Fanfic: Um estranho Divórcio

Ainda beijando-a, as mãos de Christopher deslizaram por sob seu vestido e iniciaram uma carícia suave no tornozelo, subindo-lhe pelas pernas até os joelhos. A cada milímetro, Dulce estremecia de antecipação. Enquanto com uma mão ele acariciava sua coxa, com a outra abria o zíper do vestido, retirando-o com um movimento lento, para baixo. A seda negra escorregou até a cintura de Dulce, revelando-lhe os seios túrgidos. O desejo expresso nos olhos de Christopher deixou-a ainda mais excitada e, com um sorriso, ela tomou-lhe a cabeça, encostando-a no seio, e aquele contato íntimo fazia seu sangue correr mais rápido e a cabeça girar.

— Ah, meu bem, meu bebezinho... — Dulce sussurrou e, de repente, sentiu uma onda de pânico. — Bebezinho?! Christopher, espere! — falou, sentando-se.

— Meu Deus, o que foi — ele perguntou, assustado.

— Minhas pílulas anticoncepcionais acabaram e eu... bem, eu parei de tomar, pois não via necessidade de continuar, entende? — deu de ombros, desculpando-se. Temia que a reação dele fosse violenta, por impedi-lo de prosseguir naquele estado em que se encontrava.

Para sua surpresa, Christopher sorriu, indulgente.

— Puxa, que susto você me deu. Pensei que fosse algo grave.

— Inclinou novamente a cabeça e pousou a boca úmida em seu seio.

Dulce comprimiu os dedos em suas costas musculosas, tentando erguê-lo.

— Christopher!

Porém ele não lhe deu atenção, continuando a sugar-lhe o seio enrijecido.

— Se você parasse... eu poderia... — ela ofegou, emitindo um gemido rouco. Ele a fazia sentir-se tão bem...

Ele riu baixinho, recostando-a novamente nas almofadas macias, e inclinou-se até que sua camisa tocasse os seios nus de Dulce.

— Qual é o problema? — perguntou em seu ouvido.

— É que não temos nenhum anticoncepcional — ela respondeu, afastando-o com firmeza, — Quero dizer, eu não tenho. Pode ser que você possua alguma coisa, escondida aí na gaveta de sua escrivaninha... — acrescentou com malícia. — Às vezes fiquei imaginando o que você realmente faz nas noites em que trabalha até tarde.

Ele riu.

— Não, receio que não tenha nenhuma solução imediata para isso. — Com a ponta do dedo, desenhou uma trilha desde os seios até o umbigo de Dulce, que era onde o vestido começava.

Ela gemeu baixinho.

— Mas você sabe que há outras maneiras de solucionar esse dilema — ele declarou. — Lembra-se de nossa primeira vez?

Dulce concordou, sentindo o rosto enrubescer. As coisas que haviam feito, naquela noite, foram um choque para a garotinha ingênua, recém-chegada da Pensilvânia. E sem qualquer risco de gravidez. Porém, agora ela o desejava dentro de si, da maneira mais completa possível.

— E se quisermos fazer amor? — objetou. Ele tornou a rir.

—    Faremos amor na sobremesa — sussurrou, retirando-lhe totalmente o vestido até encontrar a minúscula calcinha de renda. — Ainda estamos no aperitivo.

Dulce ficou tensa ao ouvir aquelas palavras, mas logo relaxou ao ser beijada novamente. As mãos dele pareciam estar em todos os lugares ao mesmo tempo: em seus cabelos, acariciando-lhe os seios, em suas pernas... Sabendo que Christopher seria responsável, suspirou aliviada e deixou-se levar pela delícia do momento.

Sentindo a língua dele brincando em seu umbigo, ela deu-se conta de que estava quase nua, enquanto Christopher estava completamente vestido. Quis fazer uma objeção, mas não conseguiu dizer qualquer palavra, como se estivesse paralisada pelo prazer.

Christopher escorregou os dedos até a calcinha de renda e retirou-a. Como se estivesse a uma longa distância, Dulce ouviu-o suspirar profundamente e soube que ele não era assim tão controlado como queria fazê-la pensar. Sorriu, numa alegria puramente feminina.

Ele tocou-a novamente com os lábios, descendo desde a cintura até os quadris. Os beijos eram leves, suaves como flocos de neve, misturados com pequenas mordidas, formando trilhas úmidas ao se aproximarem cada vez mais do triângulo dourado entre suas pernas.

Dulce sabia exatamente o que ele pretendia e estava prestes a desmaiar de antecipação.

— Não me torture, Christopher — implorou, num sussurro.

Ele não respondeu, continuando em seu intento lentamente, a despeito dos protestos dela. Quando, afinal, abriu-lhe as pernas e beijou, com suavidade, a fonte dos prazeres femininos, Dulce estremeceu, como se um calor vulcânico queimasse cada nervo de seu corpo.

Quanto mais ela se movia, mais profundamente ele a tocava, fazendo com que um oceano de prazer a envolvesse, levando-a numa onda cada vez mais alta, até que atingisse o limite do prazer, num calor intenso que se espalhou por todo o seu corpo. Quando retornou à realidade, Dulce ainda pôde ouvir os ecos de seus próprios gritos de prazer ressoando em seus ouvidos. Christopher a segurava entre os braços, prendendo-lhe os quadris de encontro ao peito, como se estivesse ninando uma criança.

— Isto me parece um pouco unilateral, não acha? — ela murmurou, quando conseguiu falar. — Estou completamente nua, enquanto você está todo vestido. Acho que não é uma situação de igualdade.

— Eu não estou me queixando — ele respondeu, tocando-lhe os cabelos. — Não faz ideia de como é excitante vê-la reduzida a uma incoerência cheia de prazer.

— Bem, eu estou me queixando — ela tornou, com suavidade. — Não penso que ser chamada de "incoerente" faça parte de alguma técnica de sedução.

— Você não precisa de nenhuma técnica — Christopher afirmou, com voz rouca. — É só usar aquele vestido preto.

— Você não gostou muito dele, da primeira vez que o usei.

— Não gostei do preço dele. Mas isso não importa, não foi a questão principal.

— E qual foi? — ela insistiu.

— Prometo contar-lhe mais tarde, se você prometer que não vamos falar neste assunto agora.

— Está certo. Na verdade, temos coisas muito mais interessantes para fazer, agora. — Dulce brincou com o botão da camisa dele, mas Christopher segurou-lhe a mão, impedindo-a de prosseguir.

— Vamos para casa — ele pediu roucamente.

— Foi o que sugeri há uma hora.

— E não está satisfeita por eu não ter concordado? Estava, sim, ela pensou, enquanto se dirigia para o vestiário e se vestia, guardando o vestido na capa de roupas apressadamente. Christopher apagou as luzes e guardou o material que usara para as fotos e, quando terminou, Dulce já o esperava na porta, impaciente.