Fanfic: Unidos Pela mesma Dor 2º Temporada – A separação. | Tema: Levyrroni

2º Temporada – ♥ Capítulo Veintitres♥

Amsterdã, Holanda.

May já estava caminhando para o seu quarto mês de gestação, e a sua barriga já está bem saliente. Hoje ela faria a primeira consulta do pré-natal desde que veio embora, hoje ela provavelmente descobriria se está grávida de mais uma menina ou de um menino.

Angel: bom dia doutora Beorlegui, senhora Perroni.

L & M: bom dia!

Angel: senhora Perroni me acompanhe que o doutor Arenas está a sua espera. – May assentiu.

May: não vai entrar comigo não? – Lorraina negou e May então entrou no consultório do doutor Arenas.

Daniel: bom dia senhora Maite Perroni Beorlegui. – May entrou e sentou-se, o doutor logo ficou admirado com a beleza de May.

May: bom dia doutor Arenas. – eles deram um aperto de mão.

Daniel: O meu nome é Daniel Arenas e eu serei o seu medico, nós nos veremos todos os meses, a cada quinze dias. – May assentiu. – Beorlegui? Você é da família da doutora Lorraina?

May: sim somos primas.

Daniel: certo, vamos ao que interessa, onde está o pai da criança? Ele não vai participar das consultas?

May: O pai da criança morreu. – falou com raiva, e o doutor franziu o cenho. – não literalmente doutor, nós nos separamos, ele não faz mais parte da minha vida, e mora em um país bem distante daqui. – Daniel sorriu.

Daniel: ok me desculpa por ter falado nele. – May assentiu. – senhora Perroni você está na sua décima quinta, quase na décima sexta semana, demorou muito para começar o pré-natal.

May: não doutor, eu comecei o meu pré-natal no México, quando estava no inicio da gravidez, só que aconteceram coisas e eu vim morar aqui, e passei um mês sem consultar. Mas sei que está tudo bem porque além de ser medica, a minha família está repleta de ginecologistas. – Daniel sorriu.

Daniel: isso é bom. Agora vá trocar de roupa que o primeiro exame que faremos será a ultrassom, depois faremos mais alguns exames para saber se está tudo bem com você também. – May assentiu e Daniel mostrou onde ela devia ir para trocar de roupa. Ela trocou e se deitou na cama para Daniel começar a ultra. – você já sofreu abortos?

May: sim, dois abortos, um a nove anos, e o outro há dois anos.

Daniel: então você deve imaginar que essa gravidez é de risco? – May assentiu. – humm o que temos aqui? – May estava louca para saber. – você quer saber o sexo do bebê senhora Perroni?

May: pode me chamar de May, e claro que eu quero saber, é menino ou menina?

Daniel: você tem filhos? – May assentiu. – menino ou menina?

May: eu tenho uma menina.

Daniel: pois saiba que você está à espera de mais uma menina May. – May sorriu. – já tem o nome?

May: não porque eu esperava que fosse um menino, mas logo decidirei.

Daniel: certo, pode ir se limpar. – May assentiu e foi se trocar e se limpar. – bem May você já deve saber que não pode passar por estresse, não pode se esforçar, tem que ficar de repouso quase que absoluto, e se sentir qualquer coisa venha até mim.

May: ok doutor Arenas. – se levantou. – quando eu devo voltar?

Daniel: em duas semanas. – May assentiu. – então até lá Maite.

May: até. – disse e saiu do consultório, Lorraina estava esperando ansiosamente por ela. – vamos?

Lorraina: vamos, o que deu a ultra, estamos à espera do William ou da Lorena?

May: E quem te disse que a minha filha vai se chamar Lorena?

Lorraina: foi só um palpite May, e eu fico feliz que seja mais uma menina, vamos começar a preparar o enxoval dela logo, é para a minha sobrinha linda nascer em berço de ouro.

May: claro que ela nascerá em berço de ouro, todo Perroni, ou Beorlegui nasceu assim. – Lorraina sorriu e as duas seguiram para a casa de Helena para buscar Emily e depois as três seguiriam para a casa de Lorraina. – eu acho que já está mais do que na hora de comprar uma casa e um carro para mim, eu não gosto de ficar dando trabalho.

Lorraina: você pode até comprar a casa para você, mas não ficará lá enquanto a bebê não nascer, você tem que ficar de observação, se eu deixar você morar sozinha você não terá repouso.

May: ok Lorraina, mas eu quero preparar o enxoval da minha filha na minha casa. – Lorraina assentiu e as duas chegaram a casa de Helena, Emy foi correndo até a mãe.

Emy: vovó zangada, bateu neném. – começou a se dar palmadas. – ela fez pá, pá, pá no popo do neném. – Lorraina pegou a menina no colo e May sorriu.

Lorraina: E por que a vovó bateu no popo do neném?

Emy: por neném sobedeceu, vovó dixe nãnãnão e neném dixe sim, sim, sim e fez ates.

Lorraina: oi mamãe. – deu um beijo na bochecha da mãe.

Helena: Oi filha, oi May. – cumprimentou May. – você já foi fazer fofoca para a sua mãe Emily Lorrany? Isso é feio meu amor, não pode.

Emy: maix vovó fez pá, pá, pá no popo da neném e mamãe xabe poque.

Lorraina: O que ela fez agora?  – por mais que ela saiba que a mãe jamais bateria com força na filha, ela não gosta disso e queria saber pelo menos se era por um bom motivo.

Helena: vai no quarto dela e veja o que ela fez, a Rosa ainda não teve tempo de ir limpar. – Lorraina colocou a menina no chão e foi até o quarto para ver o que ela tinha feito, ao chegar ao local estava tudo sujo de tinta.

Lorraina: onde a Emy encontrou tinta? Eu não trouxe tinta para ela não.

Helena: A porta do ateliê estava aberta e ela pegou as tintas que ficam na parte baixa da estante.

Lorraina: Emily Lorrany vem aqui, a mamãe quer conversar com você. – a menina entrou no quarto de cabeça baixa, May apenas observava. – senta. – Emy negou. – Emily Lorrany senta. – a menina sentou e Lorraina se abaixou. – o que a mamãe disse sobre entrar no ateliê da vovó?

Emy: que naum poxo meser nas coixas e nem i lá sem pemixão.

Lorraina: E porque você foi lá sem a permissão da sua avó e ainda pegou as tintas dela?

Emy: poque neném quelia pinta boboletinha. – levantou da cadeirinha e foi mostrar a borboleta que ela tinha pintado. – ati mamãe.

Lorraina: você não pode mais fazer ok Emily Lorrany? – a menina assentiu. – eu vou ter que falar para o seu pai o que você fez.

Emy: plo papai naum mamãe, po favor.

Lorraina: vamos para casa. – pegou a menina no colo.

Helena: não precisa colocar ela de castigo Lorraina, eu já conversei com ela, dei umas palmadinhas, e ela é só uma criança de pouco mais de um ano.

Lorraina: eu sei mamãe, mas ela com certeza vai falar para o Eduardo que você bateu nela, eu só vou contar o motivo.  – Helena assentiu. – vamos Perroni? – May assentiu.

Helena: A propósito May, está a espera de um menino ou outra garotinha?

May: estou a espera de mais uma menina tia Helena.

Helena: A sua mãe ficará feliz, você sempre foi o tesouro dela, e as crianças sem duvidas são os melhores presentes que recebemos. – May sorriu para a tia.

May: estou ciente disso, se não fosse pela Laura Valentina eu e a minha mãe não estaríamos tão próximas, ainda mais depois que o papai morreu. Foram dezessete anos sem ter uma conversa normal com ela tia Helena, todas as nossas conversas terminavam e discussão, mas quando eu comecei a me relacionar com o William, ela me apoiou, e quando por fim eu descobri que estava grávida, ela ficou ao meu lado me ajudou em tudo, a Laura Valentina sem duvidas foi a responsável por mim e a minha mãe sermos amigas hoje.

Lorraina: sabemos muito bem disso querida. – piscou para May. – vamos? – May assentiu e se despediu da tia, e então as duas seguiram para a casa de Lorraina.