Fanfic: Unidos Pela mesma Dor 2º Temporada – A separação. | Tema: Levyrroni

Passaram alguns dias e May estava a caminho do México junto com Laura, mas antes disso ela ficou internada devido o sangramento, por sorte não era nada de mais, a sua pequena continua forte e saudável.

William desde que perdeu a guarda de Kailey não tem ido mais trabalhar, não tem visitado a mãe e quando a mesma vai até ele, ele raramente a recebe. Ele está um caos, ele não está mais se importando com a aparência, deixou o cabelo crescer, a barba está por fazer, ele também está mais magro. Ninguém jamais pensou que ele ficaria tão mal por descobri que a garotinha que ele tanto esperou, que ele fez de tudo para que Eliz não conseguisse abortar, que ele deu praticamente a vida o faria tanta falta, todos acharam que logo ele se recuperaria, porém já tem quatro dias e nada do astral dele melhorar, ele não estava animado nem com o fato de que May estava chegando e que Valentina ficaria com ele por uns dias. May o ligou por diversas vezes durante esses dias, mas ele sempre pedia para Josefa dizer que ele estava ocupado ou que não estava em casa, na quarta vez que May ligou, em um mesmo dia, Josefa preferiu não mentir e falar que o patrão não estava nada bem com a situação, May diante da confissão da ex-empregada ficou preocupada com William, ele sempre fora forte, nunca reagiu assim diante das coisas, nem mesmo quando ela foi embora, ela então decidiu que iria para Guadalajara depois do encontro com o juiz, ela iria aproveitar que Victoria ficou por mais uns dias em Amsterdã e decidiu vê com seus próprios olhos a situação de Will. Seu coração estava gritando mais alto que a sua razão, ela sabia que era perigoso se aproximar dele, sabia que seu corpo sentia saudades do toque dele, mas ela não conseguiria evitar encontrar-se com ele, então porque não agora que ele pode está precisando dela?

Laura; mamãe? – May estava absorta em seus pensamentos. – mãezinha? – May continuou distraída, Laura então sentou-se de frente para ela, nas pernas dela. – ta tudo bem mamãe? – May sorriu.

May; ta sim meu amor, eu só estou pensando no seu pai, em nós. – elas já estavam a caminho da casa de Beatriz, ela e May combinaram que Laura ficaria com ela até que May conversasse com Will para melhorar um pouco o astral dele.

Laura; porque eu vou ter que ficar na casa da vovó Bea? Porque não posso ir logo para a casa do papai junto com você?

May; porque eu tenho que conversar a sós com o seu pai antes de você ir ficar com ele e antes da gente ir conversar com o juiz.

Laura; eu não queria voltar para Amsterdã e deixar o meu pai aqui sozinho, eu quero que ele vá com a gente.

May; nós já conversamos sobre isso meu amor, e eu já te expliquei que eu e seu pai, provavelmente não ficaremos juntos nunca mais.

Laura; eu não disse que era para ele ir para lá morar com a gente, eu só não quero ficar tão longe dele. – antes que May pudesse responder a filha o motorista anunciou que eles haviam chegado e a menina saiu correndo ao encontro da avó, May sorriu enquanto descia vagarosamente do caro.

Beatriz;  minha pequenina. – deu um beijo na menina e se voltou para May. – minha querida.

May; dona Beatriz. – as duas se cumprimentam com dois beijinhos na bochecha. – eu vou apenas tomar um banho para relaxar um pouco, e depois eu vou conversar com ele.

Beatriz; não tenha pressa minha querida, você está bem? E a bebê?

May; estou um pouco cansada da viagem, a Gaby ta espoleta, não cansou da viagem, e isso é um bom sinal.

Beatriz; então vá la tomar seu banho que eu vou mimar um pouco a minha pequenina. – May assentiu e foi para o banheiro, tomou um banho rápido, se arrumou e foi para a sua antiga casa.

May; boa tarde Josefa! O Will se encontra?

Josefa; ele está no da senhorita Kailey e pediu para não... – antes que ela terminar May subiu ao quarto, bateu na porta.

Will; Josefa eu já falei que não quero ser incomodado! Seja quem for ou que for diga que não estou disponível. – May então abriu a porta do quarto e entrou.

May; nem mesmo para mim, sua esposa e mãe das tuas filhas? – Will olhou para ela com um novo brilho nos olhos e viu nos olhos dela uma grande preocupação. – levanta daí e vem me cumprimentar! Ou você quer que eu me abaixe? – Will levantou e foi até ela, não a cumprimentou em primeiro instante, a primeira coisa que ele fez foi beijar a enorme barriga dela, e Gaby se mexeu eufórica lá. – ela gostou de saber que você está por perto.

Will; eu também gosto disso. – disse e a olhou nos olhos, então se aproximou e deu um beijo na bochecha dela. – onde está a minha boneca?

May; ela ficou com a sua mãe, nós precisamos conversar antes de tudo. – eles sentaram-se na cama de Kailey.

Will; o que quer conversar? Sou todo ouvidos.

May; você está um caco. – Will fez careta e May sorriu. – eu fiquei preocupada contigo, não me atendeu nenhuma vez essa semana e a dona beatriz me falou que você não está indo trabalhar e que não está recebendo ninguém em casa.

Will; não é fácil princesa, você descobri de uma hora para outra que viveu nove anos de mentira.

May; Will a Kailey não pode ser filha do Koko, há algo de errado nesse DNA.

Will; porque tem tanta certeza disso? – May sorriu.

May; eu sou medica baby e o tipo sanguíneo da Kailey não é compatível com o do Koko, logo eles não podem ser pai e filha.

Will; Morena, foi feito o teste de DNA, ficou comprovado que ela não é minha filha.

May; eu não duvido nada que a Elizabeth tenha dado um jeito de mudar os resultados do exame. Não há possibilidade dele ser pai dela. – Will sorriu, ele continuava com a mão na barriga de May e ela estava começando a desejar que fosse em outro lugar, o seu corpo estava necessitado do toque dele.

Will; May porque tanta certeza disso? A Elizabeth nunca quis a Kailey e talvez fosse por isso. – May negou.

May; a Kailey nasceu em tempo normal não foi? – Will assentiu. – ela e a Laura, a primeira, teriam a mesma idade e teriam nascido no mesmo mês, e o Koko e eu passamos dois meses no Chile, que foi quando eu engravidei, eu vim de lá com um mês de gestação. Ou seja alem de não terem o sangue compatível, o Koko não estava aqui quando a Kailey foi gerada.

Will; você tem como provar tudo isso amor? – May se arrepiou, mas assentiu.

May; é só você pedi um novo exame perante a justiça e fazer em varias clinicas, todos vão dar positivo para você. – Will assentiu. – agora para de ficar assim, você é forte, nem quando eu fui embora você agiu assim.

Will; quando você foi embora eu estava louco, eu não devia ter deixado você passar nem da porta, devia ter te deixado presa no quarto para nunca mais sair de perto de mim.

May; você fez o certo, eu te mataria se você tivesse me trancado no quarto. – eles sorriram e antes que eles pudessem se dar conta os seus lábios estavam unidos e eles se beijavam avidamente.