Fanfic: Unidos Pela mesma Dor 2º Temporada – A separação. | Tema: Levyrroni

2º Temporada – ♥ Capítulo Treinta y uno♥

May e Will se beijavam fervorosamente agora. Ela estava com saudades dele, e esse beijo a pegou desprevenida, Will explorou a boca dela com a língua, e o corpo com a mão, pondo uma na nuca e outra na cintura, para trazê-la para mais perto de si e aprofundar o beijo.

May; Will não! – ela falou ainda tentando se recuperar. – você está me magoando ainda mais fazendo isso.

Will; May não continue com o processo de divorcio, por favor? Eu te amo, me dá outra chance de sermos felizes, vamos passar uma borracha no que aconteceu e continuar a nossa vida como sempre fomos.

May; não Will, eu ouvi isso saindo da boca do Koko nove anos atrás quando eu sofri o acidente, eu dei uma segunda chance para ele e eu tentarmos ser felizes, não deu ele me traiu de novo, e eu jurei que nunca mais acreditaria em homem nenhum, você me traiu Will, e eu não só vou continuar com o processo de divorcio civil como vou entrar com o pedido no conselho episcopal, eu tenho como provar que você cometeu adultério e assim ficarei como se nunca tivesse sido casada perante Deus, e serei completamente livre. – ela ergueu a cabeça e seguiu o seu caminho deixando William totalmente desnorteado, ele pensou que ela cederia que ela voltaria para ele, mas ela permanece magoada e ele a cada dia faz essa magoa aumentar. Quando May chegou ao lado de fora a sua mãe já estava a sua espera, ela apenas entrou no carro e assim seguiram para a casa de Will, ela por fim iria pegar as coisas da filha para irem embora para Amsterdã.

Vic; quer que eu entre contigo? – May assentiu. – vamos Laura? – a menina assentiu e as três entraram na antiga residência de May.

May; filha vem comigo separar as tuas roupas? – Laurinha assentiu e subiu com a mãe e Vic ficou na sala. – vamos levar pouca coisa meu amor, já que teremos que comprar roupas novas para você, lá faz muito frio.

Laura; mamãe, você não ama mais o meu papai? – perguntou com voz triste, e May sentiu um aperto no coração.

May; como posso dizer que não se a verdade é que sim? Eu o amo de todo coração e com toda a minha alma filha, mas o que ele fez eu não consigo suportar. Quando você crescer e puder entender as coisas eu te explico tudo. – Laura assentiu e as duas começaram a arrumar as malas. – prontinho, vamos?

Laura; vamos né! – May sorriu e deu um beijo na menina. – Amsterdã aqui me voy.  – elas desceram e dão de cara com Rosalina e com Kailey.

Kailey; mãezinha. – ela corre até May e a abraça. – não me deixe, por favor.

May; ai minha princesa, se eu pudesse você iria comigo, eu não te deixaria aqui, sabendo o tipo de gente que frequenta a casa e sabendo que a Eliz está livre, mas eu não posso, o seu pai nunca me deixaria te levar comigo.

Kailey; eu sei mami, mas me promete que vai continuar sendo a minha mamãe, e que quando a minha maninha nascer você vai me avisar.

May; claro meu amor! Você será sempre a minha filha, e quando a Gabrielle nascer você ficará sabendo. – deu um beijo na testa da filha. – tchau princesa. – terminou de descer as escadas com Laura.

Rosinha; olhe, a ex senhora Levy está grávida! Será que o filho é do Levy? Duvido! Você deve ta é querendo reconquistá-lo.

May; vadia, nunca dirija a palavra a mim, eu não sou você que usa uma criança inocente para conseguir um homem. Se eu quisesse o William bastava eu estalar os dedos, mas eu não o quero então aproveite-o. – disse e saiu, Vic já tinha saído com a neta e esperava por May. – vamos mamãe, antes que eu veja mais alguém indesejado.

Will; você quer ir sem deixar eu me despedir da minha filha? Eu tenho direito a isso se você não sabe. – May rolou os olhos. – vem da um abraço de adeus no papai filha.

Laura; se é de adeus para que você quer? Eu não vou te dar abraço, você não merece, eu queria te dar um abraço e dizer obrigado paizinho por ter trago a minha mãezinha de novo, mas você não fez isso. – ela entrou no carro e não olhou para Will.

Will; May se você me odeia tudo bem eu posso entender, mas não ensine a minha filha me odiar, ela é minha filha poxa.

May; eu não te odeio, e eu não ensino nada para a Laura, ela apenas é sincera e está expondo os sentimentos dela. – entrou no carro novamente e deixou Will mais uma vez. Ele entrou em casa e se deparou com Rosalina.

Will; O que faz aqui Rosalina, hoje eu não estou num bom dia.

Rosinha; eu vim apenas trazer as provas que você queria. – ela mesmo incerta entregou o resultado dos exames que ela fizera com Sher para Will. Ele por sua vez leu cada detalhe em voz alta, quando chegou ao tempo de gestação Rosinha congelou, e ficou esperando a reação dele.

Will; tempo de gestação, 7 semanas. – ele olha para o papel novamente. – sete semanas? Este filho não é meu Rosalina.

Rosinha; como você pode falar isso William? É claro que esse filho é seu, eu não estou ficando com mais ninguém desde quando a Maite descobriu tudo.

Will; esse filho não é meu! Eu passei duas semanas no EUA e foi justamente a sete semanas, se você estivesse grávida de oito semanas ou mais, ou de cinco semanas ou menos, este filho seria meu, mas de sete semanas não! Sua vagabunda, achou que eu ia cair no seu golpe da barriga?

Rosinha; William este filho é seu, pode ser que a data esteja errada.

Will; eu vou conversar com a médica que fez esses exames Rosalina, mas desde já eu te digo que não teremos mais nada.

Rosinha; ah não senhor Levy, você irá assumir o seu filho e ainda irá nos bancar, ou então eu irei a delegacia e te denunciarei por assedio sexual, abuso e abandono, e ainda posso te processar por me demitir grávida.

Will; você pode fazer tudo o que quer Rosalina, eu tenho como provar que foi você quem me assediou, a criança não é minha filha, então não tem como você provar o abuso e o abandono, e sobre me processar por te demiti grávida, você não poderá fazer isso, você é uma estagiaria remunerada, no seu contrato tem uma clausula que inibe este tipo de processo/beneficio.  Esteja a vontade para fazer o que você quiser, e provavelmente perder.

Rosinha; eu posso não conseguir nada te processando, mas pelo menos eu consegui destruir o teu casamento, e ainda te deixei sem a tua amada filhinha. Você nunca mais conseguirá reconquistar a confiança da Maite, nunca.

Will; isso quem dirá não é você e sim o tempo, e eu ainda tenho uma filha para zelar, agora, por favor, fora da minha casa. Eu entrarei em contato contigo para te informar o dia e a hora em que faremos o teste de DNA e saber se essa criança é mesmo minha. – Rosalina saiu de lá furiosa. E Will foi para o quarto da filha. – o que faz aqui Kailey?

Kailey; É que eu vou sentir falta da minha mana, eu amo a Laura papai, mesmo que eu tenha ciúmes de vocês com ela, eu a amo muito, ela era a minha caçulinha.

Will; me perdoa por tudo minha princesa? Eu fui um idiota, fiz coisas de que não me orgulho, mas continua comigo? Não me abandone, eu só tenho você e ninguém mais.

Kailey; eu também não tenho ninguém mais papai, só você, e mesmo que você seja um idiota eu te amo, e nunca poderia te abandonar. – Will da um beijo na testa dela e a abraça.