Fanfic: Meio Sangue | Tema: RBD - Percy Jackson e os olimpianos

Capítulo 1

Pov Dulce

 Era a segunda vez em um ano que eu estava fora daquela prisão...bem eu estou em um ônibus para a excursão do colégio isso não é bem uma liberdade mas com certeza é melhor do que ficar na merda daquele internato.A única coisa boa é que pelo menos lá tenho aonde dormir e comer (mesmo a comida sendo de péssima qualidade).Não sou muito popular por aqui meu único amigo é poncho,ele é o que salva nessa grande merda.Bem por onde começo?!Desde pequena só era eu e minha mãe,nunca soube do meu pai com certeza era um desses galinhas que transam com todas e quando sabem que a mina ta grávida se mandão...minha mãe sempre fez o possível e impossível por mim mas ser mãe solteira é muito difícil ainda mais quando sua filha é uma problemática.Sempre fui taxada ter louca por ver coisas...sei que ver caras com bundas de cavalos correndo pelo pasto não é muito normal mas é verdade eu vi!  E vi muito mais coisas que me fizeram parar aqui um instituto para adolescente problemáticos.A maioria aqui sofre de doenças psiquiátricas mas eu sou normal poxa! Ainda me lembro da ultima vez que vi minha mãe...ela simplesmente me entregou aos cara do internato quando bateram na porta de nossa casa.Não a culpo,devo ter feito a vida dela um inferno mas não foi minha intenção...ela me disse que estaria mais segura no internato,que ia ser melhor pra mim...Chega!Viro a cabeça para olhar a paisagem da janela seria normal ver os prédios de Manhattan já que moro aqui minha vida inteira mas claro vivo em uma internato nunca saiu de lá a não ser para excursões escolares.

-Dulce...-ouço poncho me chamar.Viro para o lado e encontro meu melhor amigo me encarando.
-Fala Poncho.
-Nada,é que você estava distante e...-o interrompo.
-Ta tudo bem ponchito.-dou o melhor sorriso possível.
-Para onde será que vamos?
-Qualquer lugar é melhor que aquela merda de internato!
Poncho ri.
-Com certeza...Bem que podíamos da uma fuginha que nem da uma vez.-Dou uma gargalhada.
-Claro e ficar um mês trancada de novo naquele bendito quarto com a sem neurônio da Camile?!...NÃO!
-Ficamos de castigo por que voltamos mas dessa vez estava pensando em largar tudo e nunca voltar pra aquela merda.
-Falou gênio,mas você se esqueceu que somos menores de idade?!E onde iríamos ficar?E a comida?Não temos dinheiro Poncho!-reviro os olhos.
-Eu sei mas...eu não aguento mais! Eu quero curtir a vida e não ficar preso em um internato que não tem uma mina gostosa!
-Hey!-Bato em sua cabeça.
-Ai Dul!Você sabe que é como uma irmã pra mim e...
-Esquece Poncho também não quero nada com você.Somos irmãos de pais diferentes.
-Isso.-Ele sorri e me abraça.
-Chega!Você sabe que não gosto de abraços!
-Desculpa senhora Não me toque! -Poncho levanta as mãos pro alto.
-Você é um chato!-Dou um tapinha nem seu braços.
Nesse momento senhor Adans aparece com seu mega fone.
-Meninos e meninas,vim avisar que chegamos ao museu e que não vou tolerar gracinhas e muito menos fugidinhas fui claro senhorita Saviñón e senhor Herrera.-Reviro os olhos.Como esse velho pode ser tão insuportável?
-Claro quero alerta que não seremos a única escola no museu,por isso se comportem e nada de implicâncias com os alunos dos outros colégios.Bem aproveitem e veem se conseguem obter mais cultura e sabedoria nessa excursão.-O velho saiu e abriu passagem para os alunos saírem do ônibus.Quando sai dei te cara com a imensa escadaria do museu.Olhei para o lado e vi outros ônibus com alunos descendo e não eram alunos normais era um bando de riquinhos esnobes.
-Ótimo! Filhinhos de pai.-Eu disse e Poncho olhou para o ônibus.
-Ouvi dizer que é o melhor colégio da região.E bem que tem algumas gatinhas.-ele deu um sorriso safado.
-Você é um idiota mesmo heim! Fala serio um bando de patricinhas que nem devem saber ler.
-Falou a garota que demora um ano para conseguir ler alguma coisa.-É eu sei eu era péssima com letra,elas sempre se embolavam em minha cabeça.
-Ok mas e você olha pra sua mão-ele olhou.
-O que tem?
-Você não para! Sempre fica se mexendo não consegue ficar um minuto parado!
-Claro que consigo!Eu só gosto de me movimentar.
-Sei.Olha vamos entrar antes que pense que fugimos ok?
Poncho não disse nada apenas subimos a escadaria.Quando voltamos ao grupo paramos na ala de mitologia grega.Foi ai que o senhor Adans começou a explicar.Não sei o que deu em mim mas prestei atenção.
-Na mitologia grega,temos os três grandes,Zeus deus do céu e trovoes,Poseidon deus do mar e terremotos e Hades deus dos mortos. E outros deuses como Atena,Ares,Apolo,Afrodite,Artémis,Hefesto,Hermes,Deméter,Hera e Dionísio.Bem na mitologia alem dos deuses existiam os Semideuses.Que eram frutos de um deus com um mortal.Hercules era um.Vamos agora para a mitologia egipcia me sigam.
-Dulce...-Poncho me cutuca.
-Fala.
-Você não acha muito estranho aquele faxineiro?Ele não para de olhar pra cá.-O cara tava olhando mesmo,mas quem não olharia todos acham que somos um bando de delinquentes o cara teve achar que vamos roubar algo.
-Deixa de ser bobo é só um faxineiro.Vem!-O puxo pelo braço.

Continuo puxando poncho pelo braço.Até que esbarro em um ser cor-de-rosa.

-Ai! Você está cega garota?-Diz a loirinha que com o tombo foi parar no chão.

-Desculpa...-fala Poncho a ajudando a levantar.-Sabe ela é meio estabanada.-Reviro os olhos.

-Olha como ta meu vestido!

-O que tem ele?-pergunto.

-Não é obvio!

-Não.-falo seca.

-Está todo amarrotado graças a você!

-Desculpa princesa eu adoraria ficar aqui ouvindo sua voz de taquara rachada mas tenho coisas mais importantes pra fazer...

-Dulce!-Poncho que antes só ouvia resolve interferir.-Me desculpa por ela...de novo.

-Tudo bem gatinho.Ah me esqueci sou Anahi,mas pode me chamar de Any.-disse rindo para Poncho.

-Ninguém te pergu...-sou interrompida.

-Poncho.-Diz sorrindo que um idiota.

-Poncho?Nome diferente...É estrangeiro?

-Não.-riu.-Na verdade meu nome é Alfonso,mas o pessoal me chama de Poncho.-O QUE??????????? Que pessoal? Só eu o chamo assim!-Ah essa é a Dulce.

-Nossa que engraçado.-disse rindo.

-O que é engraçado?-Já disse como odeio patricinhas?Bem EU ODEIO.

-Seu nome não tem nada a ver com você.Dulce...-riu.-Desde quando você é doce?

-Olha só garota...

-Parem!-Olhamos ao mesmo instante para Poncho.-Obrigado.

-Poncho temos que ir.O velhote já deve estar nos procurando.-olho pro lados.O bando de alunos que antes estavam aqui junto com seus professores havia desaparecido,nos deixando sozinhos.-Pra onde foi tudo mundo?

-Ora,ora.O que temos aqui.-falou um ser atrás de nós.Viro e vejo que era apenas o faxineiro.Poncho estava apavorado o que me fez rir.-Pelo visto hoje vou comida de sobra.-ele da solta uma risada,o que faz meu sorriso desaparecer.O que ele está falando?Que cara doido!Sinto um calafrio quando sua voz fina de velho começa a engrossar.

-O do que você ta falando?-disse Poncho.

O homem riu e da suas mãos cresceram garras.Seus olhos lembram o de uma serpente ou melhor eram.Seus tentes afiados como de um crocodilo e sua pela tinha escamas de diferentes cores.

-Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!-Any grita e corre em direção a saída.Claro que a sigo,sei lá só acho que não é uma boa ficar lá com o cara serpente.Mas ele foi mais rápidos e nos encurralou na parede.Poncho estava parado que nem um idiota.

-Vamos começar com a loirinha ou a ruivinha?-diz o cara serpente.

-A ruivinha por favor!-diz Any entre lágrimas.

Olhei para Poncho que não sabia o que fazer.

-Poncho sai daqui!Procura ajuda!-Ponho vai até a porta mas é  imobilizado pelo cara serpente.Como ele consegui ser tão rápido?

-Quietinho!-diz o monstro.-Por ser um menino malcriado vai ser o primeiro.-disse divertido.Olho para todos os lados em busca de algo que nos ajudassem.Encontro uma espada junto com estátuas dos deuses gregos.Corro a até ela e a pego.O que faz chamar atenção do monstro.-O que pensa que está fazendo garota?Há anos que um de vocês não me derrota!Porque acha que tem chances comigo.-riu.-Vem mostra o que sabe.-disse largando Poncho e indo em minha direção.Aponto a espada para ele.O que o fez rir.Ele avança em mim com um golpe.Caiu pra trás pego a espada rapidamente e tento acerta-lo,mas ele era muito rápido.Droga!Ate agora não entendi como um faxineiro pode virar um monstro comedor de adolescentes.Poncho atira um vaso nas costa do mesmo.Ele se vira e esse era o momento perfeito para um golpe final.Meu golpe final.Pego a espada e arranco sua cabeça,assim como matam as cobras.Mas em vez ter um corpo caído no chão sem cabeça havia ...

-Purpurina dourada?!-fala Any vindo em minha direção.

-Tudo bem...Alguém sabe o tava acontecendo aqui?-Diz Poncho.

-Talvez eu possa explicar.-uma voz atravessou a sala. 

-Senhor Adans?-Poncho e eu falamos juntos.Any fez uma cara de "Quem???".

-Sei que você devem estar entendendo nada,mas eu tenho as respostas.

-Otimo.Pode começar.-digo.

-Dulce,aqui é perigoso de mais.Se eu falar todo a verdade o cheiro de vocês ficará mais forte e logo um bando de criatura como essa estaram aqui.

-Do que você ta falando?-Any disse confusa.

-Tenho que leva-los para um lugar seguro e lá vocês entenderam toda a verdade.

-Que lugar é esse?-pergunta Poncho.

-Um acampamento.No caminho eu explico.

-Eu não vou com você!Nem te conheço!Você pode ser um estrupador ou um sequestrador...-Fala Any.

-Jamais faria algo de ruim a vocês.Mas vocês precisam saber de uma coisa.

-Que coisa?-pergunto. Ele começa a tirar o cinto e a calça.Perai a calça?!Ai não acredito nisso!Que nojo.Viro para o lado de jeito nenhum ia ver essa cena.

-Você ta maluco?-Pocho grita.

-Eu não acredito você é um...-Any é interrompida.

-Sátiro.

-um bode!-ela completa.

-Um bode?-me viro e dou de cara com meu professor com as calças arriadas e com pernas peludas de bode.

-Não sou um bode!Sou um sátiro.

-Tudo bem você é um sátiro!Mas por favor coloca essa calça.-disse Poncho.Sr.Adans as vestiu.

-Agora chega de papo.Precisamos ir para o acampamento.Venham comigo.-Disse e saiu.Olhei para Poncho que estava com cara de confuso.

-Vocês vão?-pergunta Any.Sinceramente faço tudo para não voltar ao internato até ir com meu professor bode para esse tal acampamento.

-Eu...Vou.-digo.Poncho me encarou e disse:

-Vamos nessa.-Com um sorriso sapeca nos labios.

Nós três seguiamos o Sr.Bode e paramos em frente ao estacionamento.Ele abriu o onibus que nos tinha levado do internato até o museu.

-E os outros alunos?Vai deixa-los?-disse Poncho.

-Sou um sátiro preciso fazer meu trabalho.

-E qual seria seu trabalho?-eu disse me sentando em um dos primeiros bancos. Ele fechou a porta do onibus e ligou o motor.

-Encontrar meio sangues e os levar em segurança ate o ...-é interrompido por Any.

-Meio sangues?O que é isso?-Ja tinhamos saido do museu e agora estavamos indo para estrada.

-Acho melhor não falar sobre isso agora.

-Claro.-revirei os olhos.

-Por que está em um internato então?-Pergunta Poncho para o sr.bode.

-Qual seria o melhor lugar para achar meio sangues?! Um colegio.

-Somos esse treco de meio sangue?-pergunto.

-Sim...

-Então porque não nos levou antes?-Poncho pergunta.

-Não era o momento adequado.E vocês estavam seguros.

-Claro,presos naquele lugar...-Desvio meu olhar para a janela,fico reparando a paisagem que logo muda de predios para um lugar cheio de árvores.

Depois de um longo tempo em silêncio,sr.Adans resolve falar:

-Chegamos.-Disse com um sorriso.

Meio Sangue Capítulo 1