Fanfic: ∞ Quase por Acidente ∞ Terminada | Tema: Vondy

De início afastados, depois perto demais um do outro, trocamos muitos beijos, que para a minha surpresa eram mais calientes que os de antes! Ela deslizava as mãos pelas minhas costas, parando na minha nuca, prendia meus cabelos em suas mãos e me puxava para si querendo mais! Por alguns instantes esqueci do medo que eu tinha de ultrapassar seus limites, deslizei a mão pela sua cintura, pelas costas, apertando-a contra mim, sentindo seu corpo completamente grudado ao meu! Ela não parava de se mexer, nem mesmo durante nossos beijos, e cada movimento fazia seu corpo roçar no meu, de maneira enlouquecedora! Eu não estava sóbrio, é verdade, mas me lembro das estranhas sensações que ela me fez sentir naquela noite!

Uns fleches de juízo me insistiam pra que eu parasse, pra que me afastasse antes que fosse tarde! Mas não podia, seu corpo exercia um magnetismo em mim, muito mais forte do que eu imaginei ser capaz! Nossos beijos pareciam nunca ter fim! Explorávamos um ao outro até que a falta de ar nos interrompia, mas logo nossos lábios grudavam-se novamente. Ela permitia meus toques, cada vez mais atrevidos em seu corpo, parecia ser outra pessoa em meu corpo, eu estava fora de mim! E aquilo tudo era bom demais! Por fim, ela descansou o queixo sob meu ombro, e por mais que gritasse parecia um sussurro ao pé do meu ouvido.

Dulce – Vem, vamos sair daqui... – Aquilo me surpreendeu, e me desanimou de imediato, não sabia até onde iríamos. Ela me puxou em direção a uma escada, e se ela não tivesse me guiando certamente eu teria errado a direção. Não me lembrava daquele corredor curto, nem daqueles sofás, cheguei a esquecer de onde estávamos. Ela me encostou contra a parede, voltando a me beijar! Agarrei outra vez sua cintura, apertando-a contra mim, depois de algum tempo entendi por que a queria tão colada a mim, mas não me sentia culpado pelo volume na calça apertada. Minha sanidade gritava dentro de mim que eu precisava parar, até que eu notei o quanto ela estava gostando.

A música tinha diminuído, não havia mais ninguém ali, nenhuma voz ao nosso redor, mas ainda assim ela esfregava seu corpo no meu. Inverti nossas posições, pela primeira vez tomando a iniciativa! Se ela queria, ela teria! Eu juro que estava quase inconsciente sobre o que estava pra acontecer. As reações passaram a ser automáticas. Mirei por alguns segundos os lábios inchados, quando seu cheiro me chamou outra vez, me fazendo entrar em transe, descendo os beijos pelo seu pescoço enquanto uma das mãos segurava sua coxa na altura da minha cintura. Ela me apertava contra ela, e eu a puxava pra mim! Minhas mãos a apertavam desesperadas, quando ela falou novamente.

Dulce – Talvez seja muito cedo pra isso Uncker... – Suas palavras quase me fizeram voltar à realidade! Foi quando ela disse isso que percebi a forma como estávamos! Senti-me um animal tomando-a nos braços daquela forma! E realmente, o desejo, o animal que havia em mim havia despertado graças a ela, tive que lutar contra ele, para que não tomasse o lugar da razão. Apoiei as duas mãos na parede, soltando-a, e apertei os olhos. Eu estava um pouco tonto por causa da bebida. Ela pousou as mãos sobre meus ombros, deitando a cabeça pra trás. – você está bem?

Ucker – mais ou menos... Rs... – Me referia à bebida, mas ela entendeu outra coisa.

Dulce – se quiser podemos ir em frente... – Ela era uma louca! Como daria ouvidos à frase NÃO DITA de um cara bêbado? Com o meu silêncio, ela segurou em meus cabelos e me puxou, me abraçando. Eu estava meio inerte, era meio assustadora a idéia de não conseguir me controlar! Logo eu que sempre tive pleno auto-controlhe.

Ucker – é errado, não é? – A abracei apertado, mas não de maneira desesperada, aos poucos a consciência da situação, embora fosse pouca, estava me acalmando. Ela riu.

Continua...