Fanfics Brasil - ∞ 9º Capitulo - II Parte ∞ ∞ Quase por Acidente ∞ Terminada

Fanfic: ∞ Quase por Acidente ∞ Terminada | Tema: Vondy


Capítulo: ∞ 9º Capitulo - II Parte ∞

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Definitivamente, não dava pra entender... Não dava mesmo! Mas apostava meus cabelos como aquela garota não gostava do meu irmão. Mas fazer o que? Grande pra se defender, ele era.


 


Quando acordei tinha um médico, a princípio não prestei muita atenção já que meu olhar estava embaçado, aos poucos fui voltando a mim, e então o vi sorrir atenciosamente. Era jovem, muito jovem, e bonito. Fiquei olhando desnorteada por alguns instantes enquanto ele remexia uma maleta, então ele tirou um treco lá de dentro pra tirar minha pressão. Poncho entrou, as mãos nos bolsos da calça.


 


Poncho – Dul... – Sentou ao meu lado e passou a mão rapidamente no meu rosto. – Este é o doutor Mike... Mike Baggio... – Tentei responder, mas minha garganta estava seca. O médico sorriu, acho que entendeu minha tentativa de resposta.


Mike – ela vai ficar bem... – Os dois se levantaram e foram conversar na sala, depois de algum tempo, Poncho voltou, mas dessa vez deu um beijo na minha testa.


Dulce – meu bebê corre algum risco? – Ele meneou a cabeça, e logo riu. Eu não sabia o que era engraçado.


Poncho – Bom, Dul, não diretamente... – Ele tirou minha franja pra um lado, e continuou me fitando. – Tudo o que acontece com você, pode afetar ao bebê, você sabe... Mas o problema não é com ele... Apenas pediu pra te dar uns remédios e ficar de olho em você, pro caso da sua pressão baixar outra vez, como hoje...


Dulce – por que está rindo? – Não deu pra deixar de perguntar. O riso se tornou apenas um sorriso lateral.


Poncho – é difícil de acreditar que você já esteja se sentindo mãe, quando não tem nem três semanas de gravidez... – Mãe... Aquelas palavras ecoaram pela minha cabeça. Mãe... Uma palavra de significado e responsabilidades fortes demais. Estremeci. Eu queria o meu bebê, mas será que eu estava preparada pra ele? Eu não queria que ele passasse pelo que eu havia passado com a minha. O sentimento de que é indesejado, de que você está sempre fazendo tudo errado... É claro que quando crescemos podemos decidir entre a maturidade e encarar os fatos, aceitando-os e tirando deles a melhor parte, mas também podemos ser eternamente crianças e passar a vida inteira se lamentando de toda a nossa má sorte, e viver sem nunca ir pra frente, apenas parados olhando pra trás, mas quando somos crianças não temos certos entendimentos, e certas coisas nos abalam, nos marcam...


 


Quando Alfonso me abraçou quebrando meus pensamentos vi que estava chorando. Ele não sabia por que, mas me abraçou mesmo assim, e um pouco da raiva que vinha sentindo dele, pareceu se esvair. Ele beijou minha testa com ternura.


 


Poncho – me desculpe minha irmã... Eu não cuidei de você como deveria... – Aquela declaração me tocou. Todos sabíamos que eu não era responsabilidade dele, mas ainda assim ele sentia um carinho paternal por mim. Fiquei comovida e só consegui chorar ainda mais. – Me diga Dul... Esse Uckermann... Ele forçou você a alguma coisa? – Me afastei dele o bastante pra poder olhar seus olhos, que estavam ressentidos. Meneei a cabeça enquanto engolia a pergunta.


 


Dulce – não! Ucker não ele... ele nunca faria uma coisa dessas... – Ele sorriu, mas era um sorriso triste.


Poncho – eu não pensei que ele gostasse tanto de você... – Estremeci.


Dulce – por que? – Perguntei com certo ressentimento.


Poncho – deixe pra lá, são coisas sem importância... – E levantou antes que eu pudesse protestar. – Durma, ok? O médico disse pra você descansar...


Dulce – mas... – Ele já tinha atravessado a porta.


 


Não consegui dormir, e aos poucos senti o calor voltar ao meu corpo. Me mexia inquieta, e por mais que minhas pálpebras pesassem, não conseguia me concentrar pra chegar ao inconsciente. Me livrei dos vários lençóis que cobriam a cama, ficando cada vez mais impaciente, até que decidi não dormir mais.


 


Acordei quando já estava amanhecendo, sentada na poltrona de frente pra janela. Sentindo frio, e o pescoço dolorido, por causa da minha posição. Poncho estava me segurando, pra que eu levantasse, mas demorei a entender, ainda grogue de sono.


 


Poncho – o que está fazendo aí? Quer piorar? Olha pra você, está com febre de novo... – Me pegou no colo e me deitou na cama, brigando como se estivesse falando com uma criança desobediente, e na percepção dele eu era mesmo uma. Ele me fez engolir alguns comprimidos e voltou a me cobrir, praguejando. – Volte a dormir, iremos ao médico hoje de manhã... Pensei em esperar seu namorado chegar mas pelo visto é melhor ir logo... – Abri os olhos imediatamente e o segui até ele sair do quarto. Meu namorado chegar? Como assim?


 


A semana se passou com uma lentidão sem tamanho, mal podia acreditar que Ucker logo estaria comigo outra vez. Estava contando as horas, e deixando Poncho maluco.


 


Dulce – 120! – Gritei, fazendo com que ele se cortasse com o barbeador, com o susto. Ouvi vários palavrões vindos do banheiro, e então ele apareceu na porta do quarto, pressionando uma toalha contra o queixo.


Poncho – 120 o que?! – Ainda pulando na cama, me virei pra olhar pra ele.


Dulce – 119 horas e 59 minutos pro Uncker chegar aqui! – Ele rolou os olhos e ergueu o punho como se fosse dizer alguma coisa, mas desistiu e saiu resmungando algo do tipo "pelo menos doente ficava quietinha". Me joguei na cama, caindo deitada, e tentei ficar pelo menos uns cinco minutos parada, mas não conseguia, a adrenalina pulsava tão forte nas veias que era como se eu tivesse pronta pra saltar de um pára-quedas.


 


Peguei meu Ipod e fui pra frente do espelho, e comecei a cantar, fazendo-o de microfone. Logo, Poncho voltou com o cenho franzido e colocou as mãos nos quadris. Começou a falar, mas eu só pude ver como mexia a boca.


Dulce – hã?! O que você disse? – Ele virou os olhos e fez sinal pra que eu tirasse o fone do ouvido. Obedeci.


Poncho – o que diabos deu em você? Você não estava doente até ontem? – Respirei fundo e estiquei os braços, verificando meu estado. A verdade é que não estava cem por cento, mas estava bem melhor. Finalmente sentia vida em mim.


Dulce – Eu não sei irmãozinho, mas eu tô feliz! – Corri pra cima dele, que mal teve tempo de fugir quando me pendurei nele, rindo. – muito feliz!


 


Comi muito mal obrigada, já que Poncho me deixava longe de tudo que era gostoso, e tive que tomar os comprimidos do médico, infelizmente a noite estava exausta e mal deu oito horas e eu já estava na cama. Pelo menos durante o sono pude ficar tranquila. Acordei às sete em ponto em com o despertador do Poncho.


 


Dulce – daqui a seis horas vão faltar apenas 90 minutos... – murmurei pra mim mesma, depois virei e voltei a dormir. Acordei com a campainha tocando. Levantei toda desestruturada pra abrir a porta, com o cabelo revoltado e com uma blusa gigante do Poncho. Era uma moça alta e magra, com o biótipo de modelo sabe? O cabelo cacheado preso numa piranha e um ar de dúvida. Olhei pra ela com uma tentativa de sorriso numa cara de sono.


Xxx – é que eu sou a diarista do senhor Poncho, ele ta? – Neguei com a cabeça, mas saí deixando a porta aberta. Ela entrou meio atrapalhada e fechou a porta. Franzi o cenho, mas depois me forcei a sorrir novamente.


Dulce – sou Dulce, irmã dele... – Ela assentiu e finalmente abriu um sorriso.


Xxx – Eu sou a Deise... – Ela foi até a cozinha e voltou amarrando um avental às costas. – O "seu" Poncho disse se era pra lavar roupa hoje? – Parei um instante como se estivesse pensando, mas na realidade eu estava dormindo em pé, depois meneei a cabeça.


Dulce – não, quando ele saiu eu ainda estava dormindo... Como pode ver... – Apontei pra minha própria roupa. Ela estalou os lábios e saiu tirando vários objetos do chão, jogando-os no sofá. A casa estava mesmo uma bagunça, até mesmo pra duas pessoas.


 



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Autor(a): roo_niazikilam

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Depois de tomar um banho demorado e comer, fiquei seguindo a pobre da Deise pelo minúsculo apartamento, puxando conversa sobre assuntos variados. No começo ela pareceu estranhar, mas depois se mostrou muito simpática. Eu me sentia muito sozinha e a Deise foi uma bênção, já que ela falava bastante e me poupava o trabalho de puxa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 231



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  • stellabarcelos Postado em 13/09/2015 - 21:57:32

    Que fanfic linda! Um amor puro e verdadeiro sem rancor e ódio só amor! Parabéns

  • gabivondy Postado em 14/07/2014 - 10:07:18

    humm acabo :(( ja to sentindo saudades :( mas o final foi muito perfeito parabens <3 ai ainda nao caiu a ficha que ja acabo :(

  • vondyfforever Postado em 14/07/2014 - 01:54:04

    Parabens pela web vou ficar com saudades queria ver o crescimento da cecilia mas fooi muito lindo o final parabens mesmo aos 2 q escreverao bjooos e ja to com saudade ;((

  • gabivondy Postado em 30/06/2014 - 15:31:36

    hey cade vc volta por favor vai nao aguento mais ficar sem os posts :(

  • firegirl_b Postado em 22/06/2014 - 23:05:29

    oi amore, eu sumi né? mas estou de volta e anciosa pra você continuar *---* to com saudades da sua web! hahhaha não acredito que eles vão mesmo se separar D:

  • camillatutty Postado em 18/06/2014 - 14:19:12

    Aaaaaaah, para tudo! Esse bb não pode ser do pablo. Estou adorando a web. Triste porque eles tem que se separar, mas vai ser melhor assim.

  • gaelli Postado em 17/06/2014 - 00:47:41

    aHHH CONTINUA , ANSIOSA PELOS PRÓXIMOS CAPS. UCKER VAI MESMO EMBORA? ESSE FILHO É MESMO DO PABLO? E E PABLO VAI PERTUBAR A DUL? CARA É MUITAS QUESTÕES QUERO RESPOSTAS

  • vondyfforever Postado em 16/06/2014 - 15:11:38

    Posta maaais *-*-*

  • vondy_eterno Postado em 16/06/2014 - 13:31:18

    Estou mega ansiosa para mais capis da 2 parte. Amando muito sua fic e aiiii...muito curiosa.Posta mais!!!

  • gabivondy Postado em 16/06/2014 - 12:05:59

    ahh amei posta mais tomara que ela agora tenha paz por que nossa tudo que ela passo :( quero ela logo com o uncker pára eles serem muito felizes <3 (esse pablo nao vai voltar nao né? ja basta tudo que esse infeliz fez o casal passar


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