Fanfic: Good To You | Tema: Rebelde, Ponny

No outro dia como combinado, Anahi e Alfonso sairam cedo para o hospital ver o pai dele. Alfonso vestia seu terno impecável pois iria trabalhar depois e Anahi estava vestida com um vestido longo e sandalhas rasteiras, o mais confortável para ela naquele período, a barriga estava cada vez maior e mais pesada, se carregar uma criança era complicado, imagine duas! Alfonso a ajudava andar e estava se adaptando a velocidade dela.

Não se demoraram muito por lá: Alfonso tinha medo que Anahi pegasse alguma doença já naquele estado de gravidez. A morena tentou argumentar, mas a mãe de Alfonso concordou então foi uma causa perdida. Sairam com uma promessa que assim que o pai de Alfonso saisse do hospital onde ficaria mais alguns dias apenas em observação, eles passariam alguns dias lá no "sitio" dos Herrera.

Alfonso deixou Anahi em casa e foi trabalhar, estava muito cansado porém tinha algumas coisa pra resolver, se tudo desse certo, voltaria para casa mais cedo. A verdade é que ele não conseguiu dormir depois do que aconteceu na noite passada, ter sentido o gosto de Anahi de novo, seu cheiro, sua pele tão próxima a ele, não tinha matado sua vontade e muito menos sua saudade, essa só aumentava. Até as 17:00 foi o máximo que Alfonso aguentou, ele massageou as temporas e bocejou antes de se levantar e finalmente ir pra casa.

- Oi, chegou mais cedo - Anahi falou assim que ele abriu a porta, mas não retirou a visão da televisão, subitamente uma vergonha se apoderou dela, talvez ela tivesse pensado muito no que ocorreu noite passada, onde poderia ter chegado... Malditos Hhormônios! Ficar jogada no sofá da sala era seu novo lugar favorito, ela tinha conseguido trabalhar até o quarto mês, mas agora era quase impossível, ainda mais depois daquela queda no banheiro.

- Sim, estava cansado - Alfonso deu um beijo rapido na testa dela, indo tomar banho e depois se jogou em sua cama, dormindo logo em seguida. Alguns minutos depois, Anahi foi atrás dele, Alfonso estava deitado de bruços, sem camisa, a expressão despreocupada, ressonando de leve. Ela pegou a toalha que ele tinha esquecido em cima da cama colocando estendida no banheiro, ela tinha voltado para o quarto quando o celular dele começou a tocar, seja quem for podia esperar. Anahi foi até onde estava colocando no silencioso, nada iria atrapalhar o sono dele.

- Marta - Anahi foi até a cozinha onde a empregada acabava de limpar - Sei que já ta na sua hora de ir embora, porém você poderia preparar um peixe, com purê? Alfonso gosta.

- Sem problemas dona Anahi, vou pedir pra comprarem e vou preparar - Marta era um senhorinha que já trabalhava ali a muito tempo, então nutria um carinho especial a seu patrão.

- E ah, só mais uma coisa, não importa quem ligue Alfonso não vai atender, tudo bem?

- Sim senhora - Alfonso acordou horas mais tarde muito melhor.

- Hum... Que cheiro bom é esse? - Alfonso disse entrando na cozinha apenas de vbermuda, a empregada já tinha ido embora e Anahi esquentava a comida.

- Um peixe - Anahi não deu muita atenção até ele parar bem atrás dela e a abraçar.

- Eu to com muita fome, então me diz que não foi você quem cozinhou pra eu poder comer - Anahi soltou um gritinho indiganda, virando e o enchendo de porrada no peito.

- Vai comer sozinho agora - Ela cruzou o braços, e por um instante eles perceberam como era a relação antiga deles, antes de tudo, quando eram apenas amigos. Acabou que Alfonso não comeu sozinho, Anahi estava com desejo de mariscos ultimamente, então não podia evitar. O jantar foi bastante agradável, riram, conversaram, e cada vez mais percebiam que os motivos que os impediam de estarem juntos, se perdiam cada vez mais.

Mais tarde quando Alfonso terminou de lavar a louça, ele foi até o quarto de Anahi dá boa noite a ela. Quando chegou, Anahi estava sentada encostada na costa da cama apenas de calcinha e sutiã passando um hidratante na barriga, estava tão concentrada que só depois de alguns minutos percebeu o olhar dele sob ela. Anahi continuou massageando a barriga sem tirar os olhos dele, e Alfonso percebeu que ainda sentia o mesmo desejo por ela, mesmo com a barriga já grande, a intensidade do olhar dele não passou despercebida por ela, que em questão de segundos já sentia os seios mais pesados e os mamilos doloridos, e o corpo todo reagiu em resposta.

- Você quer... hum... - Ela não sabia muito bem o que falar - Vim aqui, me ajudar com isso? - Alfonso logo concordou, já a alguns tempos tinha essa vontade mas ela nunca o chamou, então preferia não ter motivos para discutir. Mas aquilo era diferente, ela que estava o chamando e ele não iria recusar. Anahi deu espaço pra que ele sentasse atrás dela que o acolheu entre suas pernas, e ela se enconstou no peito dele.

Alfonso colocou um pouco do creme nas mãos, e começou a passar em uma carícia suave: tinha medo de apertar forte demais e machucá-la ou machucar os bebês. Anahi deu um pequeno suspiro e se encostou mais a ele, o suspiro se transformou em um gemido baixo quando ele retirou o cabelo dela que estava colado em seu pescoço, depositando um pequeno beijo ali.

- Faz muito tempo, não? - Alfonso sussurrou mordendo o lobulo da orelha dela em seguida. Como resposta, Anahi levou uma mão atrás até o cabelo dele, virando o rosto de lado o suficiente para trazer a boca dele até a sua em um beijo .

- Muito tempo - Ela murmurou ainda colada a ele, depois daquele beijo explosivo, não foi lento, não foi calmo, foi melhor, foi perfeito, foi do jeito que ambos precisavam. Alfonso estava um pouco receoso de ir além, porém Anahi pegou a mão dele que a segurava na barriga e a outra que apertava sua coxa levando até seus seios. Não precisou de mais incentivos. Ele os apertava do jeito que ela queria, descendo seus beijos pelo pescoço dela, ora mordendo, ora chupando, com certeza deixaria uma marca ali mais tarde, nada que importasse agora. Anahi ainda acariciava o pé do cabelo dele, puxando mais forte quando as caricias ficavam melhores.

Alfonso retirou o sutiã de fecho frontal que ela usava, e ele prendeu um gemido só de olhar, parecia muito maiores do que era antes, ela estava sensível então ele teve calma. Ele sabia que os seios eram um dos pontos mais sensíveis dela, então ele cuidou para que aquilo fosse muito bom, ele apertou com cuidado porém firme, os dedos acariciando os mamilos, prendendo entre os dedos.

- Amor... - Anahi gemeu - podemos ir mais rapido, por favor? - Ela mordeu o maxilar dele.

- Como você quiser - Alfonso deixou escapar um sorriso safado, e ela teria o acompanhado se as mãos dele não tivessem ultrapassado os limites da sua calcinha encontrando a já totalmente molhada para ele. Os gemidos dela quase se tranformavam em gritos tamanho a intensidade do que ela sentia quando ele introduziu apenas um dedo dentro dela, sabia que ela não tinha tido relações sexuais em algum tempo então estava querendo ir com calma para que ela aproveitasse ao máximo. Logo um segundo dedo se juntou e a velocidade aumentou, ela tinha a cabeça jogada no ombro dele e totalmente aberta a suas carícias.

Anahi abaixou uma das mãos chegando até o membro dele, apertando e ele gemeu alto no ouvido dela, Anahi o adorava ver entregue a ela. Alfonso saiu de trás dela tirando sua bermuda e ela o empurrou na cama com certa violência sorrindo. Não queria mais preliminares. Queria ele, e queria agora.

Ela tirou a calcinha e subiu em cima dele posicionando sua intimidade em cima do membro dele totalmente ereto.

- Com calma, devagar - Alfonso a segurou pela cintura ditando o ritimo, quando aos poucos ela foi sentando em cima dele, ela segurou o membro dele usando para se mastrubar durante algum tempo, logo então deslizando aos poucos, centimetro por centimento, aquele sentimento bom de ser totalmente preenchida. Logo assumiram velocidade, os dois deixavam os gemidos vim, altos, sem nem importar, não tinha ninguém que pudesse ouvir mesmo.

Anahi se apoiava no peito dele enquanto ele apertava sua cintura, ela rebolada deixando os dois a ponto do orgasmo. Mais algumas estocadas depois Anahi fechou os olhos suspirando enquanto chegava ao ponto alto do prazer, os orgasmo desa desencadeou o dele que apertou a perna dela com certa força. Ela saiu de cima dele, deitando no peito dele, alguns minutos depois Anahi o olhou e sorriu.

- Eu não quero ser chato mas acho que devemos ter aquela conversa agora - Alfonso acariciou o rosto dela e ela suspirou.

- Sim, concordo - Anahi sentou e ele a acompanhou.

- Pra começar, não aconteceu nada aquele dia, tudo foi um terrível engano, mas também não te culpo, você chegou em um momento que se fosse ao contrario eu também pensaria o mesmo - Ele segurou as mãos dela - Eu sei que as minhas crises de ciumes sempre te irritavam e que muita das vezes eu só errava, era uma merda atrás da outra, mas porra* Anahi, eu te amo muito.

- Você sabe que agora vamos ter que ser diferente, não apenas por nós mesmos, nossa relação precisa encontrar um bom rumo, agora mais do que nunca. Eu também amo você e admito que deveria ter te escutado, eu deveria saber que você nunca faria algo assim comigo. Nós precisamos dar certo.

- E nós vamos - Alfonso confirmou, sério - Eu vou fazer de tudo pra que seja assim. Dessa vez, de verdade, eu só quero te pedir que quando eu fizer algo que você não goste, você me avise, dê algum sinal, as vezes eu nem percebo o que faço, eu vou tentar mas não vai ser fácil, eu preciso que você me ajude e não venha com quatro pedras na mão pra cima de mim. Porque eu vou fazer merda*, eu vou estragar as coisas, mas eu te amo mais do que tudo na vida. Eu espero de coração que isso seja o suficiente - Algumas lagrimas já caiam livremente pelo rosto de Anahi e ele prontamente as enxugou.

- Eu preciso disso, entende? Eu preciso ter você pro resto da minha vida. Esse tempo que a gente passou longe, eu quase morri... - Alfonso a abraçou, beijando-lhe a testa - Não me deixa mais ir.

- Nunca - Essa não era apenas uma resposta qualquer. Era uma promessa.