Fanfic: Quebrando A Rotina [FINALIZADA] | Tema: Anahi e Dulce - Portiñon

Depois do ultimato que teve de sua irmã Anahí e de Dulce. Alfonso se entregou ao vício, cada dia chegava atrasado na empresa. Tratou alguns executivos com estupidez. Ele arrumava confusão por onde passava, nem seu filho o importava mais. Ele se sentia sujo, sua irmã o detestava, ela que sempre o apoiou, o ajudou, ficar com o desprezo dela estava fazendo mal a ele.

Flashback ON

-- Poncho! – gritava sua irmã Anahí. Ele foi correndo ao seu encontro.

-- Que foi minha princesa? – perguntou preocupado.

-- Eu cai! E fez dodói maninho. – ela falava manhosa e chorando.

-- Não chora amor. To aqui com você. – a abraçou.

-- Nunca me deixe mano. Eu te amo Poncho... – falou encostando a cabeça no pescoço dele.

-- Nunca! Amo você minha pequena... – deu um beijo estalado na bochecha da irmã e a abraçou.

Ele tinha 8 anos e ela 5 aninhos...

Flashback OFF                     

-- Sou um idiota mesmo. Any eu sinto falta das nossas conversas. Eu fui um imbecil. Jurei te proteger quando éramos pequenos, eu não cumpri minha promessa. Eu amo você tanto irmã. Perdão por ter quase te matado. Não mereço nada da vida. Essa dor em meu peito, essa culpa que carrego. Desculpa meu amor... – ele soluçava e chorava agarrado a uma foto que tem com Any.

Os dois sempre foram cúmplices, por ela gostar de mulher, eles saiam juntos. Dois conquistadores natos, ele foi o primeiro, a saber, sobre a opção sexual de Any, ajudou-a contar para o resto da família. Sempre a apoiou. E agora estava perdido sem sua princesa que jurou defender e quase matou.

Cada lágrima que derramava seu coração se apertava, vinha uma lembrança dela com ele. Bebia um gole de uísque. Ele chamou um táxi e foi para uma festa que tinha sido convidado. Ele nunca se envolveu com drogas, mas ultimamente vinha se drogando. Em um momento de lucidez, lembrou-se das palavras de sua irmã:

“Sabe Poncho. Eu sou bastante leal, eu relevo as coisas muito fáceis, até traição, claro depois da mágoa, mas alguém que eu goste muito se envolver com drogas, isso não aceito de jeito nenhum...”.

Mas a bebida era sua companheira. Sabia que Any estava magoada e com razão, mas ficar com o desprezo dela, a raiva, o olhar de reprovação o consumia. Ele estava se entregando a depressão. Esquecera-se de tudo e de todos. Magoara a pessoa que mais o entendia, por puro egoísmo.

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