Fanfic: Um estranho Divórcio

— Está tudo errado! Sua expressão é de quem está pronta para tirar esse vestido e fazer amor. Não quero que todos os homens de Nova York a vejam assim!

— Talvez eu tenha esta expressão por estar me sentindo exatamente assim.

No silêncio que se seguiu, todos os músculos do corpo de Christopher ficaram tensos. Dulce não estaria insinuando que...

Saiu de detrás da câmara e aproximou-se dela, estudando sua expressão atentamente. Embora Dulce não saísse da posição, seus olhos verdes estavam fixos nele, revelando mais do que mil palavras seriam capazes.

Christopher parou à frente dela, hesitante, sem saber o que fazer. Tinha medo de chegar mais perto e ser repelido. Colocou as mãos nos bolsos, evitando tocá-la.

— Eu quero você, Dulce, e parece que você também me quer. O que vamos fazer a respeito?

— Devemos nos controlar? — ela sugeriu, embora não muito enfática.

Ele considerou a sugestão por um momento, achando-a bastante desinteressante.

— Acha mesmo? — perguntou.

— Seríamos muito tolos, se agíssemos por impulso — ela respondeu. — Por que deveríamos passar uma noite juntos, se não temos qualquer futuro?

— Seria um desperdício de energia — ele concordou, sorrindo maliciosamente.

— Você é um grande mentiroso — ela tornou, séria.

Christopher estendeu a mão e acariciou-lhe os cabelos, de leve, tentando transmitir-lhe um sentimento impossível de ser colocado em palavras. Como poderia dizer-lhe que desejava idolatrar aquele corpo, possuí-lo e ser possuído por ele? Desejava a união de corpos e almas que ia muito além do simples ato sexual. Queria aquela intimidade profunda que apenas duas pessoas apaixonadas conseguem obter, mesmo que somente por uma noite.

Dulce fechou os olhos e, virando o rosto, encostou-o na palma da mão dele, beijando-a suavemente.

— Christopher... — murmurou, e seu tom repleto de doloroso desejo foi a resposta que ele esperava.

Num instante despercebido, ela estava nos braços dele, suas bocas unidas apaixonadamente. Christopher a prendia com força, como se temesse que Dulce pudesse escapar ou evaporar, de repente, enquanto seus lábios tomavam os dela com urgência. Duvidava que conseguisse se portar como um cavalheiro, naquela noite.

Dulce também não parecia querer se poupar. Abraçava-o com igual força, as mãos acariciando-lhe os cabelos, pressionando-o mais de encontro a si.

Como um fósforo que se acende, a chama entre eles foi se modificando, de intensa e fulgurante para estável e prolongada. Seus beijos tornaram-se mais longos e profundos, até que cessaram por completo e ficaram os dois fitando-se em silêncio, ambos sabendo que desejavam bem mais do que aquilo.

Christopher enterrou o rosto nos cabelos castanhos, sentindo seu perfume invadir-lhe a alma.

— Você está linda nesse vestido — murmurou, acariciando-lhe as costas e os quadris. — Mas quero vê-la fora dele.

— E verá — ela respondeu, com voz enrouquecida. — Assim que chegarmos em casa.

— Em casa? — A palavra carregava uma ponta de humor. — Se pensa que vou esperar até chegarmos em casa, está muito enganada.

Dulce arregalou os olhos.

— E onde é que você pretende... Ah, não, no sofá, não...

Porém, Christopher a pegara no colo, carregando-a até seu escritório e colocando-a no sofá coberto por um macio tecido azul. Sentou-se ao lado dela, retirando os sapatos, sem pressa, e depois o suéter. Dulce esperava, a respiração suspensa. Sem qualquer aviso, ele a puxou para si, aninhando-a em seu peito.

Seus lábios encontraram-se mais uma vez, e Christopher entreabriu-lhe a boca, sua língua penetrando profundamente, depois retirando-se e voltando mais uma vez, numa espécie de brincadeira excitante. Dulce sentia o corpo estremecer, enquanto ondas de desejo intenso a perpassavam como minúsculos choques elétricos.

Ainda beijando-a, as mãos de Christopher deslizaram por sob seu vestido e iniciaram uma carícia suave no tornozelo, subindo-lhe pelas pernas até os joelhos. A cada milímetro, Dulce estremecia de antecipação. Enquanto com uma mão ele acariciava sua coxa, com a outra abria o zíper do vestido, retirando-o com um movimento lento, para baixo. A seda negra escorregou até a cintura de Dulce, revelando-lhe os seios túrgidos. O desejo expresso nos olhos de Christopher deixou-a ainda mais excitada e, com um sorriso, ela tomou-lhe a cabeça, encostando-a no seio, e aquele contato íntimo fazia seu sangue correr mais rápido e a cabeça girar.

Não me aguentei e acabei postando mais esse é o ultimo mesmo galerinha...

Ri mtt com os comentarios de vocês e só tenho algo a dizer: vocês são as melhores kkkk