Fanfic: ∞ Quase por Acidente ∞ Terminada | Tema: Vondy

Era tudo novo pra mim, cada toque em sua pele despertava algo novo em mim, e tudo me fazia querer mais! Ela segurou meus cabelos novamente, soltando um pequeno gemido enquanto minhas mãos “dançavam” sobre a parte nua de sua pele abaixo do vestido e meus lábios buscavam seus seios com tanta ansiedade, como se não fosse haver mais nada depois disso! Ela ergueu o corpo apoiando-se em mim quando deslizei sua calcinha para baixo, tirando-a da maneira mais delicada que pude, mas meu monstro interior estava acordado mais uma vez, rejeitando qualquer sanidade que fosse! Ela tomou meus lábios enquanto eu desabotoava minha calça, deixei que ela escorregasse até o chão, junto com a cueca Box, e a chutei para trás.

Não havia vergonha, pudor, medo! Só havia desejo e amor! Senti meu corpo penetrá-la lentamente, soltei um gemido rouco de prazer, e fazendo-a gemer baixinho movendo o quadril em resposta, e o prazer aumentava de acordo com os movimentos que foram se tornando cada vez mais exigentes! Seu corpo se encaixava perfeitamente ao meu e um pedia pelo outro! Era enlouquecedor, poder tocá-la, beijá-la, tê-la por inteiro em meus braços! Minha somente minha! Pedindo por mim assim como eu pedia por ela! Exigindo de mim o mesmo prazer que me era proporcionado, movimentando-se em harmonia com meu corpo, me fazendo sentir completo! Já estava quase explodindo quando ela alcançou o ápice do prazer, suas pernas me abraçavam pela cintura, e suas mãos pressionavam minhas costas com força, gemendo mais alto e ofegante, e de repente relaxou derretendo-se sobre meu corpo suado, e em seguida foi a minha vez. Nunca havia sentido algo tão sincero e tão profundo em toda a minha vida, até o dia que a conheci e passei a amá-la, até aquela noite.

Agora ao invés de gemidos, só podia ouvir sua respiração, que pouco a pouco voltava ao normal. Ficamos abraçados em silêncio durante certo tempo, completamente invadidos pela paz que ela me proporcionava. Meu único arrependimento foi não poder estar completamente dono de mim. As coisas ainda giravam sem forma em minha cabeça, eu só estava consciente dela ali na minha frente, e muito pouco sobre o que tinha acabado de acontecer. Me separei dela com muito esforço, e senti como seu corpo vibrou. Ela conteve um último gemido, e sorriu pra mim, deixando o corpo cair pra trás. Enquanto ela vestia as peças que eu tinha tirado, recoloquei a cueca e a calça.

Dulce – Uncker... – Ela disse, depois de descer do balcão. Olhei pra ela, e mesmo querendo muito não consegui levantar do chão onde estava sentado. Ela sentou do meu lado, deitando a cabeça em meu ombro. – eu acho que agora não é a melhor hora pra dizer isso... Quer dizer, seria se você não estivesse assim... – Ela disse passando a mão pelo meu rosto. Qualé, eu não estava tão mal assim. – rs...

Ucker – o que? – Respirei fundo, acariciando seus cabelos.

Dulce – eu acho que estou apaixonada por você... – Eu estava bêbado, cansado, meio desnorteado, mas bem o bastante pra entender o significado daquelas palavras. Queria poder fazer como Chris e Jack fariam, ter levantado e começado a pular, e tomá-la nos braços outra vez, mas só consegui sorrir de ponta a ponta, com os olhos já fechados como se estivesse num sonho. Acordei meio desnorteado algum tempo depois, não fazia idéia do quanto eu havia dormido. Dulce mexia meu corpo e me chamava.

Dulce – Uncker nós precisamos ir! – Abri os olhos e tudo o que vi foram manchas, e aos poucos o rosto de Dulce foi se formando. Ela havia prendido os cabelos num rabo de cavalo mal feito, sua roupa estava amassada, e ainda podia sentir cheiro de álcl vindo de sua boca. É, não havia sido um sonho. Quando me levantei, senti uma enorme dor de cabeça, e as lembranças da noite anterior foram voltando aos poucos, assim como as indagações. Onde estávamos? Quanto tempo havia se passado? Onde estavam todos? Não tinha mais barulho, e o quarto estava mais claro.

Dulce – Ucker vem! O táxi ta esperando lá fora... – Ela disse me ajudando a levantar. Quando saímos do Buffet notei que ainda não era dia, mas era quase. O salão ainda estava uma verdadeira bagunça, mas agora vazio e completamente tranqüilo. Senti um verdadeiro alivio quando vi Chris no táxi, dormindo no banco de trás com a boca aberta. Foi engraçado, se eu não estivesse num estado parecido teria sido mais. Angelique estava deitada no banco da frente, mas não estava dormindo. Dulce sentou do meu lado, fechando a porta, e foi durante todo o caminho tentando ajeitar a minha roupa, pra que minha mãe não levasse um susto maior do que o que ela certamente levaria.

Ucker – cadê o Jack?

Dulce – Maite foi embora mais cedo, e ele foi de carona com ela... – Ela sorriu, segurando minha mão. Ela bocejou, também estava cansada, e me senti mal por não estar bem para lhe apoiar.

Ucker – a sua mãe vai te matar...

Dulce – vou dormir na casa da Angie... – Ela riu, divertida com a lembrança, que me fez sorrir também.

Ucker – então é a minha mãe que vai me matar...

Dulce – já liguei pra ela e avisei que você ia dormir na casa do Chris... – Olhei completamente confuso. Ela riu. – Tem umas coisinhas pra te explicar, mas agora não... – Devo ter cochilado durante o resto do caminho, quando chegamos à casa de Chris fomos feito dois zumbis pro quarto dele, ele dormiu na cama e eu num colchão. Nem notei se estava desconfortável, apenas deitei e dormi.

Continua...