Fanfic: *Just Friends* (Terminada)

»» Epílogo:
Meses depois. San Diego, Hospital Municipal. 01:15h
Pov Gabe:
-Onde ela está? - perguntei furioso ao medico.
 -Ela quem?
-Minha esposa.
-Ah sim... - ele assentiu e ficou olhando para mim .
-Vai me responder?
-Ah sim... Penélope certo ?
-Sim.
-Ah. Ela já ganhou o bebê. É uma linda garotinha que já está no berçário.
-Eu posso vê-las? - perguntei sorrindo com a noticia.
-Não. - ele passou por mim em direção a recepção.
-Mas eu tenho direito. - falei.
-E eu tenho direito também. Calma. Mais tarde sua entrada será permitida. Agora sua esposa precisa descansar ou acha que ganhar um bebê é fácil?
-Claro que é. Eu não senti nada.
Ele revirou os olhos e se afastou. A recepcionista me olhou e sorriu.
-É casado?
-Não. Eu sou solteiro e uso uma aliança porque sou retardado.
-Não precisava responder com arrogância. Se quiser eu posso conseguir sua entrada.
-Ah é... Como?
-Você realmente ama a garota que está lá dentro ?
-Amo. Se não amasse, eu não teria me casado com ela.
Ela me entregou um crachá.
-Pode entrar. - disse sorrindo.
Passei pela recepção e entrei na maternidade. As portas dos quartos eram abertas e tive que lhar dentro de cada um até encontrar Penélope olhando para a janela de seu quarto. Seus longos cabelos estavam presos e sua aparência era horrível. Mas eu continuava a amando.
-Peh... - sussurrei.
-Você veio. - ela sorriu. - Que bom.
-E eu ia perder o melhor momento da minha vida?
-Você não sentiu nada. Não imagina o quanto doeu.
Eu tive que rir e ela me fuzilou com o olhar. Me sentei numa poltrona ao seu lado e lembrei da ultima vez em que estive com ela no hospital.
-E para onde levaram nossa garota?
-Eu não sei... - ela se deitou e pegou em minha mão. - Eu só quero que fique comigo.
Ela tentou sorrir.
-Eu devo estar horrível. - disse ela.
-Concordo.
Ela riu.
-Adoro sua sinceridade. Você... Tinha que ver. Ela é tão bonita.
-Estou louco pra ser pai.
-Você já é pai. Só um pouco irresponsável.
-Eh... Eu deixei Natacha cair no chão quando ela tinha um ano de idade. Acho que eu tinha uns três anos.
Ela continuou a rir.
-Se você fizer isso com o meu bebê, eu te mato.
-Seu bebê? Fez ele sozinha com o dedo?
-Para de me fazer rir

-Nessas situações a gente tem que rir pra não chorar.
Ela encarou o teto.
-Ta doendo... Muito.
-A gente vai poder transar?
-Não.
-Por quanto tempo ?
-Quarenta dias.
-O quê? Eu vou ficar esse tempo todo fazendo o quê?
-Batendo punhe/ta? - sugeriu ela. Acabamos rindo.
-Minha mãe ligou. Ela quer que a gente leve o bebê pra ela conhecer, mas só quando vocês saírem daqui.
-Eu não sei se quero voltar pra Portland. - ela me olhou nos olhos. - Entende? Karen está lá, Jake e aquela ruivinha maldita.
-Ela não é maldita.
-É sim.
-Ela só transa melhor que você.
Ela me olhou como se fosse me matar.
-Esquece o que eu falei.
-Sabe você devia parar. A gente casou, temos um filho agora. E você continua o mesmo cretino.
-Eu continuo um cretino? Perai. Não é assim.
-É sim. O que vai fazer nesses quarenta dias? Procurar uma va/dia pra transar com você. Porque você não aguenta ficar sem dar uma rapidinha.
-Penélope eu jamais faria issso.
-Olha pra mim. - fiz o que ela pediu. - Acha que sou idiota? Eu sei.
-Sabe de nada.
-Sai daqui. - gritou ela.
-Mas...
-Sai Gabriel. Eu não quero te ver tão cedo.
-Mas eu não fiz nada.
-Por isso mesmo. Saí.
Me levantei e caminhei até a porta. Ela sorriu. E me olhou.
-Sai Gabriel.
-Sabe eu queria ficar aqui com você. Deixa... - sussurrei.
-Não. Não quero sua companhia.
-Eu te amo morena. - falei antes de sair.
-Gabriel.
-O quê?
-Volta.
Girei de volta pro quarto e ela sorriu.
-Eu não vou conseguir ficar longe de você.
-Ah sim...