Fanfic: A Aposta (Trendy e Barken) | Tema: RBD/Trendy/Barken

Capítulo 107

Hora de descansar.

– Eu sei. Eu conheço Anny também, ok? Mas não quero que ela fique chateada por isso.

– Ela não vai ficar chateada não, relaxa que amanhã ela já não reclama mais disso. Aliás, você parede destruída. Não tinha dado uma dormida antes?

– Sim, mas eu dormi durante o que? Uma hora? Dá pra descansar bem durante esse tempo? Depois de tudo que aconteceu hoje?

– Então volte a dormir. Me passa a Heloísa aqui. – abriu os braços pra pegá-la, Dulce tirou ela dali, ela resmungou um pouco, mas voltou a dormir. Poncho a pegou e começou a chacoalhar bem de leve. Dulce arrumou sua roupa.

– Eu quero dormir, mas seus pais e meus tios não vão querer vir visitar será?

– Eles sabem que você tá cansada, eu mando eles irem pra casa descansar.

– Não sei não, Poncho. Quero vê-los também.

– Querida o que importa realmente aqui é você descansar, te dou certeza que eles concordam comigo. Você está com uma aparência péssima. – se virou pra colocar sua filha em um bercinho móvel que tinha por ali. – Tente dormir. Eu vou lá avisá-los.

Dulce suspirou, vencida.

– Ok. – deitou e puxou a coberta. Tentou dormir, mas ficou olhando pro bercinho onde sua bebê dormia profundamente. Em alguns minutos, a mesma enfermeira de antes apareceu no quarto.

– Oi! Sinto muito mamãe, mas vou precisar levar essa gracinha aqui. – disse, começando a puxar o berço.

– Mas já?

– Sim, é melhor a senhora descansar e ela também. Mas amanhã logo cedo eu trago ela de novo pra amamentar.

– Ok, traz ela aqui um pouquinho? – a enfermeira levou e Dulce se despediu de sua filha.

Pegou-a no colo, beijou sua cabecinha e falou algumas coisas pra ela, falou que a amava e a veria de manhã, sabia que ela não entenderia, mas quem não fica idiota assim perto de bebês? Principalmente quando era sua própria filha.

Depois dela ter se despedido, colocou-a de volta no berço a enfermeira a levou do quarto. Depois disso, Dulce voltou a se deitar e assim que deitou já praticamente desmaiou de sono.

~~~~

– Anny! Anny!! – Daniel estava correndo atrás de Anahí, que logo depois de sair do quarto de Dulce, passou perto da recepção, nem falou nem se despediu de ninguém e já estava indo embora. – Ei!! - puxou seu braço. – O que aconteceu com você?!

Ela bufou.

– Acredita que o idiota do meu irmão escolheu o Uckermann pra ser o padrinho da Heloísa? Dulce me escolheu pra ser madrinha, e ele escolheu o Uckermann. Eu odeio meu irmão!

– Ah, Anny. Mas convenhamos, né? Isso era bem previsível. Eles são melhores amigos há muito tempo. Conheço os dois há sete anos e naquela época eles já eram inseparáveis.

– Sim, mas eu não quero ser madrinha junto com ele.

– Qual o problema, Anny? Por que se sente tão incomodada com isso? Vocês só vão ser padrinhos, ok, o que tem de mais nisso? Preferia que Dulce não tivesse escolhido você?

– Não. Eu só... -suspirou. - Tá, vocês tem razão. Tô fazendo tempestade em copo d`água.

– Sim, está mesmo.

– Ok, perdão. Acho que é cansaço. Vamos pra casa, sim? 

– Sim, você realmente está precisando descansar. Vamos logo, e deixa que eu dirijo. – pegou a chave no bolso de Anny. 

~~~~

– Ué, o que será que aconteceu com Anny? – a mãe de Ucker perguntou à May.

– Deve estar dando aquelas piras desnecessárias dela.

Estavam apenas os pais de Ucker e a May ali. Os pais e o irmão de Dulce e os de Poncho foram embora, os de Dulce já tinham feito tudo que tinham de fazer lá, e os de Poncho também queriam ver Dulce, mas acharam melhor verem no dia seguinte, ela devia estar cansada e eles também estavam, foi um dia corrido para todos. Então, foram embora. Christopher também não estava mais lá. A ressaca ainda estava com ele, tanto que acabou vomitando no banheiro do hospital e estava morrendo de dor de cabeça ainda. Tomou um remédio ali no hospital, mas sua mãe pediu para que fosse embora. E ele acabou concordando, no final das contas. Estavam aguardando alguém chegar e liberarem eles para fazer uma visita para Dulce.

– Oi, gente. – Poncho chegou lá. – Nossa, todos foram embora praticamente.

– Sim, querido. – respondeu Alexandra. – Seus pais estavam cansados, Ucker está mal, os pais de Dulce não tinham mais o que fazer aqui e sua irmã acabou de passar aqui, parecia brava. – apontou para a porta do hospital. – O namorado dela foi atrás.

– Ah, frescura habitual da Anny, nem se preocupa, tia. Mas eu vim aqui dizer pra vocês irem descansar também. Dulce tá muito cansada. Ela dormiu um pouco durante a tarde, mas foi muito pouco, nem deu pra ela descansar direito. Deixei ela lá no quarto, acabou de amamentar, já deve estar dormindo.

– Ah, eu já esperava que ela estivesse cansada mesmo. Tudo bem, nós vemos ela amanhã. Mas ela está bem, certo?

– Sim. Só um pouco cansada mesmo. O que é normal depois desse dia tenso.

– Claro. Bom, vamos então, querido? – disse se direcionando ao marido.

– Sim.

– May. – disse Poncho.

– Anny que te trouxe, não é? Quer que eu te leve de volta?

– Eu pego um táxi.

– Não, nós te levamos. – o pai de Ucker se voluntariou

– Hã... Tem certeza? Não vou incomodar? – eles negaram.

– Ok então. Vou com vocês. – May abraçou Poncho. – Parabéns, priminho. Sua filha é linda. Desejo toda a felicidade do mundo pra vocês três.

Poncho sorriu.

 – Obrigado, May.

Os pais de Ucker também parabenizaram Poncho, mas foram embora logo. Poncho voltou para o quarto. Anny, quando fora buscar as roupas para Heloísa, também pegou um travesseiro e um cobertor pra Poncho, que já estavam ali, em uma cama ao lado da cama de Dulce. Ele deu uma olhada nela, já estava num sono profundo. Ela era linda dormindo. Olhando daquele jeito, nem parecia que havia tido um dia tão agitado.

Alfonso ligou a televisão e se deitou na cama que tinham colocado no quarto para ele. Apesar de o dia dele obviamente não ter sido tão exaustivo quanto o de Dulce, ele também estava muito cansado. Aconchegou-se melhor em sua cama e voltou a pensar em sua filhinha. Antes de ela nascer, não sabia o quão grandioso era o sentimento de ser pai. Só soube quando ouviu o choro dela pela primeira vez. Era uma coisa que parecia ser até maior do que amor. Era um sentimento muito grande. Não tinha nem como descrever.

Poncho tentou afastar os pensamentos para conseguir dormir, mas sua filha não saia de sua cabeça. Já estava pensando em tudo, até no futuro da menina. Mesmo com os pensamentos agitados, o sono acabou vencendo Poncho, que logo estava dormindo como um bebê.