Fanfic: *Just Friends* (Terminada)

T2 » Cap 40 part2
CONTINUAÇÃO.
Pov Katy:
A semana seguinte foi uma desordem total no internato. As freiras foram embora dando lugar a mulheres feias e mal criadas que nos tratavam como lixo.
Faziam a gente trabalhar por elas, limpando banheiros e cozinhas. Até nossos quartos. Eu e Karen éramos sempre escolhidas para lavar a roupa, a lavanderia ficava perto da diretoria.
Como aquelas mulheres não estavam nem ai para nós, a não ser a professora. Ela era doce e parecia uma mãe para todas, dava os melhores conselhos e adorava falar comigo sobre livros sempre me emprestava algum.
Naquela manhã, eu e Karen estávamos colocando as roupas nas máquinas. Ela teve uma de suas ideias. Era domingo, e por isso não tinha nenhuma mulher na escola a não ser uma velha que sempre dormia enquanto nos vigiava. Eu e Karen não podíamos sair aos fins de semana nem para ver nossos pais. Eu não tinha, mas ela sim.
Enquanto a velha dormia, eu e ela saímos de lá e entramos na diretoria. O reitor mexia no computador e em seu celular ao mesmo tempo.
-O que fazem aqui garotas? Não deviam estar com suas família? Hoje é domingo.
-Nós tivemos uma ideia. - disse Karen se aproximando dele. - Que tal a gente transar?
-Isso é uma piada? Cadê as inspetoras... - ele se levantou nas Karen o empurrou. Eu apenas tirei a chave trancando a porta e escondi-a entre meus seios. Ela subiu em cima dele e começou a cavalgar em seu colo.
-Isso te excita? - perguntou ela.
-Você é uma criança. - disse ele tentando a tirar de seu colo eu apenas ne encolhi na porta. -Eu vou dar um castigo por esse desacato.
-Ah... Não se faça de idiota. - Karen lhe beijou no canto da boca. - Só estamos nós três aqui. A inspetora ta dormindo igual pedra. Que tal você me dar um castigo?
-Eu posso ser preso se encostar um dedo em vocês.
-Não vamos contar nada. O que você faria se eu te dissesse que estou totalmente louca por você?
Engoli em seco enquanto ela sussurrava outras coisas no ouvido dele. E senti uma ponta de ciúmes, afinal eu queria estar ali no colo dele.
Ele segurou-a pela cintura. Ah não, aquelas mãos fortes não estavam em mim e sim nela. Me sentei encostada na porta enquanto os dois sussurravam.
Ele começou a levantar a saia de Karen. E ela acariciando sua calça, bem naquela região que todos nós sabemos bem sexual.
Engoli em seco, suas caricias estavam me dando prazer.
-Vem Katy. - chamou ela. - Vamos fazer o que sempre quisemos.
Me levantei em direção a eles. Karen se sentou numa das pernas dele e eu na outra.
-Apenas faça o que eu fizer. - disse ela se aproximando dele e lhe beijando na boca.
Quando ela se afastou eu fiz o mesmo. Meu primeiro beijo, ali com um homem mais velho. Eu era uma ninfeta não tinha nem idade e já estava lá fazendo aquelas coisas.
A barba dele roçou em meu rosto e eu adorei aquilo. Uma de suas mãos me segurou pela cintura enquanto a outra segurava Karen.
-Vamos Katy. Continuar a brincadeira. - ela desceu do colo dele e se ajoelhou a nossa frente merendo a mão no cós de sua calça.
-Sua amiga é a safadinha mas eu prefiro você. - sussurrou ele em meu ouvido.
[...]
Quando terminamos não era nada demais. Não era aquilo tudo que imaginei que fosse. Na verdade eu me sentia suja e usada. Enquanto Karen toda feliz já fazia outros planos.
-Logo Logo. Ele vai deixar a gente sair na cidade. Ai você vai poder fazer sua tatuagem.
-Eh... Eu guardei um dinheiro para isso. - falei.
-Várias tatuagens. Quantas vocês quiser. Eu pago. - disse ela animada. - Que foi?
-Eh que... Sei lá você não sentiu algo estranho depois de tudo aquilo.
-Claro que senti. Que juntas nós podemos fazer tudo o que quisermos. - ela riu. - Vem vamos terminar de lavar as roupas."
-Então é isso? - perguntou Gabe se levantando. Ele já tinha terminado de beber o primeiro galão de leite. - Vocês duas transaram com aquele cara?
-Sim mas isso foi só o começo.
Ele pegou outro galão e voltou a sentar.
-Porque deve suq vida a ela.
-Porque tempo depois, eu comecei a vomitar, a ficar enjoada e tonta. Karen comprou um daqueles testes de farmácia e eu estava grávida.
-Nossa... - ele bebeu um gole. - E isso é dever a vida a alguém? Mas Perai o que aconteceu com seu filho.
-Karen me fez contar tudo ao reitor. Só estava eu e ele naquela sala. Era domingo para variar. Eu contei a ele tudo, e ele simplesmente me bateu... Me espancou...
-Esta me dizendo que alem de ele ser um cretino que pega garotas de treze anos ele ainda por cima não usa camisinha e espanca?
-Pois é eu me surpreendi. Achei que ele gostasse de mim.
-E o que Karen fez?
-É ai. Nesse ponto que eu devo minha vida a ela.
-Ta mas conte logo. Porque você fica enrolando. - ele tomou mais um pouco de leite.
-"Na noite de sábado para domingo da semana seguinte. Eu fui surpreendida com o reitor no dormitório. Ele apenas agarrou-se ao meu pescoço e tentou me matar sufocada. Karen apareceu e bem nessa hora tacou algo nele fazendo-o desmaiar. Fugimos a noite inteira dele até que na manhã de domingo a velha apareceu e inventamos a maior mentira de todas.
Dissemos a ela que o reitor tinha nos estuprado. Primeiro Karen e depois eu. Ela ficou horrorizada, quando lhe contei que havia engravidado. Karen me prometeu que com aquela mentira nos livrariamos daquele homem para sempre."
-Mas porque ele queria te matar? E como ele ia explicar você aparecer morta no dia seguinte ?
-Simples. Ele queria se ver livre de mim, pois estava noivo. E ia disfarçar me jogando numa banheira cheia de água e dizer que eu me suicidei ou alegar que não estava lá aquela noite e que pode ter sido um assassino que havia entrado lá.
-E o que aconteceu depois da mentira?
-Ele foi para o tribunal. Eu e Karen tínhamos um ótimo jeito de fazer todos acreditarem na gente fazendo o papel de criancinhas traumatizadas. Ele foi preso e até hoje está na cadeia.
-E o filho? Que você ia ter.
-As freiras me obrigaram a abortar. Por mais que fosse pecado, era uma criança suja segundo elas.
-Deve sua vida a Karen. Talvez, ou talvez ela planejou tudo para ter você como aliada para sempre. Ninguém sabe.
-Mas eu sei. - falei. - Sei que estivemos juntas em tudo e que foi errado colocar aquela cara na cadeia.
-Mas ele tentou matar você.
-Sim mas tudo por causa de mim e Karen.
-Bom, vocês eram completas ninfetas aos treze anos. Eu queria ter te conhecido naquela época. Teríamos feito muitas loucuras... - o galão já estava na metade.
-Por isso eu fiz tudo por ela. Porque quem me ajudou naquela época foi ela.
-Mas quem te meteu em toda a confusão também foi ela.
Ele pegou em minha mão sobre a mesa.
-Você errou no passado. E ia cometer o mesmo erro agora no futuro. Comigo, com Penélope. Até que gostei que você separou-os. Mas eu não queria que tivesse mentido para mim. - disse ele.
-Você me perdoa?
-Não. Mas se quiser a gente pode continuar sendo "amigos".
Me inclinei sobre a mesa e beijei-o na boca.
-Apenas Amigos. - falei.... - ele me olhou nos olhos.

Nota do autor(a):

Aiin gente. É triste mas ta acabando. E não vai ter terçeira temporada porque eu não to com cabeça w nem disposição pra continuar a historia. É uma pena, mas comentem porque os próximos serão os últimos capítulos.