Fanfic: Amar e Correr é Gamar | Tema: Comédia Romântica, Lésbica, Homossexual, Amor

Gente desculpem o sumiço, mas bem, estou de volta! 

Se tiver alguém aí ainda, dá um alô. Agora não sumirei... um cap pro cês, botem fé que agora vai hahah

Ela me olhou, como se considerasse o convite, eu estava insegura. Já podia ouvir ela dizendo ‘NÃO’ e aquele troglodita do Armário vindo me erguer no alto e me jogar para fora daquele teatro. 

- Eu adoraria, de verdade, mas não posso – fez um um biquinho – vou jantar com minha família.

- Ah, bem... tudo bem – fiz minha melhor cara de cachorro sem dono – Já que você adoraria, de verdade. Que tal marcarmos esse jantar para outro dia... quando você pode?

Ela me olhou com a sobrancelha arqueada e por Deus, como ela ficava linda fazendo isso. Sua expressão se desmanchou em um riso alto. Fiquei sem entender, o que era tão engraçado? Tenho cara de palhaça por acaso?

Acho que ela pode ler meus pensamentos pela minha feição, porque se recompôs e disse:

- Ai, não, desculpa – coçou a sobrancelha – eu não quis rir – mas riu né - mas é que você é engraçada, poxa. Primeiro vem com uma estória toda louca de eu ser a “solução do seu problema” depois cai no chão toda desequilibrada e ainda me... – parou de falar – quinta ás 20 horas, ok?

“Essa garota é pinote” – foi o que pensei. Não pude deixar de sorrir com isso.

- Gosta de comida japonesa? – dei meu sorriso sedutor.

- Eu estava pensando numa pizza...

Eu tento ser fina e ela desdenha!

-Oh, tudo bem, conheço uma pizzaria ótima! – falei.

- Tudo bem até quinta-feira. – sorriu e veio até mim, me dando um beijo na bochecha e se afastando.

- Hey – chamei – não tenho seu endereço nem telefone.

Ela pegou um papel e uma caneta da bolsa, escreveu alguma coisa e me entregou.

- Agora tem – piscou e saiu.

Ela saiu e eu fui logo depois, não daria mole arriscando ser encontrada pelo Armário. Logo que sai, vi ela entrando no carro com os amigos, a filha e uma mulher e um homem, ambos deviam ter cerca de 45/50 anos. Deviam ser seus pais.

Olhei em volta e nada de Ponny, suspirei e liguei pra ela.

- Cadê você? – perguntei quando ela atendeu.

- Na padaria da rua mesmo – falou.

- To aqui no estacionamento, vem, vou te contar como foi.

Ela deu um gritinho histérico e desligou, menos de 3 minutos depois vejo ela vindo quase que correndo, entramos no carro e no caminho lhe contei a conversa com Alexia. Ela ria de gargalhar quando falei da maldita porta que se abriu sozinha fazendo a gravidade me puxar para o chão. Piadas sobre isso durariam o resto da noite, é fato. Depois que ela conseguiu recuperar o fôlego entre um ataque de riso e outro, me disse que agora se eu não desse nenhuma mancada, como de costume, formaríamos um lindo casal.

- Que Mané casal o que – falei – pirou Ponny?

- Ah, você está gostando dela. – disse com um sorrisinho de quem sabe.

- Nem a conheço, só sei dela que vai ser minha nova personagem – disse convicta.

- Isso vai acabar em lua de mel em Veneza, guarda o que estou te falando. 

pmoraes vou deixar não