Fanfic: *Just Friends* (Terminada)

T2 » Cap 40
Pov Katy:
Flash back. Chicago, 2010. Internato da igreja católica, San María. 10:23h
"-É a minha vez. - falei olhando para Catrina.
-Não. Espera na fila.
-Mas eu já to na fila à uma hora. - reclamei.
-Katy. Fica na tua.
-Fica na tua você. É a minha vez de jogar videogame agora levanta tua bun//da gorda dai.
-Não.
Puxei-a pela gola da camisa do uniforme. Todas as meninas que estavam no recreio fizeram uma roda ao nosso redor.
Puxei pelos cabelos e a despenteei. Ela fez o mesmo comigo mas consegui lhe aranhar o rosto. Então partimos para os tapas e como minha defesa lhe mordi aonde consegui. As freiras nos separaram com puxões de orelha.
-Catrina está de castigo.
-E você... Kathlen. O reitor está te aguardando. Mais que garota mais mal educada.
-Foi ela que começou. - disse Catrina.
No canto da sala de jogos estava Karen. A garota nova, ela tinha um videogame portátil e outras mordomias afinal seus pais eram ricos e ela podia ter tudo o que quisesse.
A freira me levou até a reitoria. Pela orelha. Como aqueles puxões doíam. Ter treze anos era difícil. Principalmente naquele momento em que a igreja estava vendendo o internato por falta de freiras dispostas a ajudar.
-Fique ai sua criança cretina. - disse ela de afastando.
A porta da diretoria se abriu e o reitor saiu por ela. Era um homem jovem, aparentava ter seus vinte e poucos anos. Mas pelo que eu sabia era sério e de dar medo. A mim, ele me deixava completamente excitada. Ele usava terno e gravata.
-Senhorita Kathlen Johnson. - disse ele me olhando. - Entre.
Fiz o que ele pediu, e me aconcheguei na poltrona de frente para a sua mesa. Ele se sentou e olhou ao redor.
-Por acaso pensa que aqui é uma favela, um beco ou como vocês dizem uma "quebrada" para usar linguajar de rua?
-E você acha que estamos no século dezenove para usar essa linguagem idiota?
-Me respeite. Sou o reitor.
-Pois é. Reitor não o "Diretor".
Ele levantou uma sobrancelha. E aquela cara era tão sexy, ele tinha barba e aquilo era extremamente sexy. Suas mãos fortes ficaram sobre a mesa e eu não parei de olhar para elas.
-Meu pai comprou este lugar, e depois que as freiras forem embora você vai ver a lição que vou te dar. Você tem quantos anos?
-Treze. - falei balançando as pernas. - Quase quatorze.
-É uma criança. E principalmente uma garota que tem que ter bons modos.
-Me ensine você bons modos então. - sorri de forma docilmente. - Reitor.
Ele se levantou e se aproximou de mim. Colocou a mão sobre minha perna e me olhou nos olhos.
-Reitor? - disse madre Tereza batendo na porta. - Seu pai chegou.
Ele bufou.
-Está dispensada Kathlen. - disse ele.
Pulei pra fora da cadeira e sai da sala.
[...]
-Então qual o seu sonho? - perguntou Karen. Ela dormia na beliche junto comigo, ofereceu um pacote de balas para a outra garota trocar com ela.
-Sinceramente?
-Sim. Prometo que não conto a ninguém.
-Perder a virgindade com o Reitor. - sussurrei.
Ela riu.
-Hey, eu também quero isso.
-E que tal a gente seduzi-lo? - perguntei.
-Isso. Podíamos fazer assim... - ela se aproximou e me contou todo o seu plano. - Então sairíamos na cidade.
-Se eu for pra cidade quero muito fazer tatuagens. - falei.
-E eu quero encontrar um cara pra transar.
Rimos.
-Jura de mindinho que nunca vamos contar isso a ninguém? - perguntei.
-Juro. - disse ela apertando seu dedo mindinho ao meu. Sorrimos.
-Garotas hora de dormir. - gritou uma freira entrando no quarto.
[...]
Continua...