Fanfic: Cretino Irresistível & Cretina Irresistível & Paixão Irresistível & Noiva Irresistível | Tema: Cretino Irresistível (Adaptado) AyA Romance + Hot

Um pouco além da entrada, o tapete mudou de preto para um profundo azul royal, e o

espaço ficou ainda mais escuro do que estava na sala principal. As paredes eram as

mesmas, preto aveludado. Havia apenas iluminação de pequenas luzes de cristal na

parede suficiente para iluminar o caminho à minha frente.

Ao longo de um lado longo do corredor havia portas com os nomes dos planetas sobre

eles: Mercúrio, Vênus, Terra. . .

Lá no final, na porta rotulada Netuno, eu hesitei. Haveria uma mulher já dentro?

Haveria uma cadeira para mim, ou pior, uma cama?

A porta estava ornamentada e pesada, como algo saído de um castelo ou, foda-se,

uma espécie de porão assustador de sexo gótico num calabouço. Porra Christopher. Eu tremia

e virei a maçaneta, expirando em alívio quando vi que não havia nenhuma cruz de

ferro ou algemas, e nenhuma mulher no interior. No entanto, apenas uma longa chaise

com uma caixa de prata pequena em seu centro. Ligada à caixa havia uma fita

vermelha de seda, ligada a um cartão branco escrito Alfonso Herrera.

Grande! A Dançarina aleatória de Vegas já deve saber o meu nome porra! Dentro da

caixa havia uma venda de cetim preto e uma lasca de cartolina grossa com as palavras

“Coloque isso”, escrito em tinta preta.

Eu precisava colocar uma venda nos olhos para uma dança? Qual foi o ponto? Só

porque eu não queria uma hoje à noite, não significava que eu não me lembrasse de

como são as danças no colo. A não ser que o formato tenha mudado nos últimos anos.

Significava “olhando não se tocam”. Que porra é essa que eu deveria fazer, se eu

estava com os olhos vendados quando ela entrou? Certo como a merda não iria tocá-

la.

Eu coloquei o pedaço de tecido sobre a chaise, ignorei-o e olhei para a parede.

Minutos se passaram, e com eles fiquei mais convencido de que não havia a porra que

eu me vendaria nesta sala.

Eu quase podia ouvir o som da minha própria irritação no edifício. Soou como um

rugido, uma onda, um crepitar de chamas. Fechando os olhos, tomei três respirações

profundas e, em seguida, olhei com mais atenção para os meus arredores. As paredes

eram de um suave cinza, a chaise um azul escuro. A sala parecia mais um quarto de

vestir ou uma boutique, do que uma sala onde os homens tem, o que eu assumi, muito

mais do que apenas uma dança. Passei a mão sobre o couro flexível do chaise, e só

então notei a segunda nota que tinha sido enterrada sob a venda dentro da caixa.

Escrito do mesmo modo no papel pesado ela dizia: