Fanfic: ჱ Just The Two of Us ჱ - Terminada | Tema: Chaverroni

  - Sou muito bom em tudo que faço. – deu-lhe um beijo e saiu. O dever chamava.

  - Senhor. – começou Herrera – Sua paciente que esperava por um coração novo. Achamos um.

  - De onde? – eles andavam apressados até o centro cirúrgico enquanto Christian absorvia as informações do prontuário. 

  - Daqui mesmo, mulher grávida, 25 anos, teve eclampsia no parto.

  - Ah. O coração está realmente em condições de ser transplantado?

  - Sim senhor. – Christian o olhou sério. – Eu mesmo verifiquei. 

  - Herrera, quer me auxiliar na cirurgia? – Alfonso se surpreendeu com o convite. – Se não estiver pronto, eu entendo.

  - Não, senhor. – endireitou-se e respirou fundo. – Eu consigo.

    No Abrigo Happiness para Crianças, Maite estava tendo problemas. Uma das professoras havia faltado e ela precisou entrar em sala, como uma espécie de tapa buraco. E ainda havia aquele garoto que continuava a implicar com os outros.

  - Crianças, vamos ter uma aula diferente hoje. – o burburinho começou. – Posso terminar? – em resposta, eles fizeram silêncio. – Obrigada. Vamos fazer um terrário. Antes que perguntem, um terrário é a reprodução do ecossistema da terra. Explico melhor lá fora, venham.

    Em meio à terra, cascalho e plantas,a turma fez o terrário. Percebendo o entusiasmo de alguns alunos, Maite teve uma ideia, e quase se esqueceu dela quando surgiram problemas e ela precisou novamente separar uma briga.

  - Já mandei pararem com isso! – disse enquanto se esforçava para manter os meninos longe um do outro. Felizmente, Dulce apareceu para ajudá-la. – Parem! Agora!

  - Ele começou! – defendeu-se um dos meninos. –

  - Os dois, na minha sala. Os outros, de volta para as aulas.

***

  - Ele começou! – disseram os garotos já na sala de Maite. – Mentira! – eles ameaçaram brigar novamente, mas Maite pigarreou. –

  - Não quero que se repita, entenderam? Tratem de se endireitarem ou terei que ser enérgica. Max, pode ir. – o garoto assim o fez, deixando o outro sozinho com Maite. – Jhamal, Jhamal, o que eu faço com você?

  - Me mande de volta para a aula. – sugeriu o garoto. –

  - Farei isso. Mas me prometa que vai se controlar, está bem?

  - Eu prometo, Mai.

  - Cumpra. Pode ir. – Jhamal saiu da sala e Dulce entrou. –

  - Eles precisam de pulso firme. – disse a ruiva. –

  - Não, Dulce. Eles precisam de perspectiva, de um norte. Se eu pudesse...

    E por saber que podia sim, ela se interrompeu. Contou à Dulce a ideia que tivera mais cedo e fez suas ligações. Sabia que não conseguiria falar com Christian, então reservou o melhor para o final.

    Christian sonhava com um banho quente e com Maite, embora jamais fosse admitir a segunda coisa. Ao chegar ao estacionamento, precisou deixar seus planos e voltar para o hospital para verificar um paciente que acabara de ser admitido. Só conseguiu ir para casa duas horas depois.

  - Oi amor. – saudou Maite, pegando sua pasta e dando-lhe um beijo. –

  - Oi. Que cheiro bom, você cozinhou? – olhou-a de esguelha. –

  - Claro. – sorriu. – Quero falar com você.

  - Só depois que eu comer, pode ser? Não como nada há – consultou o relógio – quase oito horas.

  - tudo bem.

    Sem saber ao certo se era a fome ou tempero, Christian jantou com muita voracidade, achando tudo uma delícia. Ainda conseguiu adiar a conversa para depois de seu sonhado banho quente.

  - Chris, tive uma ideia. 

  - Começamos bem.

  - Pensei em organizar palestras sobre profissões para as crianças, levar vários profissionais diferentes. Um policial, um bombeiro, um advogado, um professor.

  - Uhum. – Christian assentiu. Estava tão cansado que não conseguia processar as idéias muito bem. –

  - E um médico.

  - Legal, Mai. – ele a olhou e viu a expectativa nos olhos de sua esposa. – Ah não.

Continua...

~~~~~~ ჱ ~~~~~~

gabsperroni: postado amore :)