Fanfic: Unidos Pela mesma Dor 2º Temporada – A separação. | Tema: Levyrroni

2º Temporada – ♥ Capítulo Trece ♥

Sher: Você é um desgraçado, um ordinário, e agora aguente as consequências dos seus atos, espero que você nunca mais veja a May, e que você nunca mais a faça sofrer. – Will engoliu o resto da sua bebida com dificuldade. – em pensar que vocês se conheceram na minha casa, por minha culpa.

Will: Sherlyn, eu não fiz nada com a Rosalina, o que a May viu não se passou de um mal entendido.

Sher: não adianta você falar nada William, e você está agindo pior do que o Koko, por que ele pelo menos assumiu que a traia com a Eliz, e você nem isso tem coragem de fazer, você é um idiota, um maldito idiota que fez a minha amiga sofrer.

Will: eu fui o motivo dos risos dela nos últimos cinco anos. Eu dei uma filha para ela.

Sher: É mais será o responsável pelas lagrimas que ela chorará pelo resto da vida, por ela ficar se julgando mal por ter te dado uma chance e você tê-la ferido.  E ela se lembrará disso a cada instante que olhar para a Valentina, e pode ter certeza que a Laura Valentina será a única coisa boa de tudo o que você fez. – May bateu na porta.

May: Sher, vamos! – Sher e Will saíram da biblioteca, May estava com Valentina em seu colo. – filha se despede do seu pai. – Laura olha para a mãe de cenho franzido. – nós vamos embora Laura Valentina, o seu pai nunca mais nos verá.

Laura: não, não, não! – começou a chorar. – eu não quero ficar longe do meu pai! Eu quero ficar com ele.

May: filha não dificulta as coisas, a partir de agora seremos só você e eu, tem que ser assim Valentina. Dê adeus para o seu pai e vamos embora filha. – Laura se empurrou com tanta força do colo de May que quase as duas caem.

Laura: eu não vou com você, eu vou ficar com o meu pai. – correu até Will que a pegou no colo. – sua bruxa, você não vai me afastar do papai. – May engoliu seco e as lagrimas que antes eram de raiva se tornaram de dor. Ela respirou fundo.

May: ok filha, fique com o seu pai, a sua irmã e a outra. – deu um beijo na menina. – a mamãe te ama muito, mas eu realmente não posso ficar aqui, e já que você quer ficar com o seu pai, adeus espero um dia te ver novamente. – ela saiu até o carro de Sher e tirou as malas de Laura. – parabéns William, você despedaçou o meu coração em um mais de bilhão de pedaços com o que fez hoje, nunca poderei me recompor, por isso nunca voltarei a te ver, nunca te perdoarei. – ela entrou no carro deixando Will chorando e com Laura em seus braços. No caminho da sua antiga casa May foi chorando.

Sher: May não fica assim, você está grávida, e isso realmente faz mal para o bebê, se acalma ou eu terei que fazer isso para você. – May secou as lagrimas. – talvez amanhã a Laurinha mude de ideia, não fique assim. – May não disse nada, apenas acariciava o seu ventre. – você está pensando em ir para onde? – May colocou a cabeça de lado.

May: eu vou para Amsterdã, eu preciso ficar bem longe do William, e por mais que isso doa, é melhor assim, estarei bem lá, os custos de vida não são altos, e meu tio Ricardo tem uma clinica lá, tenho certeza que ele não vai me negar emprego, e se ele o fizer eu peço a ajudar da Lorraina. – Sher assentiu. – eu sei que o Ucker e o Will continuarão com essa coisa de não se falarem, mas se for possível, de vez em quando  leve a minha filha para a sua casa, e coloque-a em frente ao computador para mim falar com ela. – Sher assentiu e eles chegaram a casa de May.

Sher: preparada para enfrentar a dona Victória Ruffo? – May negou. – você vai contar tudo para ela?

May: só irei omitir o fato de que estou grávida, como estou de pouco tempo, eu posso fingir que só descobri na Holanda.  – Sher ajudou-a a tirar as malas, e Mayra se encarregou disso logo em seguida.

Sher: vai quando chatinha?

May: no primeiro voo que eu consegui amanhã, eu disse para o Will que tinha que resolver algumas coisas da clinica, mais desde que a Dul começou a preparar as coisas para ir embora que as coisas estão resolvidas, a Dra. Grace Maldonado entrará no meu lugar como ortoterapeuta, e a Dra. Ana Paula como pediatra, e na área da administração o Henri continuará sendo o responsável, e espero poder contar contigo.

Sher: isso sempre chatinha. – ela deu uma abraço e um beijo em May. – quando comprar a passagem me avise, que eu quero ir ao Benito contigo. – May assentiu. – tchau, se alimente, por favor, ou algo muito ruim poderá acontecer a esse bebezinho. – ela acariciou a barriga de May que assentiu e então foi embora, May entrou e a sua mãe olhava para as malas dela sem entender nada. May na hora em que viu a sua mãe a abraçou e deixou as lágrimas saírem novamente.

Vic: May minha filha o que aconteceu? – as duas se dirigiram para o sofá e se sentaram. – porque voltou para casa?

May: hoje eu confirmei a minha suspeita mamãe, o Will está me traindo com a secretária dele. – May fechou os olhos relembrando a cena que vira pela manhã. – então eu decidi que vou embora, ficarei aqui somente essa noite, amanhã vou comprar passagem para o primeiro voo com direção a Amsterdã  que eu conseguir.

Vic: eu entendo e te apoio filha, você não pode deixar que ele pise em você, como o Koko fez no passado. – May assentiu. – e onde está a Laura Valentina? – May olhou para cima.

May: A minha bebê me rejeitou mamãe, ela disse que prefere ficar com o William, e ainda me chamou de bruxa. – Vic riu. – mamãe!

Vic: visto que a sua filha adora bruxas, isso é um bom sinal. – May negou com a cabeça exasperada. – e você vai deixar a sua filha com ele?