Fanfic: Quebrando A Rotina [FINALIZADA] | Tema: Anahi e Dulce - Portiñon

A cirurgia feita em Poncho foi um sucesso, ele não teve sequelas. Já estava acordado. Viu sua vida passar em um flash, e prometeu para si que mudaria. Poncho estava longe com seus pensamentos e nem percebeu a chegada de suas irmãs.

-- Oi Ponchito. – falou Maite. – ele riu tímido. Sua irmã mais nova era seu tesouro, sempre a mimou muito, pois é a caçula dos três. – Oi Mai. – falou com dificuldade.

-- Como está Alfonso? – ele ouviu a voz de Any e retraiu-se. Ele não tinha coragem de olhar para ela. Sua culpa o mortificava.

-- Maite me deixe a sós com Any, preciso conversar com ela, pode ser? – ele falou perto do ouvido de Maite que estava sentada do lado da cama dele. – Ela assentiu e saiu um pouco preocupada com a tensão que rolava naquele quarto.

-- Any sente-se aqui perto de mim. – pediu ele e Any sentou-se ali. Ele buscou ar em seus pulmões e fitou-a nos olhos.

-- Anahí eu tenho tanto para te dizer, mas palavras não vão amenizar o que fiz para você. Meu coração está ferido pelo que fiz a minha irmã, minha cúmplice, eu tenho vergonha do que fiz. E quando fui para aquela festa, minha intenção era jogar tudo para o alto. Não tenho rendido bem no trabalho, a minha culpa me martiriza. Sei que seu perdão demorará, mas eu vou lutar por isso. Se acontecesse algo pior com você, não me perdoaria... – Ela o interrompeu.

-- Poncho, não precisa falar mais nada, descanse está... – Ele não deixou ela terminar de falar.

-- Eu preciso Any. – ela assentiu e ele continuou. Eu beijei uma mulher qualquer sem saber se ela tinha compromisso, usei drogas... – ela surpreendeu-se.

-- Drogas? Sabe que não perdoaria isso né? – ele a interrompeu de novo.

-- Calma Any! Eu parei quando veio sua mensagem na minha cabeça. Então o namorado ou marido, não sei, me espancou. Eu agradeci estar apanhando, eu queria morrer, pois assim meu sofrimento ficaria menos penoso. Me vinha imagens boas suas e minhas. Das nossas noitadas, das mulheres. Sempre fui um tolo em competir com você, poxa, minha irmã se dá melhor com as mulheres do que eu... – Ela sorriu terna para ele. Escorria lágrimas por sua face.

-- Poncho! Eu tive medo de perdê-lo meu irmão. Sei que fui dura com você, mas eu não consigo ficar brigada contigo. – ela riu do comentário e ele também. – Você é meu maninho mais velho, ainda é meu exemplo, te perdoo de coração, mas me prometa que vai mudar, não seja esse idiota a vida toda. – ele gargalhou apesar da pós-cirurgia. Sentia-se tão bem perto de Any.

-- Prometo Any, eu amo você! – Falou sinceramente. Estava arrependido e muito culpado por tudo que fez.

-- Seja feliz maninho, mas sem fazer nada errado. Está bem? – ele assentiu.

-- Quem me trouxe aqui? – perguntou para Any.

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