Fanfic: ჱ Just The Two of Us ჱ - Terminada | Tema: Chaverroni

    Recuperado, Christian voltou ao antigo ritmo de trabalho. Ele comia e dormia, mas não tirava mais folgas e não ficava em casa. Trabalhava feito um louco e mal via sua esposa. Maite já imaginava Christian novamente no hospital e decidiu dar um basta naquela situação e deu um ultimato a Christian.

  - Acorda, quero falar com você. – ao chegar do trabalho, Maite encontrou Christian dormindo um sono profundo no início da noite. – Acorda. – ele piscou várias vezes até se acostumar com a claridade e sentou-se na cama. -

  - Ainda bem que me acordou, preciso ir trabalhar. – ele fez menção de se levantar, mas Maite o deteve. –

  - É sobre isso que precisamos conversar. Está pretendendo se matar, Christian? Não adianta se alimentar direito e não descansar nunca. Vai acabar parando no hospital de novo.

  - Estou bem. 

  - Como pode saber? Quero que você faça um novo exame de sangue. – Christian coçou os olhos; com sono e com raiva. –

  - Como é?

  - Seu potássio pode ter caído de novo, e sabe-se lá o que mais pode estar acontecendo. Quero que faça um novo exame de sangue.

  - Não. – ele deu um sorriso e se levantou. Foi para o banheiro e começou a se preparar para ir ao trabalho. Quando saiu, Maite o esperava, batendo o pé. –

  - Beleza, Christian. Continue andando por aí como se seu complexo de Deus fosse o bastante para te manter em pé e vá em frente com seu maldito planinho suicida.

  - Se eu sou tão ruim assim, peça o divórcio. – e saiu.

    Concentração, foco e uma pontada de frieza eram os pontos fortes de Christian como cirurgião, mas depois de brigar com a esposa, foi difícil manter-se na linha. Para Maite, como se não bastasse estar sozinha em casa, estava chateada com o marido. Ao que parecia, sua noite seria bem longa. Pela manhã, Christian ainda verificou alguns pacientes antes de ir embora para, provavelmente, brigar de novo com Maite em casa.

  - Bom dia, senhor. – saudou-lhe Herrera, acompanhado por outro médico. – Este é Sean Rice, residente do 2º ano, foi transferido de Seattle. – Christian acenou com a cabeça, antes dos três entrarem em um quarto. –

  - Oi Christian. – ele já estava acostumado a ser chamado pelo nome. Em dois meses de internação para monitoramento, Frida havia criado uma relação de amizade com seu médico. –

  - Oi Frida. Como está hoje?

  - Muito melhor. 

  - Que bom. –Christian pôs-se a examinar a adolescente de treze anos. – Respire devagar. Nenhuma dor?

  - Zero.

  - Herrera. – Christian estendeu a mão para pegar os exames recentes. Passou um momento analisando-os. – Agora sim eu acredito em você. 

  - Muito obrigada pela confiança, Christian. – ironizou, ao que Christian respondeu com um sorriso. –

  - Pelo que vejo aqui, você tem uma cirurgia marcada para amanhã. – disse o médico baixinho, que Frida não conhecia. –

  - Frida, este é o Dr. Rice. – disse Christian. –

  - Mas só seria necessária se o sequestro cardíaco se agravasse, o que não ocorreu. – interveio Herrera. –

  - A cirurgia é a melhor opção.

  - O sequestro não é mais um problema, logo, não é necessária uma solução. – rebateu Christian, ainda examinando a paciente. –

  - Quando posso ir para casa? Se eu passar mais uma semana aqui, meus pais vão me abandonar. – queixou-se a paciente. –

  - Eles só estão na lanchonete, exagerada. E você vai embora amanhã, no fim da tarde. 

  - Eu recomendo a cirurgia. – Rice, novamente. Christian anotou algo no prontuário. –

  - Alfonso, explique para Frida as mudanças no quadro dela. Dr. Rice, lá fora. Agora. – e saiu, sendo seguido pelo residente. –

  - Uhhh, Christian vai mata-lo, não vai?

  - Ele me chamou de Alfonso, tem alguma dúvida de que ele vai matar alguém? – e ergueu a sobrancelha. –

  - Ainda não me apresentei formalmente, senhor. Sean Rice, residente do segundo ano. – ele estendeu a mão, mas ela logo foi recolhida quando Christian não se deu ao trabalho de apertá-la. –

  - Não estou nem aí para quem você é ou como é sistema lá de onde você veio. – ele pôs as mãos nos bolsos, gesto que repetia sempre que queria socar alguém. – Comigo, você levanta a mão para falar e só fala se eu permitir. Nunca, jamais, se atreva a atropelar minhas ordens, nem ouse dar diagnósticos, sugestões ou opiniões relativas aos meus pacientes. E se puder, respire baixo. Frida não será operada e ponto, a não ser que eu decida isso, baseado em resultados, não em achismos ou na minha vontade de me afirmar no meu novo local de trabalho. Aqui, você responde a mim, entendeu bem, doutor? – o residente engoliu em seco. –

  - Sim senhor.

Continua...

camila_: Boa tarde amiga como ta? kkkkk concordo com todos os seu comentarios amiga :) lógico que você merece postei, jajaja criei sim, mais acho que mês que vem ja tem outra Chaverroni porque acho que essa aqui entra na reta final semena que vem :(, mas não vamos ficar triste neh jajaja :) daqui a pouco eu posto outro capitulo, mais so que hoje nao vai dar pra postar muito igual ontem, mais te garanto que mais dois sai :) besos amore... 

Proximo capitulo com quatro comentários!!