Fanfic: Me apaixonei pelo meu melhor amigo {Finalizada} | Tema: Vondy

P.O.V Dulce

Eu ia mancando com minha `bengala de galho de árvore` que Mateus me deu e meu pé tinha sido enfaixado por Paul e não doía tanto quanto antes apenas estava dormente.

- Tá bem, Dul? -Paul me perguntou

- Tô sim Paul, brigada. -sorri

- Por nada. -ele sorriu de novo

- Paul uma vez disse que gostava de mim e porquê me ajuda a fazer ciúmes no Christopher com esse namoro falso?

- Porquê eu vi que não teria chances com você e comecei a gostar de outra pessoa... -ele mordeu o lábio inferior

- Quem quem?

- Posso confiar?

- Claro! Quem é?

- A Tawni só não conta pra ela.

- Aiwn que liândos

- Acho que ela não gosta de mim

- Acho que ela gosta sim só que ela é difícil de se lidar mas se você for tentando com paciência quem sabe? -sorri

- É... quem sabe.

Continuamos andando andando e o sol estava extremamente quente e ainda não tínhamos comido nada de descente; só bebido água e minha água tinha no máximo três dedos d`água e o restinho de líquido que sobrava estava fervendo.

- Mateus! -eu gritei

- Oi? -ele disse sem parar de andar

- Não tem um riacho por aqui não? Minha água tá quase acabando e tá quente e eu tô com sede.

- Eu também! -todos falaram descompassadamente 

- Pessoal o riacho tá para outro lado da nossa trilha mas vamos lá de lá procuramos um atalho para voltar vamos.

Fomos andando em direção ao riacho e durou uma meia hora até chegarmos lá era um paraíso ele brilhava com a luz do sol; me ajoelhei e juntei as duas mãos em formato de concha e logo comecei a beber água feito uma desesperada, molhei o rosto e todos fizeram o mesmo. Peguei minha garrafa de cinco litros e a enchi até a boca depois a tampei.

- Vamos voltar? -Mateus perguntou

- Sim! -todos disseram em conjunto

Voltamos a caminhar, caminhar e eu já estava exausta mas não podíamos parar tinhámos que continuar...

- Gente espera. -a voz calminha de Mai soou e todos paralisaram

- Que foi aí? -Weslley perguntou alto

- Tem uma onça ali ai senhor, tô com medo

- Falem baixo! Vamos tentar passar despercebidos. -Mateus disse

Foram andando devagar, devagar e o inesperado aconteceu: Victory uma menina da nossa sala tropicou e disse `Eita` suficiente para a onça nos lançar um olhar furioso e meu coração acelerar

- Foi bom conhecer vocês. -Alice disse e eu engoli no seco

Esse não tinha sido o fim que eu tinha imaginado pra mim morrer num acampamento de um país que nem era o que eu tinha nascido.

- O que vamos fazer? -Weslley perguntou

- Correr. -Mateus disse- COOOOOORRAM! 

Todos começaram a correr desesperados e a onça andava rápido até nós e eu fui dando saltinhos saltinhos até que caí e todos já haviam corrido e eu estava lá: caída e sozinha.

Fui tentar me levantar mas quando olhei para cima lá estava a onça me encarando e meu coração veio na garganta, voltou 

- Não faz nada comigo, pelo amor de Deus por favor. -eu supliquei como se ela estivesse me entendendo e como se ela não fosse me devorar...- Por favor. -eu pedi e já sentia as lágrimas molharem meu rosto- Por favor. -ela rugiu se aproximando mais de mim- AI MEU DEUS SOCORRO SOCORRO -eu disse já sem saída

Num impulso peguei minha bengala de galho e enfiei dentro da boca da onça que tentou se livrar da bengala porém não conseguiu