela olha para ele como quem dissesse: “você sabe muito bem o porque”, mas ele ignorou a expressão dela e voltou a perguntar. – porque Marichello? Me dê um bom motivo para eu aceitar que você não vá para a casa dos meus pais essa noite.

Mari: primeiro que essas reuniões sem as crianças sempre acabam com os três homens brigando, sabe-se lá o porque, segundo a sua irmã sai de lá super magoada com alguma coisa dita, ou não, terceiro as suas cunhadas sempre disputam quem é a favorita, e no fim acaba sobrando para mim porque os seus pais me colocam numa “sinuca de bico”, e dizem que eu sou a nora perfeita que eles pediram a Deus, e aí as suas cunhadas me olham cheias de raiva e ficas sem falar comigo por pelo menos um mês, o que não é muito bom, pois todas nós nos damos super bem.

Leo: nossa esses são três ótimos motivos, eu não sabia que você sentia tudo isso meu amor, os três homens da família nunca deram muito espaço para a única mulher, ela por ser a princesa da família, dizem que depois que ela nasceu a vida dos meu irmãos virou um inferno, tudo era para a Christine, e a partir daí ele criaram raiva, eu acho, e agora eles sempre ofuscam a presença dela, percebendo que os meus pais já não ligam tanto para ela, e assim ela sempre sai magoada nestas ocasiões por esperar mais reconhecimento em seu trabalho. As guerras entres as cunhadas é uma burrada causada pelo excesso de álcool que elas tomam, e os meus pais só dizem a verdade, pois você é a única que aceitou todas as regras da família sem dizer um “ai”, que faz tudo para que as meninas passem um tempo com eles, e também por ter me colocado nos trilhos novamente.

Mari: no começo eu fazia isso porque o nosso casamento foi um contrato, entre os nossos pais, e você,  bem você era uma pessoa frustrante, que me irritava o tempo todo, mas aos pouco eu me apaixonei, e fui lentamente te remodelando, como se você fosse cera ao sol, eu consegui te re-transformar no que você foi educado para ser. E acho que a chegada da Camilla ajudou muito nessa mudança.

Leo: sim a chegada da Milla sem duvidas foi o meu chamado para despertar, quando eu vi que aquele ser indefeso precisava de proteção, eu pensei que mesmo você sendo forte, não daria conta de protegê-la sozinha, e a partir daí eu comecei a mudar e me apaixonar cada dia mais por você, e hoje eu não consigo passar mais de um dia sem te ver. – deu um beijo nela e secou uma lágrima solitária que rolou pela face dela. – e eu aceito os seus três motivos para não ir a casa dos meus pais, eu também não irei, deixa eles fazerem essa bagunça sozinhos, amanhã podemos almoçar com os meus pais e contar para eles. – ela assentiu e ele voltou ao seu trabalho enquanto ela conversava com a filha.

Evinha: bom saber que não vai me abandonar.

E eu acho que a nossa fic está entrando na reta final... é bem provável que ela acabe entre o capitulo 140 a 150 ainda não tenho certeza...