Fanfic: Unidos Pela mesma Dor 2º Temporada – A separação. | Tema: Levyrroni

May estava deitada acariciando a barriga e imaginando como seria o futuro e involuntariamente imaginou-se ao lado de William olhando Gabrielle e Laura brincar no jardim da casa grande (como chamavam a casa de Beatriz), o sonho acordado estava tão bom que ela só percebeu a presença de Laura quando a mesma deu um beijo nela.

May; oi minha princesinha. – Laura entregou o telefone para ela. – quem é?

Laura; a tia Dul, parece que não temos boas noticias sobre o papai. – falou tristinha e May pegou o telefone.

May; oi Candy! Como foram as coisas?

Dul; oi Tita, as coisas não deram certo né, o Koko conseguiu provar que é o pai da Kailey.

May; não é possível Dulce! A Kailey não se parece em nada com o Koko e o tipo sanguíneo de ambos não são compatíveis.

Dul; eu não sei de nada, só sei que o exame de DNA deu positivo para o Koko e o Will terá que entregar a Kailey para o Koko e para a Elizabeth.

May; a Kailey não merece isso e nem o Will. Ele deu a vida por ela, sempre fez tudo para que ela ficasse bem, não é certo afastá-la dele. ––“ assim como não é justo afastar a Gaby e a Laura” falou a sua consciência.

Dul; e você virá quando?

May; no fim da semana eu irei, mas vou direto para Guadalajara, e só irei para a capital mais para o fim da semana, não quero encontrar com ninguém por acaso.

Dul; esse alguém seria o William? Ou o Koko?

May; o Koko, o William eu encontrarei de qualquer forma, e como a Laura vai comigo é obvio que ela vai querer vê o pai.

Dul; a Gaby vai nascer aqui não é? Você vai permitir que o William te acompanhe para a sala de parto?

May; sim a Gaby nascerá no México, e não estou disposta a deixar que o William assista meu parto, a não ser que ele implore por isso.

Dul; certo, agora vou desligar a minha princesa está me chamando, nos vemos quando você vier.

May; até lá!

Dul; até.

Cidade do México, DF

William ainda não estava acreditando que tinha perdido a sua menina, a sua princesa.

Edgar; sinto muito William, mas o exame foi feito em juízo, então a menina é mesmo filha do Cristián.

Will; eu não acredito nisso Edgar! Ela é minha filha, eu sei que é.

Edgar; se acalme William! Você viu a prova, não tem como duvidar.

Will; nada é cem por cento Edgar, eu não vou acreditar que ela é filha dele, ela é minha filha, eu sinto isso.

Edgar; William eu estarei aqui para te atender em qualquer coisa que tenha lógica, o que você está dizendo não tem, mas se você quiser tirar a menina deles alegando que eles não têm capacidade de atender as necessidades da menina, pode contar comigo. – Will assentiu. – bom já vou indo, me liga se precisar de algo. – assim Edgar saiu deixando William sozinho, ele foi direto para o quarto de Kailey. Ele não está suportando a ideia de ficar sem as três filhas e sem Kailey principalmente, pois a menina é a sua guerreira, sempre esteve com ele apesar de tudo.

Amsterdã, Holanda

May passou o resto do dia pensativa, não tinha como Koko ser pai da pequena Kailey, ele é do tipo sanguíneo O e Kailey AB, em hipótese nenhuma eles eram pai e filha. E ela sabia bem que ele é O+ porque ele precisou de sangue e ela não pode doar para ele por ser A+. Alguém trocou as amostras de sangue ela sabia disso, mas como? E se isso tivesse mesmo acontecido, como William poderia provar o contrário?

Laura; mamãe? – May a olhou. – eu queria falar com o meu paizinho e também queria te pedir para mim ficar com ele, quando a gente for para o México e você for para Guadalajara.

May; se ele quiser você ficará meu amor. – Laura assentiu. – vem aqui. – a menina se aconchegou entre as pernas da mãe e se apoiou na barriga da mesma. – agora vou ligar para ele tá? – ela assentiu mais uma vez e May ligou para William e entregou o telefone para Laura.

Laura; papai? [...] não! [...] a tia Dul já contou para a mamãe que o juiz disse que a Kazinha não é minha mana. [...] você ta triste? [...] não fica assim no fim da semana eu chego aí para ficar com você. [...] te amo paizinho. [...] bye. – ela olhou para May. – ele quer falar com a senhora. – May pegou o telefone.

Will; verdade  que vocês viram no fim de semana?

May; está duvidando da sua própria filha?

Will; não May, é que ela pode pensar que por eu estar mal você virá.

May; não é por isso que voltarei, eu estou indo por causa da tentativa de reconciliação e como estou com saudades dos meus amigos eu irei para Guadalajara e voltarei no dia da audiência, na verdade um dia antes, mas a Laura me pediu para ficar contigo e aceitei, porque vocês merecem curtir esse tempinho juntos.

Will; a como está a sua gravidez? A nossa filha?

May; está tudo bem, a tia Helena disse que ela está saudável e se nascesse hoje já iria para casa sem precisar ir para UTI.

Will; e qual a data prevista para o nascimento dela?

May; no fim de novembro, provavelmente entre os dias 20 e 24.

Will; May eu tenho que desligar agora, a minha mãe chegou e eu tenho que explicar a ela que fui feito de idiota a vida toda, me passa o teu numero, assim eu posso ligar para a Valentina.

May; não é preciso William, em quatro dias estaremos aí e eu só voltarei para Amsterdã depois que a Gabrielle nascer.

Will; ok Morena, até o fim de semana então.

May; até Will. – desligou e voltou a acariciar a barriga e pensar em Will sofrendo com a falta de Kailey.

Lorraina; oi – May olhou para ela e sorriu. – estou indo levar a Emy e o Edu na praça quer ir também ou deixa-me levar a Laura?

May; se a Laurinha quiser pode levá-la e chama a mamãe para te acompanhar e te ajudar, as três crianças vão te dar muito trabalho. Eu estou cansada, sem disposição.

Lorraina; certo! Então já estamos indo, só faltava mesmo falar com você. – May sorriu enquanto negava com a cabeça e Lorraina se foi. May ficou deitada, ela realmente estava se sentindo cansada e não sabia o por que, depois de alguns minutos ela decidiu banhar para dormir um pouco. Quando ela tirou a roupa ela viu uma pequena mancha de sangue em sua calcinha.