Fanfic: Quebrando A Rotina [FINALIZADA] | Tema: Anahi e Dulce - Portiñon

Anahí Narrando ON

“Nossa! Não esperava ver você tão cedo...” Falei um pouco surpresa ao ver ela ali. Estava abatida e juro que senti meu coração apertado.

“Anahí! Eu preciso me explicar, sei que fui uma completa idiota com você. Mas sei que você é uma pessoa compreensiva, sabe escutar, não age por impulso como eu...” Ela baixou a cabeça demonstrando vergonha e pude ver que estava chorando.

“Vou levar Rafa para dentro, ela está dormindo. Entre, assim que acomodar ela, falo com você, pode ser?” Ela balançou afirmativamente a cabeça concordando com minhas palavras. Nunca fui uma pessoa explosiva, eu sou paciente, mas estava tentando me segurar, não queria amedrontar Rafa.

Entrei em minha casa e autorizei a entrada dela. Eu tinha que conversar com ela, entender o seu lado, embora a mágoa que tivesse em meu peito ainda é recente. Estou feliz por ter voltado, mas ao mesmo tempo triste por ter que encarar os fatos.

Pedi a ela para me esperar na sala, enquanto levava Rafaela para o quarto dela. Megan pediu para eu ficar com nossa filha, pois estava muito tempo longe dela, era o que me importava no momento.

Assim que terminei de arrumar minha filha fui até a sala. Eu a vi e meu corpo correspondeu simplesmente de olhar para ela. Sou completamente apaixonada por esta guria, mas estou profundamente magoada.

“Vamos até meu escritório, não quero interrupções.” Ela me seguiu. Assim que entramos pedi para ela sentar-se no sofá e eu sentei na cadeira a frente dela.

“Dulce. Pode começar.” Falei em um tom sério.

“Ok. Obrigada por me ouvir Anahí. Eu amo você muito, saiba disso.” Senti sinceridade em suas palavras, embora minha razão me dissesse o contrário.

“Eu fiquei cega quando vi aquela mulher do seu lado, não me preocupei com você, por Deus você estava nua ao lado dela. Eu estava praticamente bêbada, perdi a razão, não pensei. Eu gritei com ela. E não me toquei que você não acordava. Aquela imagem sua na cama não saia da minha mente.

E quando eu ia saindo do quarto, estava completamente transtornada, Alfonso me abraçou, eu cai no jogo dele, fui fraca, me deixei levar, eu fiz de caso pensado. Eu não tenho certeza se transei com ele, só sei que acordei no dia seguinte sentindo-me a pior pessoa do mundo, magoei quem eu mais amo. Não importei com as consequências... Perdoe-me, mesmo que não queira ficar comigo mais, vou entender.” Ela chorava e soluçava, eu a escutava atentamente, aquelas palavras me feriram profundamente, por mais que eu a amasse, não estava pronta para perdoa-la ainda, meu coração apertadinho. Eu não consegui aguentar, aquilo foi duro para eu ouvir, explodi com ela.

“P*ORRA DULCE MARIA! O que custava você esperar, não podia ter só me xingado, e tentado me acordar, não, você foi baixa, agiu como uma Vaga... Como um mulher qualquer, se deitou com meu irmão, sabe eu não queria acordar daquele coma.

Eu me sentia uma pessoa ruim, fui traída da pior forma possível, eu confiava em você, podia esperar isso daquele TRASTE do Poncho, mas você não. Eu ouvia as súplicas da minha irmã, o pedido dos meus pais, da minha filha. Eu não queria viver, você tirou minha paz, minha vontade, mas eu tinha que lutar... ” Eu não conseguia falar, minhas lágrimas escorriam pela minha face, meu peito arfava, mas eu não tinha forças para lutar, estava me entregando ao sofrimento, a dor, um vazio.

Ela veio me abraçar, eu deixei. Sentir o corpo dela junto ao meu me acalmava. Eu a amava mais do que deveria. Ela é uma parte de mim. Afastei-me antes que eu fraquejasse diante dela, estava fazendo uma força enorme para não beija-la e a possuir ali mesmo. Ela chorava junto comigo, o remorso era visível em seus olhos, arrependimento, eu a queria, mas estava difícil olha-la e não sentir ódio pelo que ela fez.

“Dulce, estou magoada com você. Eu ainda não posso e não quero te perdoar. Dê um tempo para mim, não me procure nesse tempo, seja feliz.” Fui um pouco dura com ela, mas não estava preparada para tentar de novo, embora estava triste como ela, mas meu irmãozinho iria me ouvir.

“Obrigado por me ouvir Anahí... Posso te pedir algo?” Assenti, embora estivesse com medo do pedido.

“Posso te dar um beijo?” Eu congelei...

Anahí Narrando OFF

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Me desculpem pelo capítulo extenso, a conversar foi longa...

Boa leitura Jovens!!!

=)

ka_oliveira: O amor é imprevisível, Anahí é muito racional, ama a Dulce demais. Não age por impulso, sabe escutar... Mas sobre o irmão dela não posso dizer a mesma coisa... *_* E aí gostou?