Fanfic: Paixão Sem Limites e Tentação sem limites!! adaptada A&A | Tema: anahi,alfonso AyA hot e romance.

pegando a caixa de coisas que não tinha desempacotado da minha última viajem.

Puxei o último saco pequeno no meu braço e andei para a porta sem dizer uma palavra. Segui-o rezando para que ele não fizesse algo estúpido quando visse Alfonso.

Chegamos à porta de tela que dava para a varanda da frente e ele parou. Colocou a mala no chão, ele virou-se para olhar para mim.

— Você não tem que ir com ele. Eu lhe disse que eu poderia corrigir isso. Você me tem, Annie. Você sempre me teve.

Rodrigo acreditava no que estava dizendo. Eu podia ver em seu rosto. Mas eu sabia melhor. Se eu precisasse de um amigo, rodrigo estaria lá, mas ele não era um Salvador. De qualquer maneira eu não precisava de um. Eu tinha-me. Peguei minha mala maior no meu ombro e pensei cuidadosamente sobre como explicar isso a ele mais uma vez. Eu tentei de tudo. Ele não iria compreender a verdade. Trazer de volta como ele tinha me falhado quando a minha mãe estava doente e eu estava tão sozinha só iria machucá-lo.

 — Eu preciso fazer isso.

Rodrigo soltou um grunhido frustrado e passou a mão pelo cabelo.

— Você não confia em mim para cuidar de você. Isso dói pra caramba. – Derrotado, ele soltou uma risada. – Mas  então por que deveria? Decepcionei-te antes. Com a sua mãe... eu era uma criança, Annie. Quantas vezes tenho que dizer-lhe que as coisas são diferentes agora? Eu sei o que quero. Deus, Annie, eu quero você. Sempre foi você.

Um nó se formou na minha garganta. Não porque eu o amava, mas porque me importava com ele. Cain foi uma grande parte da minha vida. Ele tinha sido por tanto tempo quanto eu conseguia me lembrar. Fechei a distância entre nós e peguei sua mão. 

— Por favor, compreenda. Isso é algo que tenho que fazer. Eu tenho que enfrentar isso. Deixe-me ir.

Rodrigo deixou escapar um suspiro cansado.

— Eu sempre estou deixando você ir, Annie. Você já me pediu isso antes. Eu continuo tentando, mas está lentamente me destruindo.

Um dia ele iria me agradecer por deixá-lo.

— Sinto muito, rodrigo. Mas preciso ir. Ele está esperando por mim.

Rodrigo  pegou a mala de volta e abriu a porta de tela com o ombro.

Alfonso saiu do Rover assim que nos viu.

— Não diga nada a ele, rodrigo. – sussurrei.

Rodrigo balançou a cabeça e o segui descendo os degraus. Alfonso nos encontrou no fundo e olhou para mim.

— É isso todas as suas coisas? – Ele  perguntou.

— Sim. – Eu  respondi.

Alfonso não fez nenhum movimento para dar-lhe a mala e a caixa. Um músculo na mandíbula de Alfonso pulou e eu sabia que ele estava tentando muito duro ser bom.

— Dê as coisa pra ele, rodrigo. – Falei  cutucando-o nas costas. Rodrigo  suspirou e entregou a caixa e a mala para Alfonso que pegou ambos os itens e se dirigiu para o Rover.

— Você precisa dizer a ele. – rodrigo murmurou quando ele se virou para olhar para mim.

— Eu vou, eventualmente. Preciso pensar sobre isso.

rodrigo olhou de mim para a minha caminhonete.

— Você vai deixar a sua caminhonete?

— Eu estava esperando que você pudesse colocá-la na oficina e coloca-la a venda. Talvez pegar uns mil por ela. Então você pode pegar metade e me enviar a outra metade.

Rodrigo fez uma careta.