Fanfic: A Aposta (Trendy e Barken) | Tema: RBD/Trendy/Barken

Meninas, a maratona que tinha prometido, vai começar agora!! Ontem consegui escrever cinco capítulos, vou postar todos pra vocês agora. Pode parecer pouco, só cinco capítulos, mas esse daqui já vai ter mais de 1000 palavras, e dois desses cinco vão ter mais de 2000 palavras, então vocês vão ter bastante coisa pra ler! 

Já vou avisando que vai ter uma bomba em um dos capítulos que vou postar! E no final da maratona eu tenho algumas coisas a declarar, mas, enfim, vamos deixar isso pra depois!

Boa leitura! (E digam o que estão achando pelos comentários!)

Capítulo 104

Início do parto.

Poncho ficou estático. Não sabia se ficava feliz ou preocupado. Sua filha estava nascendo, ele estava sim muito feliz. Mas ela estava vindo prematuramente. Isso queria dizer que havia riscos.

– Tudo bem, Ucker. Valeu por avisar, estou aí em cinco minutos. – falado isso, desligou e devolveu o celular à Anny. Encarou-a logo depois, vendo seu semblante mostrando dúvida, não só o dela, mas o de Daniel também.

Respirou fundo.

– Dulce entrou em trabalho de parto, preciso ir pro hospital o quanto antes. – disse já se preparando pra sair dali.

Anny e Daniel ficaram surpresos, mas não demorou para a loira soltar um sorriso radiante.

– Isso é maravilhoso! Você vai ser pai. – Poncho a encarou. Seu olhar mostrava uma felicidade incondicional, mas também tinha algo a mais. Estava com medo? – Poncho, o que foi? Vejo que está feliz, mas algo te incomoda.

– É... Preocupação normal mesmo, porque ela tá vindo prematura, mas temos fé pra que tudo dê certo. – deu um beijo na testa dela. – Eu vou indo. – deu um sorriso verdadeiro pra ela. - Avise aos outros.

Dito isso, ele deu as costas a eles e foi para seu carro, ligando-o e saindo a toda velocidade. Anny esperou vê-lo sair pelo portão da chácara para virar-se para Daniel e começar a dar pulinhos de alegria.

– Ela tá chegando, Daniel! Aah!! – o abraçou. – Mal posso esperar pra ver o rostinho dela!! – se afastou dele para olhar em seus olhos. – Será que vai se parecer mais com Dulce... Ou será com Poncho? Ah, não vejo a hora de pegar ela no colo e de vestir ela com aquelas roupinhas lindas que comprei e...

– Anahí, se controle mulher! – disse, rindo. – Antes de tudo precisamos avisar os outros. Vamos logo ou a criança nasce e eles nem ficam sabendo.

– Sim! Claro, vamos logo. Quero ir pro hospital logo pra ver minha sobrinha nascer. – deu mais um sorriso bobo.

Eles chegaram correndo no local onde a família estava reunida, Anny chegou dando pulinhos, chamando atenção de todos.

– O que é isso, filha? - A mãe dela perguntou, estranhando seu comportamento.

– Eu tenho uma ótima notícia pra dar pra vocês! – sorriu e todos a olharam apreensivos. – A Dulce entrou em trabalho de parto!! A minha sobrinha tá vindo!

– O quê? – Todos disseram em uníssono.

– Mas já? - Perguntou a mãe de Dulce.

– Sim, sim! Ucker ligou pra avisar. Poncho já foi pro hospital, vamos também?

Todos ficaram extremamente agitados e animados após esse anúncio.

– Vamos, então! Não temos tempo a perder!

~~~~

Poncho chegou ao hospital até um pouco sem ar de tão nervoso que estava. Tentou controlar sua respiração, encostou a cabeça no volante e treinou a respiração, contando até dez.

Dali há alguns minutos ele seria pai! Isso era incrível.

Deu um sorriso ao pensar isso e abriu a porta do carro, descendo de lá. No caminho até a entrada do hospital, viu Ucker na porta já o esperando.

– Graças aos céus! - correu até Poncho. - Cara, entra logo lá! O parto já começou!

Poncho arregalou os olhos e correu até o balcão de atendimento, passou algumas informações e depois foi acompanhado até o centro cirúrgico.

Chegando próximo ao local onde Dulce estava, ele já podia ouvir seu choro e gritos. Passou a andar mais rápido, porém, no meio do caminho deu de cara com a médica.

– Doutora...

– Oi, querido! – sorriu, demonstrando carinho e um pouco de intimidade.

– Então... A minha filha já está nascendo? – tentou olhar na fresta da porta, mas não viu nada, só continuava ouvindo os gritos de Dulce.

A doutora suspirou, parecendo cansada.

– Vamos passar Dulce para outra sala. Pensávamos que teríamos de fazer um parto normal, pelo fato de a criança estar vindo prematura, mas não é o caso. A dilatação ainda está muito pequena; e Dulce não está mais aguentando de dor. Já estão começando a preparar a anestesia e a sala de cirurgia, temos que começar isso o quanto antes por causa do deslocamento da placenta. Isso pode prejudicar o bebê. – suspirou. Poncho fechou os olhos por um instante. Nunca fora de rezar muito, mas pedia à Deus que sua filha nascesse bem e saudável.

– Tudo bem. Como faço pra acompanhar a cesárea?

A médica deu algumas instruções pra ele, e ele logo as estava seguindo. Colocou as roupas pra sala de cirurgia e foi até aonde disseram que era pra ir.

Chegando à sala, Dulce já não gritava mais. Ainda estava um pouco ofegante e pálida, mas nada comparado a como estava antes. Assim que o viu, Dulce tentou se mover sendo logo parada por um enfermeiro que estava ao seu lado.

– Poncho... Você veio. – suspirou, aliviada.

– É claro que vim. - pegou a mão dela. – Não a deixaria sozinha nesse momento. – disse, fazendo os dois lembrarem o momento em que os pais de Dulce tinham chegado à cidade e que eles precisavam contar sobre a gravidez, logo no início da história deles.

Os dois trocaram um sorriso e ficaram se encarando, até que o restante dos enfermeiros que faltavam chegaram.

– Está tudo pronto? A anestesia já fez efeito? – o enfermeiro que estava em um dos lados de Dulce assentiu. – Está tudo bem, Dulce? – ela assentiu, se sentindo exausta. – Vamos começar isso logo então, pessoal!

~~~~

Christopher levantou a cabeça quando viu um "bando" inteiro entrando no hospital. Claro que só podia ser sua família.

– Ei, gente!

Eles viraram a cabeça pra Ucker.

Logo a "manada" inteira estava em cima dele, o metralhando de perguntas.

– Como aconteceu isso tudo, Christopher?

– Dulce está bem? E a bebê?

– Ela já nasceu?

– Dá pra gente entrar pra acompanhar a cirurgia?

Ucker passou a mão pelo cabelo e bufou.

– Gente, calma! – falou, um pouco nervoso. – Não sei como Dulce está, ok? Provavelmente cansada. Mas ninguém além de Poncho pode acompanhar a cirurgia, porque deu uns rolos do c.aralho aí, que de início pensaram que seria parto normal, daí viram que não, que era melhor cesárea, então tá sendo uma cirurgia de emergência. Até mesmo por causa daquele problema lá que deu nela esses dias. Enfim, isso é tudo que sei. Agora eles estão no meio da cirurgia, então, só vamos ter notícias quando a cirurgia acabar.

Todos suspiraram, frustrados.

– É, a única coisa que vocês podem fazer agora é sentar e esperar. Disseram que ia durar em média uma hora. Vamos esperar, fazer o que? – deu de ombros.