Fanfic: Unidos Pela mesma Dor 2º Temporada – A separação. | Tema: Levyrroni

2º Temporada – ♥ Capítulo Once ♥

May on.

Passaram-se vários dias e o dia da minha bebê tirar a bota ortopédica chegou. Então eu a levei para a clinica, eu tinha que fazer novos exames para saber se estava realmente tudo bem. Após fazer os exames e averiguar que estava tudo ótimo, eu fiz uma cessão de fisioterapia. Quando terminamos tudo ela e eu fomos direto para a empresa do meu amor.

Laura: mamãe quando a gente sair da empresa do papai a gente pode ir para o cinema? – eu fingi está pensando. – diz que sim, porfis.

May: É claro minha bonequinha, que filme você quer vê? – eu perguntei já sabendo da resposta, Malévola está em cartaz, ela é louca por bruxas e já faz alguns dias que ela me pede para assisti-lo.

Laura: eu quero ver Malévola. – eu sorri e assenti. Nós então entramos no edifício da empresa de Will e nos deparamos com Chris e Soph no hall de entrada.

Chris: Tita. – ele me deu um beijo na bochecha e pegou a Laurinha no colo. – oi princesinha.

Laura: oi Pollito. – deu um beijo nele. – oi Soph. – só agora a Soph nos viu.

Soph: oi Laurinha. – ela deu um beijo na princesa. – oi madrinha. – eu sorri e a abracei.

May: oi linda. – ela me retribuiu o abraço. – estão indo para onde?

Soph: estamos indo ver Malévola. – ela se voltou para a minha bebê. – quer ir com a gente Laura? – Laura me olhou e eu sorri assentindo.

Laura: sim mamãe? – eu assenti mais uma vez. – obrigado mamãe.

May: tem certeza de que quer levá-la Soph? – ela assentiu. – ok então.

Chris: vamos também May. – eu neguei, por que eu tenho que conversar com o Will, eu hoje vou contar que estou grávida, ele ontem me mostrou que não estava me traindo, eu sorri. – hum... Por esse sorriso eu já imagino o que você está pensando.

May: você é sujo Chris. – nós sorrimos. – a Dul também vai com vocês?

Soph: sim, ela a Manu e a Kaka, que ta lá em casa. – eu sorri e assenti. A Kailey estava lá desde ontem e só voltaria para casa na segunda depois da aula, ela e Soph estava fazendo algum experimento para o aniversário da Laurinha.

May: bom cinema para vocês. – dei um beijo na minha filha. – qualquer coisa me liguem ok? – eles assentiram e saíram, e eu entrei no elevador e  fui para o andar do Will. Quando eu cheguei no andar dele e não vi a Rosalina na mesa dela o meu coração gelou. — tomara que ela não tenha vindo trabalhar hoje. — eu caminhei pela sala e me direcionei para a sala do Will, a porta estava fechada, eu pensei em bater antes de entrar, mas eu sou a ESPOSA dele tenho certeza de que ele não se irritará que eu entre sem bater. – QUE POR*RA É ESSA AQUI? – a pergunta saiu antes que eu pudesse processar a cena que eu acabara de ver. —  a Rosalina novamente de saia super curta, sentada na mesa do meu marido, puxando-o pela lapela do terno dele, e os dois se beijando. –Eu caminhei até a mesa dele, puxei a Rosinha pelo braço e dei um tapa na cara dela. – sai daqui sua vadia. – ela hesitou por um momento, e foi o tempo suficiente para mim descer outro tapa na cara dela. – FORA! – ela olhou para o Will e depois olhou furiosa para mim e se retirou. Quando ela saiu, eu não coseguir me conter, e antes de desabar em lagrimas eu bati no rosto do Will. Ele levou a mão ao rosto no local que eu tinha batido, e olhou cético para mim.

Will: amor... – isso saiu em um sussurro. – eu sei o que você viu, mas eu não queria isso... – eu o interrompi, não queria ouvir essa porcaria, a mesma porcaria que ouvi a nove anos, a diferença é que a nove anos, eu estava no hospital, e tinha acabado de abortar a minha filha.

May: eu não quero ouvir nada William, estou indo para casa, vamos conversar lá, quando eu estiver de cabeça fria. – e antes que ele pudesse protestar eu sair de lá, e agora ainda mais decidida a não falar com ele sobre a minha gravidez. Quando sai da sala dele eu dei de cara com a Rosalina, o sangue me subiu a cabeça. – vagabunda, você finalmente conseguiu o que queria. – eu comecei a estapeá-la, e ela foi ousada e deu um tapa no meu rosto. – você pode ficar com o William, mas antes eu vou te mostrar quem sou. – eu derrubei ela no chão e fiquei em cima dela e desci o tapa nela, bati com vontade, e quando ela já estava toda acabada eu me levantei. – agora você pode ir para o seu chefe. – disse e sai de lá, as lagrimas mais uma vez transbordaram. Cheguei ao estacionamento, e vi que não conseguiria dirigir, então deixei meu carro ali mesmo e peguei um taxi. — Eu fui chorando até em casa, estava doendo de mais, como ele pode fazer isso comigo. Ainda me recordo das suas palavras uma semana antes do nosso casamento: “não sou idiota a ponto de fazer isso, eu não suportaria te ver sofrer, e ficaria pior ainda se o seu sofrimento fosse por minha causa.” E o que acabou de fazer foi pior do que se ele me abandonasse antes do casamento. — o motorista do taxi ficou com pena de mim e me estendeu um lenço quando paramos em um semáforo a duas quadras  da empresa do Will. – obrigada. – ele sorriu gentilmente e fez um aceno com a cabeça, então voltou a sua atenção para o transito e continuou o seu trajeto até a minha casa, em pouco tempo ele estacionou o carro, eu respirei fundo e me recompus, desci do carro e o paguei, quando fui devolver-lhe o lenço e me disse para mantê-lo com os seus melhores comprimentos, eu consegui esboçar um sorriso e entrei em casa, é sábado, não tem ninguém em casa,  a Kailey e a Laura estão com a Dul, a empregada recebeu folga porque eu e o Will iríamos ao shopping depois que eu voltasse da clinica, é melhor assim, eu fui para o meu quarto e as lembranças da noite passada me fizeram chorar mais ainda, tudo o que ele me disse, quebrado com a cena de hoje. Eu deitei na cama acariciando a minha minúscula barriga de nove semanas, só então ficha me caiu, ACABOU, eu jurei para mim mesma que nunca mais suportaria uma traição. Eu me levantei e fui ao closet, peguei as minhas malas e comecei a arrumá-las, lagrimas rolavam pelo meu rosto, quando terminei de arrumar tudo eu decidi me refrescar. Duas horas depois eu sair do banho e ainda me encontrava sozinha, me vesti, sequei o meu cabelo e o enrolei em um coque mal feito, enquanto arrumava meu cabelo, eu me lembrei que se eu vou embora a minha filha vai comigo também, então eu tenho que arrumar as coisas dela também. Quando terminei eu estava exausta, já se passava das quatro, Will não voltou para casa. Balancei a minha cabeça e fui para o nosso quarto, deitei e acabei adormecendo.

Alessandra: Sim a Eliz ja vai conseguir a liberdade condicional e vai começar a piorar a situação do will, porque ele já vai começar a sofrer desde agora, e ainda não sei quando o sofrimento dele vai acabar.