Fanfic: Quebrando A Rotina [FINALIZADA] | Tema: Anahi e Dulce - Portiñon

Anahi decidiu não mais chorar. Voltou para sua rotina normal. Dulce já tinha mudado da casa delas. Mas ela suspirava sempre que entrava em casa, é estava sendo difícil sem sua ruiva ali para ela, mas tinha que seguir em frente. Dul fazia tudo mecanicamente, resolveu seguir a proposta do Poncho, mesmo que isso custasse ser menosprezada por sua Any.

***

1 mês depois...

Anahí e Dulce não se falavam. Anahi se fechou para relacionamentos. Teve uma briga feia com Dul. O plano de Dul era arrancar informação de Amanda, mas não tinha vontade de forjar um romance, mas aproximou-se mais dela, queria ter provas da armação. Neste meio tempo passou a vigiar os passos dela, descobriu por um acaso a escuta em seu escritório, mas não comunicou ninguém disso.

-- Oi Dul! – Amanda chegou na sala de Dulce sem bater, a ruiva detestava isso, mas ela pensava é por pouco tempo.

-- Oi. – Dul respondeu sorrindo amarelo.

-- Vamos sair? – convidou Amanda.

-- Pra onde? – indagou Dul sem muito ânimo, mas não deixou transparecer.

-- Boate! Topas? – Amanda falou sorrindo, Dul apenas assentiu. Não queria prolongar o papo, Amanda sorriu e saiu feliz.

“É por você que estou fazendo isso Anahí, me perdoa...” Dulce falou para si mesma como um mantra e aguentar fingir assim.

Mais um dia de trabalho e Dulce foi para seu apê. Amanda estava feliz, tinha conseguido o que queria, ter a ruiva para si, queria uma noite com a ruiva, não a amava, era apenas um capricho de menina mimada e malvada, Dul sempre a enrolava.

-- De hoje você não me escapa ruiva. – Amanda dizia enquanto se arrumava. Terminou e olhou para o espelho. – Vestida para matar! Isso garota. – ela disse se olhando no espelho.

[...]

-- Anahi meu amor! Bora sair e se divertir. Chega dessa sua cara de enterro. Bora viver, sua ex ruiva está com a “outra” lá. – Anahi riu, seu amigo era um vi*ado muito chato.

-- Para bi*cha chata! Não estou com ânimo para sair. – ela disse com um baita bico, e arrumava alguns documentos na mesa.

-- Cruzes, mas que baixo astral loira. Melhora essa cara meu amor. Vai comigo sim, hoje tem inauguração de uma boate linda. Vamos arrasar. – Rodrigo disse empolgado. Anahí só ria, não tinha como dizer não à ele.

-- Vamos né. Difícil dizer não para você. – ela riu. Suspirou fundo e foi para a casa se arrumar. Rodrigo passara na casa dela depois, ambos iriam de táxi.

***

Na boate...

Dulce estava sem a mínima empolgação ao lado de Amanda. Sempre evitava sair, queria ficar em casa quieta. Amanda já bebia descontroladamente. Isso que nem era 22:00 horas da noite.

Anahí chegou na mesma boate que estava Dulce. Rodrigo deu uma olhada no ambiente e logo viu a ruiva. Pensou “Isso vai dar mer*da”.

-- Vamos para outro lugar amiga. – ele virou-se e falou para Anahi, que nada entendeu.

-- Ué, porque? Qual o problema daqui? – indagou Anahí confusa.

-- Problema nenhum gata. – Rodrigo tentou não parecer nervoso, Any arqueou a sobrancelha.

-- Larga de graça, me encheu o saco para vir aqui e fica assim. Qual a tua hein? – ela estava irritada já, correu os olhos pela boate e viu quem não queria. – Dulce... – disse sem acreditar.

-- Quem? Onde? – Rodrigo disfarçou, sabia que a ruiva estava ali. Anahí engoliu em seco, quis sair sem ser percebida, mas antes Dul a viu.

-- Preciso ir embora... – Any disse, mas Dul foi rápida, ninguém sabe como ela se materializou-se na frente dela e segurou seu braço.

-- Any, precisamos conversar... – Dulce disse segurando-a.

-- Não tenho nada para conversar com você. – Any disse brava.

-- Que parte que foi tudo armação você não entendeu Anahí?

-- Armação o escambal Dulce, vejo você esfregando ela na minha cara, e vem me dizer de armação. – as duas não gritavam, mas a trocar de olhares era intensa.

As duas travavam uma luta interna contra os sentimentos. Uma pertencia a outra, mas a confiança havia sido quebrada. Anahi apenas maneou a cabeça negativamente e saiu sem olhar para trás, foi embora. Dulce sabia que tinha que provar inocência. E de hoje não passava.

Enrolou Amanda o máximo que pode. Embora ambas não tivessem percebido, ela viu toda a discussão das duas de longe. Ao chegar no apartamento da morena, que estava bêbada, ela já chegou brigando.

-- Que mer*da foi aquela. Você e a Anahi hein Dulce? – Amanda perguntou com raiva.

-- O que? Não viaja Amanda... – Dul suspirou.

-- Poxa! Estou aqui pra você e tu suspira por aquela va*dia? – Amanda disse para provocar, Dul ficou vermelha de raiva.

-- Lava essa sua boca para falar da Anahí, não percebe que eu a amo, nada do que você fizer vai mudar isso por*ra. – Dul exaltou-se, já tinha preparado o gravador caso precisasse, deixou no jeito.

-- Sempre ela. E tudo o que fiz por você não conta? Hein! – Amanda já berrava.

-- O que você fez? – Dul perguntou. Amanda riu maquiavélica.

-- Eu armei tudo Dulce, você bebeu além da conta, fiz o flagrante perfeito. Gostou das fotos? Mandei bem né. Sua esposa foi muito estúpida e caiu direitinho. – Amanda riu mais ainda. – E sabe do que mais? Ela nunca mais vai acreditar em você. Eu posso não ter você, mas ela também não.

-- Como é que é? – indagou Dul. – Você é uma desgraçada. Acabou com minha vida por capricho. O que você queria afinal?

-- Você? Eu sempre quis você, mas infelizmente não pude ter do modo convencional tive que apelar. Mas você é uma idiota, só pensa nela. Que ódio. – Amanda bufou irritadíssima e sorria.

-- Que droga! Você é detestável Amanda. – Dul saiu dali espumando de raiva.

-- Dulce volta aqui... – ela correu, mais tropicou do que andou, viu Dul sumir de sua vista. Amanda saiu em disparada com o carro dela, estava embriagada demais, soluçava e chorava, enquanto bebia uma garrafa de whisky. Atravessou um sinal vermelho, seu carro foi atingido em cheio na lateral, capotou diversas vezes. O socorro chegou rápido, ela foi levada às pressas para o hospital, mas não resistiu e morreu segundos depois de dar entrada na sala de operação.

Dulce dirigia com pressa até a casa da Anahí, queria mostrar a gravação. Assim como Amanda, dirigia em alta velocidade, mas não atravessou nenhum sinal, por mais que estivesse com pressa cuidava bem o caminho. Mas ao atravessar um sinal verde, um carro desgovernado e com um motorista bêbado ao volante atingiu em cheio seu veículo. A batida foi do lado do motorista.

-- Anahí... – foi o que Dulce disse antes de apagar completamente.